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CONTEXTO EMPRESARIAL

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Por:   •  1/10/2013  •  1.620 Palavras (7 Páginas)  •  330 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho relata o contexto empresarial, mais concretamente sobre as várias mudanças da contabilidade, trazendo pensamentos de diversos autores em relação ao conceito da administração, do patrimônio, das fontes de recursos de uma entidade, da microeconomia e da importância que a contabilidade tem como ferramenta de informação para a responsabilidade social.

O trabalho tem como objetivo, levar o leitor a ter uma visão mais ampla da história, e do que realmente é a contabilidade, o que ela estuda e qual é o seu verdadeiro propósito no mercado financeiro.

Está organizado em cinco capítulos. O primeiro capitulo abordará as funções administrativas e as suas mudanças ao longo do tempo, essa função foi desenvolvida por Henri Fayol e tem como objetivo levar a empresa a ter o planejamento, a organização, a direção, a coordenação e o controle como base da entidade. No capitulo dois será abordado o conceito do patrimônio, este é um tema de grande importância, pois o patrimônio o objeto de estudo da contabilidade. Seguimos então para o terceiro capitulo que relata as fontes de origens de uma empresa, o capital que é investido na entidade, ou seja o capital social, e o capital de terceiros, que são as dividas da empresa. Já o capitulo quatro traz como tema a microeconomia, a análise do mercado e o equilíbrio do mesmo, mostrando que para que isso seja possível é necessário que seja em mesma proporção a demanda e a oferta, finalizando o capitulo as estruturas de mercado. Chegamos assim ao quinto e ultimo capitulo reforçando a importância da contabilidade social como ferramenta de informação para a responsabilidade social.

A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, enriquecida com os pensamentos de diferentes autores.

2 DESENVOLVIMENTO

Ao longo do tempo diversas teorias a cerca administração foram sendo desenvolvidas, devido à necessidade das organizações em buscarem novas estratégias para enfrentar as mudanças que acontecem no contexto sócio, político e econômico em que elas estão inseridas.

De acordo com Jucélio Paiva (2011, p. 12), "Administrar é o processo de dirigir ações que utilizam recursos para atingir objetivos. Embora seja importante em qualquer escala de aplicação de recursos, a principal razão para o estudo da Administração é seu impacto sobre o desempenho das organizações. É a forma como são administradas que torna as organizações mais ou menos capazes de utilizar corretamente seus recursos para atingir os objetivos corretos".

2.1 FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS – TEÓRICO QUE DESENVOLVEU

Henri Fayol nasceu em 1841, de família abastada, e ainda jovem empregou-se na empresa mineradora S.A. Commentry-Fourchambaulte e em pouco tempo alcançou a posição de diretor-geral. Fayol encarava os problemas organizacionais a partir da ótica do nível diretivo. Seus conceitos gerenciais, testados no correr dos anos foram estruturados em uma teoria gerencial do caráter abrangente, publicada na França em 1916, chamada Administração Industrial e geral. A publicação do livro foi um marco na história do pensamento gerencial. Fayol foi o primeiro a salientar a necessidade de que o pensamento gerencial passasse, a ser objeto de sistema de ensino.

Henri Fayol definiu seis grupos de operações que poderiam ser encontrados em toda empresa econômica, entre eles se encontra o grupo das funções administrativas, assim descrito por Ferreira et al. (2006, p. 59, grifo nosso): “Função administrativa – Caberia a essa função a integração das outras cinco funções. Para Fayol, nenhuma das outras tem incumbência de formular o programa de ação geral da empresa, de constituir o seu corpo social e coordenar os esforços das diversas áreas e setores. Essa tarefa caberia à função administrativa.”

A função administrativa se divide em cinco elementos básicos, que são: planejamento, organização, direção, coordenação e controle.

“Administrar é prever, organizar, comandar, coordenar e controlar, prever é perscrutar o futuro e traçar o programa de ação; organizar é constituir o duplo organismo, material e social, da empresa; comandar e dirigir o pessoal; coordenar é ligar, unir e harmonizar todos os atos e esforços; controlar é velar para que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.” (Silva 2010, p.31).

2.2 PRINCIPAIS MUDANÇAS AO LONGO DO TEMPO

Embora a administração tenha surgido como ciência somente no século XX, encontramos na Antiguidade obras que demonstram a utilização de estruturas organizadas para sua execução, como as pirâmides do Egito, as cidades, e a administração de impérios, como o Império Romano.

Se analisarmos o contexto histórico, vamos encontrar fatos que justificam essa demora na sistematização das práticas de administração. Na Antiguidade existia um preconceito em relação ao trabalho, que era vinculada à atividade escrava. A própria palavra trabalho tem sua origem ligada a um instrumento utilizado para torturar os escravos, que em latim era chamado de “tripaliu”, pois era formado por três (tri) paus (paliu).

A idéia de que o campo material era destinado aos escravos e o intelectual aos cidadãos fazia com que as ciências aplicadas em problemas práticos fossem condenadas. Assim, na Antiguidade encontramos na filosofia contribuições que influenciaram a administração. Sócrates (470a.C – 399a.C), Platão (429a.C – 347a.C) e Aristóteles (348a.C – 322a.C) analisaram principalmente as formas de governo, como a aristocracia, a monarquia e a democracia, e os seus reflexos na administração pública.

A Idade Média sofre a influência do misticismo, a visão era de que todas as coisas eram controladas por Deus e somente Ele poderia mudá-las, e permanece o preconceito em relação ao trabalho. No Inicio da Idade Média, aas famílias produziam para o seu consumo próprio. Durante todo esse período existia o sistema de corporações, em que os artesãos independentes,junto com os seus empregados, produziam para um mercado pequeno. Eles eram donos da matéria-prima e vendiam a sua produção e não o seu trabalho.

No Renascimento, o misticismo é substituído por uma visão mais racional e o preconceito com relação ao trabalho cede lugar à ideia de aplicação prática da ciência, que tem como adepto Leonardo da Vinci (1452-1519).

Na Idade Moderna, as principais contribuições vieram de Francis

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