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Brasil: Um País De Grande Diversidade E Desigualdade Que Gera Muita Violência

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Por:   •  27/5/2013  •  1.642 Palavras (7 Páginas)  •  1.154 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 HOMOFOBIA E DIVERSIDADE SEXUAL 4

2.1.1 Conceito de Homofobia 4

2.1.1.1 Como o Brasil vem reagindo a questão da Homofobia e Diversidade Sexual?............. 4

2.1.1.1.1 Lutas e Movimentos das LGBT' no Brasil.....................................................6

3 CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

O Brasil é um país de grande diversidade cultural, social e econômica. Isso ocorre devido à mistura de raças em sua colonização. Eram brancos, negros, mulatos e índios, onde cada um trouxe sua cultura, seus costumes e sua religião. Por isso somos considerados como um país mestiço. As diferenças de cor, classe social, etnia, costumes, religião, tornaram-se motivos de preconceitos para os que se sentiam superiores nesses sentidos, por isso temos essa grande desigualdade até nos dias atuais.

Desde o princípio o nosso país sofre com a desigualdade e a diversidade. O preconceito, a descriminação, a exclusão, a violência são as causas principais encontradas devido à diversidade e a desigualdade. A má distribuição de renda, a falta de empregos, a falta de uma boa formação profissional para a grande maioria dos brasileiros, a falta de políticas publicas voltadas para os grupos menos favoráveis, os poucos debates sobre a questão de gênero, raça/etnia e orientação sexual, tornam ainda mais graves o problema da exclusão social no Brasil. Essas dessemelhanças entre esses grupos são os principais motivos para os vários tipos de preconceito e que gera grande violência dentro da sociedade.

O Brasil teve um grande avanço nos últimos dez anos na redução da desigualdade social, mas ainda há uma grande exclusão social que, para especialistas, é possível melhorar muito.

Observando que a desigualdade, preconceito e a violência não vêm apenas da questão financeira, o Brasil precisa e deve mudar também a realidade em outros aspectos que registram muitos casos de preconceito e gera violência entre indivíduos.

Vamos, nesse texto, procurar entender o porquê da grande exclusão, discriminação, preconceito e violência sofrida por pessoas que tem uma orientação sexual considerada pela maioria como diferente.

2 DESENVOLVIMENTO

Vamos, nesse texto, procurar entender o porquê da grande exclusão, discriminação, preconceito e violência sofrida por pessoas que tem uma orientação sexual considerada pela maioria como diferente.

2.1 HOMOFOBIA E DIVERSIDADE SEXUAL

A homofobia vem desde a idade média quando a Igreja católica começou a dominar o mundo e começou a condenar qualquer tipo de relação de homossexuais. As pessoas que tinham uma opção sexual diferente eram perseguidos, capturados e condenados. Desde então, os homossexuais não tiveram paz e durante décadas foram postos à margem da sociedade e da vida publica. Durante a guerra mundial os homossexuais eram capturados pelos soldados nazistas e levados para o campo de guerra , no intuito de que eles não sobreviveriam, prevalecendo assim, as práticas homofóbicas.

2.1.1 Conceito de Homofobia

Foi criado em 1971 pelo psicólogo George Neinberg e significa a rejeição ou preconceito contra homossexuais. E vista como uma atitude de colocar o homossexual como inferior ou anormal. O medo dos homossexuais é irracional e motivado por uma sociedade que ainda vive a mercê do preconceito.

O pensamento homofóbico, segundo estudiosos, tem os mesmos princípios e motivos do racismo que são condenados por pessoas que não conseguem aceitar as pessoas consideradas diferentes.

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2.1.1.1 Como o Brasil vem reagindo a homofobia e a diversidade sexual?

No Brasil, nos últimos anos, a homofobia está sendo um dos assuntos mais polêmicos e discutidos pela população, em redes sociais, televisão, revistas, jornais, entre outros. A homofobia também é um dos maiores motivos de registro de violência e, até mesmo, assassinatos.

Em uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abromo, no ano de 2008, mostra que 99% dos brasileiros tem preconceitos contra as pessoas LGBTs( lésbicas, gays, bissexual, travestis e transexuais). Na pesquisa mostrou também que os brasileiros se sentem mais a vontade para assumirem seus preconceitos contra as LGBT de que contra outros grupos tendo como minoria.

Nos últimos 20 anos, quase 3 mil homossexuais foram executados no Brasil, vitimas da discriminação e da violência causadas pela homofobia.

A incapacidade do ser humano aceitar as pessoas consideradas diferentes, no caso as LGBT’s, são as causas principais da homofobia, e as consequências são desde os gestos obscenos, insultos, piadas sem graça para ridicularizar a classe, agressão física e psicológica e, até mesmo, assassinatos.

Apesar do Supremo Tribunal Federal ter reconhecido, em 2011, a legalidade da união estável entre pessoas do mesmo sexo, os homossexuais não deixaram de sofrerem abusos violentos.

Muitos comportamentos homofóbicos surgem também, justamente, contra os direitos das LGBTs. Os preconceituosos não querem aceitar que essa classe tenham os mesmo direitos que as outras classes. Isso nos faz compreender que há dois lados ou dois tipos de preconceitos: de um lado a questão afetiva, a rejeição contra o homossexual em si; do outro lado, a dimensão cultural que trata a homossexualidade como fenômeno e não como individuo.

Nos últimos anos foram registradas muitas práticas de preconceito e homofobia que vem repercutindo muito na mídia. Uma das mais polêmicas veio do pastor e deputado, Marco Feliciano, que postou em uma rede social o seguinte: “A maldição que Noé lança ao seu neto, Canaã, respinga sobre o continente africano, daí a fome, pestes, guerra étnicas!”, demonstrando assim seu preconceito racista. Em outra ocasião o pastou mostrou seu lado homofóbico, postando: “A podridão dos sentimentos homoafetivos levam ao ódio, ao crime e a rejeição!”. O pastor ainda tratou a homossexualidade como uma doença que deveria ser tratada, ao defender, em um debate no plenário, os tratamentos da “cura gay”.

Essas declarações geraram muitos protestos entre ativistas de direitos

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