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CARNAVAL NO BRASIL

Tese: CARNAVAL NO BRASIL. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/2/2015  •  Tese  •  1.275 Palavras (6 Páginas)  •  269 Visualizações

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INTRODUÇÃO

ORIGEM

No ano 590 d.C., o papa Gregório incorporou o Carnaval ao calendário das festas cristãs. Sabendo que a Quaresma é um período de quarenta dias de jejum e santificação entre a quarta-feira de cinzas e a páscoa, o Carnaval foi oficializado como uma festa que se realiza antes da Quaresma. Devido ao fato de que, no período seguinte, o católico não poderia comer carne, tudo seria consumido nos dias antecedentes, mesmo porque não existiam geladeiras para que pudessem guardá-la. Então, era uma espécie de “despedida da carne”. Em latim, a festa era chamada “carne vale”, que significa “adeus à carne”.

As pessoas comiam carne até vomitar e bebiam até cair. Antes da santificação da Quaresma, as pessoas se entregavam também à liberação geral dos costumes, cometendo todo tipo de pecados, principalmente sexuais.

Na Quarta-Feira de Cinzas, os fiéis iam à igreja católica (e muitos ainda vão) para receberem um pouco de cinza na testa, enquanto ouviam o padre dizer em latim: “Memento homo, quia pulvis es, et in pulverem reverteris” (Lembra-te homem, que tu és pó e ao pó voltarás).

CARNAVAL NO BRASIL

Os portugueses trouxeram o Carnaval para o Brasil no século 16. Aqui, os festejos foram incrementados com o samba, o frevo, o maracatu e, recentemente, com o axé e o funk. Embora não seja uma festa originalmente brasileira, o Brasil o abraçou e o adotou de tal forma, que hoje é conhecido como “o país do Carnaval”. A festa tornou-se uma das principais atrações turísticas da nação, movimentando uma indústria milionária todos os anos.

O carnaval no Estado de Pernambuco - carnaval de Olinda.

História - A história do carnaval de Olinda se confunde com a história da folia no Recife, capital de Pernambuco. A configuração atual do carnaval de Pernambuco é relativamente recente, que foi marcado pelo surgimento de agremiações como o Clube Carnavalesco Misto Lenhadores (1907), e o Clube Carnavalesco Misto Vassourinhas (1912) - ambos ainda presentes nos carnavais da atualidade.

O carnaval de Olinda, especificamente, preserva as tradições da folia pernambucana. Todos os anos, pelas ruas e ladeiras da Cidade Alta desfilam centenas de agremiações carnavalescas e tipos populares, que mantêm vivas as genuínas raízes da mais popular festa do Brasil. São clubes de frevo, troças, blocos, maracatus, caboclinhos, afoxés, cujas manifestações traduzem a mistura dos costumes e tradições de brancos, negros e índios, base da formação da cultura brasileira.

O carnaval é aberto a todos; não existe cobrança de ingressos ou necessidade de abadás. Desde cedo, crianças são trazidas pelos pais para participar da festa; de outro lado, pessoas da terceira idade retornam à juventude e também caem na folia. Em Olinda, os festejos são protagonizados pelo povo.

Não existem sambódromos na cidade: todas as ruas são tomadas pelo povo. Não há trios elétricos em Olinda: a animação e o ritmo são mantidos pelos populares, que formam grupos de todos os matizes, com variados instrumentos e tocando as músicas que desejarem.

Não há programação no carnaval de Olinda: há apenas um dia para começar e outro para terminar; há blocos que ficam até tarde da noite, outros que saem no começo da manhã. Considerado o maior bloco do mundo, o Galo da Madrugada arrasta 1,5 milhão de pessoas para o centro do Recife. Fonte: nova escola gente que educa.

O Carnaval de Salvador.

1950, com dois caras de Salvador, um velho Ford 1929 e a vontade de levar a música para onde quer que conseguissem e, com isso fazer o Carnaval em Salvador ganhar fama mundial.

A dupla era Dodô e Osmar, com seu hibrido agudo entre um cavaquinho e um bandolim, que, posteriormente ficou sendo conhecido como “pau-elétrico” (e logo “guitarra-baiana”), com eles nascia o verdadeiro Carnaval de Salvador e seu “trio-elétrico” (na verdade ainda uma dupla, só mudando de nomenclatura com a chegada de Aragão e seu “Triolim”, uma espécie de violão tenor). Não é exagero dizer que depois disso o carnaval nunca mais foi o mesmo, tanto aqui quanto no mundo.

O resultado, um punhado de foliões seguindo esse carro conversível que passeava pelas ruas no domingo de carnaval em Salvador com alto-falantes, esses caras tocando seus instrumentos e muita música. É lógico que em pouco tempo a evolução chegou ao que hoje todos conhecem como trio-elétrico e o punhado de foliões se transformou realmente em multidões, mas talvez a revolução estivesse só no começo.

Enquanto os anos 70 chegaram aos trios-elétricos com a influência de diversos blocos afros como o “Ilê Ayiê” e afoxé como o “Badauê”, foram os artistas que cresceram escutando e tocando nos carnavais de Salvador que uma década depois, ao começarem a compor suas próprias músicas, que se criava o Axé, o talvez mais popular dos gêneros musicais brasileiros depois do samba.

Os ritmos, as cores e a energia sobre os trios culminaram no “Fricote” de Luiz Caldas em 1985 e, depois de muito tempo tomado pelas músicas estrangeiras, as rádios populares do Brasil podiam, mais uma vez, tocar os artistas nacionais.

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