TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

CONTRATAÇÃO DIRETA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Dissertações: CONTRATAÇÃO DIRETA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/10/2013  •  1.508 Palavras (7 Páginas)  •  273 Visualizações

Página 1 de 7

PROJETO DE MONOGRAFIA

TEMA: CONTRATAÇÃO DIRETA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: DISPENSA E INEXIBILIDADE.

1 JUSTIFICATIVA

O presente estudo poderá contribuir para o entendimento acerca da matéria, à medida que se busca apresentar a hipótese de incidência da não necessidade do processo licitatório pelo Poder Público, o que poderá colaborar com os operadores do Direito, bem como aos profissionais que atuam na seara administrativa e aos demais interessados na questão, como empresas particulares e profissionais que buscam habilitação em licitações, para o efetivo entendimento acerca da dispensa e inexigibilidade de licitação e das formalidades daí decorrentes.

2 OBJETIVOS

2.1. GERAL:

Analisar as formas de contratação direta na Administração Pública, abordando as possibilidades de dispensa e de inexigibilidade de licitação, através de estudos doutrinários, legislativos, jurisprudenciais e artigos científicos.

2.2. ESPECÍFICOS:

• Abordagem dos aspectos gerais referentes ao instituto da licitação, tais como conceito, previsão constitucional, finalidades e princípios licitatórios;

• Descrição das principais correntes doutrinárias sobre os critérios legais de dispensa e inexigibilidade de licitação;

• Análise da doutrina e jurisprudência, com o intuito de verificar a aplicabilidade de critérios diferenciados nos casos de dispensa e inexigibilidade de licitação aplicáveis na Administração Pública.

3 PROBLEMA

Formulou-se a seguinte questão: De que maneira a Administração Pública pode classificar e justificar as hipóteses de dispensa e inexigibilidade de licitação?

4 HIPÓTESE

Na contratação direta, a inexigência e a dispensa de licitação favorecem a celeridade e economia processual dentro dos trâmites dos processos licitatórios na Administração Pública.

A análise criteriosa das hipóteses previstas na Lei Federal 8.666/93 e o bom senso do agente público ao evitar burla ao princípio constitucional da obrigatoriedade de licitar.

5 REFERENCIAL TEÓRICO

Licitação é o procedimento administrativo mediante o qual a Administração Pública seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse (MEIRELLES, 2010, p. 28).

A Constituição Federal de 1988 trouxe para a Administração Pública a obrigatoriedade de realizar procedimento licitatório nas contratações de serviços e aquisições de bens, transplantada para a Lei nº 8.666/93, permitindo esta, também com base constitucional, a previsão da exceção de não licitar, abrangendo a licitação dispensada, licitação dispensável e a inexigibilidade de licitação.

O art. 37 da Magna Carta preconiza essa possibilidade ao explicitar no seu inciso XXI, a obrigatoriedade de licitação, ao tempo em que a excepciona desde que as hipóteses sejam previstas em legislação, hipótese da Lei nº 8.666/93, que, ao traçar normas gerais para as licitações e contratos da Administração Pública, aperfeiçoa o princípio da competência privativa da União estabelecida no inciso XXVII, art. 22 combinado com o já mencionado art. 37, ambos da CF.

Maria Sylvia Zanella Di Pietro (1995) preleciona que a licitação consubstancia-se num procedimento administrativo pelo qual a entidade política proporciona a todos os interessados, uma vez subordinados às condições dispostas no edital convocatório, a possibilidade de fazerem propostas, dentre as quais escolherá e aceitará a mais apropriada.

Percebe-se que a Lei nº 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, compras, alienações e locações no âmbito federal, estadual e municipal. Com isso, o processo de licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública, sendo requisito obrigatório para posterior contrato público.

Porém, há situações em que há a dispensa de licitação prevista no art. 24, Lei Federal 8.666/93, que tem nos seus vinte e quatro incisos exauridas as hipóteses de aplicabilidade da exceção, bem como verifica-se no seu art. 25 os casos de inexigência licitatória.

Diante deste contexto, um dos temas mais polêmicos do Direito Administrativo gira em torno da dispensa e inexigibilidade de licitação. Acerca da temática, o operador do Direito que atua na área deve ter todo cuidado, uma vez que a CF institui como regra a obrigatoriedade de licitação para obras, compras, serviços e alienações da Administração Pública. Nesse sentido, dispõe o já citado art. 37, inc. XXI, do texto constitucional:

[...] ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, a qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

A licitação possui vários objetivos dentre eles o de “proporcionar a administração meios para, ao instaurar a competição entre licitantes, assegurar a seus administradores a possibilidade de disputarem a participação nos negócios do Governo e receberem o mesmo tratamento jurídico, sem discriminação, obedecendo somente aos preceitos do edital”

A organização das licitações e contratos dentro da Administração Pública fica dividida segundo a emenda 19. A emenda Constitucional n. 19 de 98 acabou separando as licitações e contratos da Administração pública direta, autárquica e fundacional, de um lado e, de outro, as licitações e contratos que seguirão apenas e tão-somente as leis respectivas da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. (MUKAI, 2008, p.14)

A hipótese de inexigibilidade haverá quando não há a possibilidade jurídica de competição entre os possíveis contratantes, seja pelos objetivos buscados pela Administração ou pela natureza específica do

...

Baixar como (para membros premium)  txt (10.3 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com