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COMUNICAÇAO - TRABALHO

Por:   •  4/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  292 Palavras (2 Páginas)  •  94 Visualizações

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Como vimos no conteúdo da Unidade 1, o preconceito linguístico se manifesta quando comparamos a norma culta a variações linguísticas (diatópica, diastrática ou diafásica) e julgamos a segunda, de maneira descontextualizada, como inferior, feia ou errada em relação à primeira.

 

“Saudosa Maloca”, “Samba do Arnesto” e “Tiro ao Álvaro”, algumas das mais famosas composições de Adoniran Barbosa (1910-82), apresentam uma forma peculiar de linguagem usada, principalmente, por imigrantes italianos e seus descendentes diretos na cidade de São Paulo em meados do século XX.

 

As músicas do compositor chegaram a ser recusadas por gravadoras devido aos “erros gramaticais” e causaram desconforto quando foram lançadas. Hoje, Adoniram é reconhecido como um compositor que captou o ambiente de sua época e apresentou esse mundo à arte e ao público.

 

Abaixo, escute “Tiro ao Álvaro”.

 

Caso queira saber mais sobre a relação entre o preceito linguístico e a obra de Adoniran Barbosa, clique aqui.

 

Atividade dissertativa

 

Elabore um texto, com o mínimo de 500 caracteres, relacionando trechos da obra de Adoniran Barbosa ao preconceito linguístico. Depois, exponha e exemplifique como isso ainda pode ser percebido nas relações cotidianas.

O Adorivan Barbosa provocou sua geração com sua genealidade. Sambista tipicamente paulistano, copiou a linguagem comum do subúrbio da época na sua canção, utilizou palavras do como frechada, táubua, automóver, revorver, tiro ao Álvaro.

As variantes linguísticas na letra da música Tiro ao Álvaro se encaixam no contexto.

Podemos destacar o preconceito linguístico que é uma forma de preconceito social. Na canção o autor não utilizou a linguagem formal e sim a linguagem do meio em que convivia e diversas culturas.

Segundo Bagno não existe uma forma certa ou feio dos usos da língua e que o preconceito linguístico, gerado pela ideia de que existe uma única língua correta (baseada na gramática tradicional), colabora com a prática da exclusão social.

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