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CONTRIBUIÇÕES DAS DIVERSAS ÁREAS DO CONHECIMENTO PARA A FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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Por:   •  7/9/2014  •  5.270 Palavras (22 Páginas)  •  348 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A função do aluno durante os anos de faculdade é assimilar as matérias estudadas com as tarefas desenvolvidas no cotidiano. Um instrumento utilizado pelo mesmo é o Trabalho Interdisciplinar, o qual induz o estudante a pesquisar, de maneira profunda, os assuntos vistos e complementar a prática com a teoria, e vice-versa.

O tema principal do quarto período, “Contribuições das diversas áreas do conhecimento para a formação e atuação do profissional de ciências contábeis”, é amplo e por isso possibilita que o aluno, e futuro profissional, escolha alguns pontos das matérias, dentre vários, e os reúna, associando entre si e na execução de suas atividades.

A exemplo disso, tem-se a Contabilidade Fiscal e Tributária e o Planejamento e Gestão Governamental, cuja responsabilidade da primeira foca o cálculo dos impostos e tributos, sejam eles federais, estaduais ou municipais, que serão vistos pelo Governo como uma forma de arrecadação para a realização de seus planos sociais e políticos.

Além dessas, a Contabilidade Avançada com suas diversas demonstrações, como a Demonstração do Valor Adicionado, exibe dados que serão utilizados pelos economistas (ao analisar o PIB e outros indicadores socioeconômicos), pelos próprios contadores, entre outros profissionais.

Então, ao longo do trabalho (acerca dos princípios desejados pelos professores), o nosso grupo apresentou o “olhar” do profissional do curso de Ciências Contábeis perante as análises que as matérias proporcionam para a sua formação, isto é, como as diversas áreas do conhecimento auxiliaram no desenvolvimento do contador.

2 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) é uma demonstração dinâmica que tem por objetivo exibir a origem (entrada) e aplicação (saída) de todo dinheiro presente no caixa em um determinado período ou exercício.

As empresas de capital aberto são obrigadas a divulgar essa demonstração, ao contrário das companhias fechadas, cujo Patrimônio Líquido seja inferior a R$2.000.000,00 (dois milhões de reais), não se submetendo à elaboração e publicação da DFC (art.1º da Leinº. 11.638/07). A norma responsável por esta afirmação é o Pronuncia¬mento Técnico CPC 03, que indica a utilização desde demonstrativo:

As informações dos fluxos de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de liquidez. (CPC 03)

IUDÍCIBUS (2003) retrata que a DFC permite aos investidores, credores e outros usuários das demonstrações financeiras a avaliação da capacidade da companhia para gerar fluxos de caixa positivos a fim de atender suas obrigações financeiras, pagar dividendos e verificar sua necessidade de financiamento externo.

2.1 Estruturação da Demonstração dos fluxos de caixa

De acordo com o CPC 03, os fluxos de caixa deverão ser apresentados conforme três classificações, “a entidade deve apresentar seus fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais, de investimento e de financiamento da forma que seja mais apropriada a seus negócios.”

Nas atividades operacionais, as transações relacionam-se com o objeto social da empresa; as receitas e despesas que compõem a Demonstração do Resultado da companhia são: receita de vendas, custo de produção, despesas com salários e encargos, despesas com impostos, despesas de vendas, entre outros. Segundo o Comitê de Pronunciamentos Contábeis 03 os fluxos de caixa operacionais são suficientes para “amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional da entidade, pagar dividendos e juros sobre o capital próprio e fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento.”

Nas Atividades de Financiamento, a amortização e remuneração da captação de empréstimos e recursos devem ser inclusos, em especial os provenientes dos proprietários e acionistas da empresa, e o retorno em forma de lucro ou dividendos. Essa separação é útil para prever as exigências sobre futuros fluxos de caixa pelos fornecedores de capital da entidade.

As Atividades de Investimento tem a finalidade de gerar resultados e fluxos de caixa no futuro, no qual compreendem transações de ativos financeiros, de compra ou venda de ativos permanentes e de ativos utilizados na produção de bens ou prestação de serviços ligados ao objeto social da Entidade.

2.2 Camargo e Corrêa Desenvolvimento Imobiliário SA

A Camargo Corrêa é uma sociedade anônima de capital aberto, sediada na cidade de São Paulo (SP). A companhia objetiva o desenvolvimento, a incorporação, prestação de serviços de assessoria, locação e construção de imóveis residenciais ou comerciais. Atualmente, atua na região metropolitana da cidade de São Paulo, no litoral e no interior do Estado de São Paulo e nos Estados do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, do Espírito Santo e do Paraná.

No Anexo 1 é exibido o Fluxo de Caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 da companhia, onde serão analisadas apenas as informações contidas no grupo de consolidados.

Na análise do demonstrativo, verifica-se que no grupo Consolidado, o Caixa e Equivalentes obtiveram um aumento de um exercício para outro, explicado pelas movimentações das atividades operacionais, financeiras e de empréstimos.As atividades operacionais sofreram uma redução no caixa líquido devido à diminuição dos adiantamentos de clientes, o aumento dos juros pagos, impostos e contribuições a recolher, o aumento de duplicadas a receber que retarda o recebimento do dinheiro que iria para o caixa. Já nas atividades de investimento ocorreu uma redução decorrente do aumento de aquisições de aplicações financeiras, cujo efeito é a redução da conta caixa.

Apenas o fluxo de caixa das atividades de financiamento obteve variação positiva. Essa ocorreu pela captação de financiamentos e debêntures que aumentaram a entrada de dinheiro no caixa da empresa.

Observamos que mesmo a empresa apresentando prejuízo no período, ela conseguiu manter um fluxo de caixa positivo, isso porque, estimando uma escassez de caixa, realizou financiamentos para suprir a sua necessidade futura.

3 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) – instrumento útil na tomada de decisões –

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