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DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E VIOLÊNCIA RELACIONADA À QUESTÃO DA HOMOFOBIA E DIVERSIDADE SEXUAL.

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Por:   •  3/5/2014  •  1.065 Palavras (5 Páginas)  •  1.573 Visualizações

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DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E VIOLÊNCIA RELACIONADA À QUESTÃO DA HOMOFOBIA E DIVERSIDADE SEXUAL.

1 INTRODUÇÃO

O referido trabalho tem como tema a diversidade, desigualdade e violência relacionada à questão da homofobia e diversidade Sexual. A homossexualidade é um tema bastante complexo a ser abordado quando relacionado à sexualidade as questões de sexualidade transcendem as relações sociais, aos padrões de representação de gênero e de organizações familiares, pois vivemos em uma sociedade cheia de contradições, preconceitos e desigualdades. Muitas vezes estamos mergulhados em uma percepção superficial acerca destes desafios e reproduzimos cotidianamente preconceitos comuns.

2 DESENVOLVIMENTO

Diante de tantos preconceitos, dentre um destacamos a Homofobia, como palavra grega fobia (medo) com o prefixo homo (igual), caracteriza o medo e o resultante desprezo pelos homossexuais que alguns indivíduos sentem. Homofobia é “a discriminação contra as pessoas que mostram, ou a quem se atribui, algumas qualidades (ou defeitos) atribuídos ao outro gênero” (WELZER-LANG).

Historicamente, a sexualidade humana teve como parâmetro a heterossexualidade como norma. Isso resultou na consolidação de diferentes modalidades de preconceito e, conseqüentemente, na imposição e naturalização da invisibilidade das práticas afetivo-sexuais entre pessoas do mesmo sexo. Na Grécia, por exemplo, as relações homossexuais eram muito comuns e vistas como reforços para laços afetivos e intelectuais entre cidadãos.

Numa sociedade em que não é apenas heterossexual, ou seja, a heterossexualidade é instituída como padrão, valores e norma, e, naturalmente apresenta-se como expressão identitária e sexual. A desigualdade social se dava desde o Brasil Colônia, em que Portugal captava os recursos sucedidos do próprio Brasil, administrados por pessoas designadas pela coroa, cuja relação de desigualdade dava-se entre os senhores e os escravos.

Na verdade, a história do homem e a inúmeras denominações que foram usadas para identificar a homossexualidade, legitimam o caráter preconceituoso de nossa sociedade. Assim, a homofobia costuma ser vista como um conjunto de emoções negativas (aversão, desprezo, ódio, desconfiança, desconforto ou medo) em relação a homossexuais. Deste modo, a homofobia vai além dos sentimentos individuais trata-se de preconceito, violência contra as pessoas, discriminação, expressões de gênero e de identidades.

Desde os primórdios do processo de desenvolvimento brasileiro, que o crescimento econômico tem gerado condições extremas de desigualdades espaciais e sociais, que se manifestam entre regiões, estados, meio rurais e o meio urbano, entre centro e periferia entre as raças e sexo. Essa disparidade econômica se reflete especialmente sobre a qualidade de vida da população: a expectativa de vida, mortalidade infantil e analfabetismo.

Discriminação é uma atitude ou uma ação que objetiva diferenciar, distinguir e em geral, prejudicar um grupo tendo por base idéias preconceituosas. A homofobia é influenciada por diversas características sociais historicamente construídas, a religião, a forma de governo e a organização social são alguns dos fatores que podem motivar a discriminação.

A exclusão social tem sido tratada no Brasil a partir de um enfoque relacionado à restrição de renda, definidas linhas de pobreza e a partir de então estruturados programas de transferência de renda, que muitas vezes desconsideram a realidade mais ampla do mercado de trabalho e da exclusão social. Depois de alguns anos os primeiros esforços de busca da relação entre as carências sociais e econômicas e a presença da violência, pouco parece ter mudado.

As desigualdades sociais não são ocasionais, e sim produzidas por um conjunto de relações que envolvem as esferas da vida social. Na economia existem relações que levam a exploração do trabalho e a concentração da riqueza nas mãos de poucos. Sendo perseguidos eles não se expõem, nem se informam sobre como se prevenir de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), e não têm a devida orientação.

As desigualdades sociais são enormes, e os custos que a maioria da população tem de pagar são muito altos onde o preconceito pode se apresentar através de insultos verbais, difamação, mímicas e gestos obscenos, que podem ser implícitos ou explícitos, podendo ocorrer em diversos ambientes, como: no seio familiar, no ambiente de trabalho, na política, na escola, nas campanhas publicitárias, na sociedade como um todo.

Sendo perseguidos eles não se expõem, nem se informam sobre como se prevenir de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), e não têm a devida orientação. Como se já não bastasse à humilhação e a discriminação, a saúde fica em segundo plano e muitos são discriminados na própria casa, onde não são aceitos pelos pais, que

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