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A desigualdade, a diversidade e a violência na sociedade do Brasil

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Por:   •  6/10/2013  •  Projeto de pesquisa  •  2.753 Palavras (12 Páginas)  •  478 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

A QUESTÃO DOS AFRODESCENDENTES

Desigualdade, Diversidade E Violência Na Sociedade Brasileira

Itú

2013

A QUESTÃO DOS AFRODESCENDENTES

Desigualdade, Diversidade E Violência Na Sociedade Brasileira

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Formação Social, Política e Econômica do Brasil.

Itú

2013

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO 3

2.A QUESTÃO DOS AFRODESCENDENTES 4

3. Desigualdade, Diversidade e Violência Na Sociedade Brasileira...4

3.1.“LEI ÁUREA” A ABOLIÇÃO 4

3.2.O AFRODESCENDENTE E O MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL DE HOJE 5

3.3.OS AFRODESCENDENTES E A EDUCAÇÃO...........................................6

3.4.A VIOLÊNCIA CONTRA O AFRODESCENDENTE....................................7

3.5.O PRECONCEITO.......................................................................................8

3.6.A MULHER AFRODESCENDENTE............................................................8

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................11

5. REFERÊNCIAS......................................................................................................12

1. INTRODUÇÃO

A partir do capitalismo o negro, permanecia desempregado por não possuir qualificação, passou a ser utilizado em serviços que exigiam mão de obra pesada, de escravo, o negro passou a ser assalariado, mas não ascende socialmente, como os brancos. A qualificação era imprescindível no regime capitalista e, por apresentar mais procura do que oferta, o mercado de trabalho era seletivo, estando os negros em último lugar na ordem de preferência. Esta tendência continua, ainda, nos dias de hoje. Os negros, em sua grande maioria, continuam sem vez e sem voz, em trabalhos mais pesados.

2. A QUESTÃO DOS AFRODESCENDENTES

3.1 “LEI ÁUREA” A ABOLIÇÃO

Em 13 de maio de 1988, foi extinta a escravidão no Brasil, mas os negros, foram as grandes vítimas desse regime, sofrendo terríveis agonias, em busca da libertação da horrível escravidão que lhes foi imposta. Durante os três primeiros séculos de história de nosso país, foram trazidos para cá, como escravos, mais de três milhões de africanos, os quais, através da força do seu trabalho, acumularam riquezas que hoje formam o patrimônio das atuais elites econômicas brasileiras. Só depois de 100 anos do fim da escravidão, e mais de 400 anos de luta do povo negro, é que este País se propõe a pensar e elaborar políticas públicas para valorização dos descendentes de africanos escravizados no Brasil.

Nesta época, o trabalho assalariado já despontava como o mais adequado à sociedade industrial em formação. Os negros, que até então não tinham outro trabalho a não ser o braçal se viram, sem labor ou onde morar, pois nas terras do antigo senhor de escravos não era mais possível morar. Ao mesmo tempo, à mão de obra imigrante, de pessoas vindas da Europa, fez com que os negros fossem negligenciados e, em sua grande maioria, marginalizados, sem trabalho e sem acesso à escola, refugiados em quilombos ou mocambos, os negros foram declarados livres e, após a alegria inicial, descobriram-se sem teto, trabalho e meios de sobrevivência, a vida toda, eles trabalhavam para seus senhores, nunca para si, recebendo um mínimo para sua subsistência. Com o fim da escravidão, não ocorreu aos abolicionistas à necessidade de garantir-lhes meios para sua sobrevivência nem a posse da terra para sua fixação. Favorecidos de um lado, a marginalização dos negros não acabou, apenas, “mudou de roupagem”, sua discriminação ganhou outra perspectiva: o esquecimento.

Desde que se tornou uma “esperança” mundial em tempos passados, o País acolheu diversas raças e culturas que aqui depositaram sua confiança, sonhos e expectativas. Hoje possui uma formação populacional heterogênea em índices não experimentados por nenhuma outra nação, o que faz dele, um lugar especial e a prova viva de que é possível viver em harmonia étnica e cultural em meio a um oceano de miscigenação. Não se pode negar que o cenário nacional encontra-se livre de antecedentes envolvendo atentados à bomba contra templos religiosos ou grupos racistas radicais como se vê em países como Estados Unidos, França e Alemanha. O povo brasileiro, em toda a sua diversificação, é um povo uno, uma raça só oriunda de diversas outras raças.

3.2 O AFRODESCENDENTE E O MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL DE HOJE

O passado escravista registrou no inconsciente coletivo a noção de inferioridade do negro, criando um preconceito, que se manifesta de diferentes formas nos dias de hoje. E isto atingiu também muitos negros, que se sentem inferiores em relação à sua condição, chegando a abominar a sua própria cor, valorizando a cultura branca como padrão ideal, os negros continuam sendo um dos setores mais pobres e sofridos da sociedade brasileira. Deles foi tirada a liberdade, dificultada a conservação de sua cultura e memória e, até hoje, não foi restituída a condição de plena cidadania.

Estudos da Fundação SEADE revelam que, em 1996, havia o

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