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COMPARAÇÃO DE éPOCAS

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Por:   •  8/11/2013  •  729 Palavras (3 Páginas)  •  276 Visualizações

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Decorrências dos Fenômenos Históricos Pesquisados: Fatos que Devem ser Apropriados para Compor o Protótipo

A comparação dos diferentes momentos que fizeram a História demonstram que o conceito de emprego foi uma invenção que ocorreu há aproximadamente dois séculos e meio, tendo seu berço na Inglaterra. A comparação com épocas anteriores indica que havia o conceito de trabalho e de ocupação. Também que a forma de organização não era regida pelos valores da moderna burocracia. Para efeito comparativo, esquematizam-se os principais fenômenos associados à empregabilidade, emprego, ocupação e trabalho, no decorrer dos diversos momentos da História. O raciocínio que decorre da comparação entre os conceitos e os fenômenos históricos que lhe são associados oferece as bases para o entendimento da empregabilidade e da transformação organizacional, cuja aplicabilidade, como se evidenciou durante a discussão sobre os limites, faz-se necessária nos espaços de produção de serviços bancários em empresas públicas, no contexto atual.

Quadro 5: Resgate Histórico

Categorias

Períodos históricos

Antiguidade Clássica

Idade

Média

Idade

Moderna

Fontes de riqueza

Terra

Propriedades

Capital / Trabalho/Natureza

Principais entendimentos

de trabalho

Atividade do escravo que perdeu a liberdade

Castigo, sofrimento (negativo)

Obrigação, dispêndio de energia, fonte de alienação, meio de distribuir riqueza

Tipo de organização

Oikos

Feudal / Cooperações

Organização burocrática

Ser humano

Servo da natureza – livre ou escravo

Servo de Deus – igualdade entre si e irmão da natureza

Ente do mercado consumidor

Trabalho

Escravo

Escravo / Artesão

Confunde-se com emprego

Ocupação

Homem livre / Cidadão

Homem livre

Confunde-se com emprego

Emprego

Inexistente

Inexistente

Divisão do trabalho / Trabalho assalariado

Elaborado por MENEGASSO, M. E. (1998) a partir dos fundamentos teóricos discutidos pelos autores citados.

Deste quadro, é necessário apropriar-se, para o protótipo, da concepção de ser humano; dos tipos de organização e dos principais entendimentos de trabalho, ocupação e emprego.

Quanto à concepção de ser humano, migrou-se de servo da natureza a consumidor. O tipo de organização era o oikos ou organização doméstica, com controle e violência, passando-se à organização burocrática, entendida esta como um espaço em que se exerce sempre algum nível de coercitividade, em que se tolhe, de alguma forma, o poder de escolha humana, portanto se perde a liberdade. O entendimento que se tinha na Antiguidade era que o trabalho era próprio de quem havia perdido a liberdade, de quem era escravo; na Idade Média, era de castigo e sofrimento, situação de escravo e artesão; e, na Modernidade, de dispêndio de energia, fonte de alienação e sofrimento, aqui o trabalho passou a se confundir com emprego. Já a ocupação humana sempre foi entendida com uma atividade livre, em que se pudesse exercer o poder de escolha, só na Idade Moderna se confundiu o conceito de ocupação com o de emprego. Como se viu, os dois conceitos não são totalmente compatíveis. Finalmente, o emprego é uma condição que não existiu na Antiguidade Clássica

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