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Capitalismo: Uma Historia De Amor

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Por:   •  23/5/2013  •  800 Palavras (4 Páginas)  •  899 Visualizações

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O filme abre com uma série de imagens em circuito fechado de TV que mostram roubos a bancos (um dos ladrões usava muletas) com a canção Louie, Louie ao fundo. Moore então usa o vídeo da Enciclopédia Britânica para comparar a vida moderna americana com o Império Romano. Em seguida aparece um vídeo doméstico feito por uma família que estava para ser despejada pela polícia, por não quitação da hipoteca, e uma reportagem sobre a "Condo Vultures," uma imobiliária da Flórida que negocia os imóveis das famílias arruinadas a preços irrisórios.

Nesse momento há um corte para os "dias dourados" do capitalismo americano, logo após a Segunda Guerra Mundial. E um discurso "chato" do presidente Jimmy Carter avisando dos perigos do consumo e da auto-indulgência. Em seguida, são mostradas cenas de Ronald Reagan e o seu braço direito Don Regan, que trabalhava por maior liberdade para as empresas e sua atuação deu maior representatividade política aos empresários e os sindicatos perderam força. Na sequência, há o testemunho no Congresso do Capitão Sullenberger que reclama das péssimas condições salariais dos pilotos no país e é exposto o caso dos "seguros dos camponeses mortos", um tipo de apólice de seguros que as corporações americanas fazem em nome de seus funcionários, colocando-se a si mesmas como beneficiárias. Padres católicos são entrevistados, inclusive o Bispo Thomas Gumbleton da Arquiodiocese de Detroit, que condenam o capitalismo como contrário aos ensinamentos de Jesus. Nesse momento há uma redublagem de alguns filmes de Jesus, com Ele aconselhando seus seguidores em termos de "maximizem os lucros" e "desregulamentem os bancos", além de uma referência a um doente, não coberto pelo plano de saúde por sua doença ser "pré-existente".

Após lembrar de Jonas Salk, que não patenteou a sua vacina contra a poliomelite (ele responde "Você pode patentear o Sol?" num antigo filme), Moore comenta sobre os novos brilhantes estudantes americanos que, ao invés de seguirem o caminho da ciência, vão para as finanças. Moore então se dirige a Wall Street e pede explicações sobre o que seriam os derivativos e swaps, e um dos financistas o aconselha a "não fazer mais filmes". Marcus Haupt, um ex-vice-presidente da Lehman Brothers, tenta explicar sem muito sucesso o que são esse instrumentos financeiros. O professor de Harvard, Kenneth Rogoff, também fala. Moore conclui que Wall Street é apenas um "cassino insano".

Moore então comenta o papel de Alan Greenspan no Departamento do Tesouro e a sua liderança no período da "Bolha Econômica" americana que devastou a classe média do país. Moore também entrevista um ex-funcionário da Countrywide Financial de Angelo Mozilo, quando o mesmo era o responsável pelo programa "VIP" para os "FOAs" (sigla em inglês para "amigos do Angelo") no qual foram listadas várias figuras importantes do Congresso como tendo recebidos empréstimos em condições bem favoráveis. Moore então conversa com William Black que faz a analogia da crise econômica com o rompimento de uma represa. É mostrada a série de eventos que culminaram na proposta de ajuda governamental aos bancos, articulada pelo Secretário do Tesouro Hank Paulson (ex-CEO do Goldman Sachs). Moore fala com muitos congressistas, inclusive

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