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Caracteristicas Da Educação Contemporanea

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Por:   •  17/6/2013  •  1.121 Palavras (5 Páginas)  •  10.816 Visualizações

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Características da educação contemporânea

A época contemporânea surge em 1.789 com a Revolução Francesa época de conflito na sociedade que provocará mudanças profundas na história marcada pelas tensões revolucionárias, pelas rupturas que elas implicam pelas exigências que manifestam.

Essa é uma época de revoluções, movimentos orientados de maneira diversa, ora política, ora étnicos, ora sociais, ora tecnológicos ou entrelaçados entre si, caracterizando com profundidade as sociedades contemporâneos; época da industrialização, dos direitos, das massas e da democracia. A revolução industrial na Inglaterra no século XVIII propagou o nascimento do ‘sistema de fábrica’, da produção em larga escala e de um mercado mundial, implicando importantes mudanças sociais, explosões demográficas, redistribuição da propriedade entre outras. Época também de grandes migrações, de deslocamentos ideológicos, de lutas de classe duríssimas e frontais que o Estado não consegue conter e orientar; época conflituosa e com alto custo de vida.

Mas essa época foi marcada também por direitos, do seu reconhecimento teórico e da sua afirmação prática. São direitos do homem, do cidadão, da mulher, do trabalhador, depois das etnias, das minorias, dos animais e da natureza; épocas das massas e de suas manifestações e os mecanismos para o seu controle. Enfim época de democracia, da retomada/atualização/expansão do modelo de política.

Na contemporaneidade surge um organismo político social novo que solicita a participação e responsabilidade social, civil e política de todos. A democracia socialista era participativa e igualitária, permanecendo até hoje como um desafio para o futuro.

Nos anos Oitocentos e Novecentos a educação torna-se importante na vida social, onde a cultura comanda sua própria continuidade, solicitando novas soluções. Segundo Luhmann a educação/pedagogia veio ocupar cada vez mais um papel específico no sistema social, agindo conforme modelos adequados ao seu desenvolvimento histórico, onde a educação social dá substância ao político e se reelabora conforme um novo modelo teórico, integrando ciência e filosofia, experimentação e reflexão crítica, num jogo complexo e sútil.

A pedagogia/educação se coloca um momento no interior das ideologias, como uma etapa de sua fenomenologia, recebendo conotações teóricas e práticas, porém também reprodutora e divulgadora de ideologia. Marx afirmava que as “ideias dominantes” num determinado momento histórico são “ideias da classe dominante”. A função ideológica não é apenas reprodutiva, é crítico-reprodutiva.

O vínculo pedagogia-sociedade surge como grande problema estrutural da pedagogia devido ao grande envolvimento social e político com a ideologia, tornando- se porta de entrada para se fazer política, destinada a difundir programas, criar consenso, persuadir e agregar grupos sociais, atingindo a escola, a imprensa, a edição de livros, as academias e etc.

Nos regimes: fascismo, nazismo e no stalinismo manifestou- se plenamente a possibilidade da ideologização da pedagogia que com sua reflexão crítica construiu seu próprio limite.

A contemporaneidade, marcada pelo crescimento de novos sujeitos da educação que invadiram o campo da teoria e implantaram mudanças radicais. Os novos sujeitos a princípio foram as crianças, as mulheres e os deficientes, depois as etnias e minorias culturais. Depois de Rousseau a pedagogia passou a atentar-se mais a infância, sendo o século XX como dizia Ellen Key o “século da criança” embora ainda restrito e incompleto.

As mulheres depois de décadas de exclusão, na época da contemporânea afirmou-se na educação. Os deficientes desde o século XVIII foram colocados no centro de uma pedagogia da recuperação, com o objetivo de normalizá-los. Depois, através de Séguin e Maria Montessori, as técnicas de recuperação se aperfeiçoaram, operando uma prática de não exclusão, nascendo assim a pedagogia especial, altamente especializada, gerando uma nova visão sobre a aprendizagem e a comunicação infantil.

A mitificação da educação iniciou a partir do momento em que a mesma colocou-se como substituta da política em virtude da construção do homem moderno, e até os dias atuais este mito se impõe na elaboração cultural. A psicanálise ao divulgar e enfatizar o mito da infância, propondo-o novamente como centro da ação pedagógica e com o objetivo de liberar suas formas e valores onde a criança é o centro do processo educativo.

A instrução e o trabalho são centrais na ação pedagógica e nos projetos educativos, onde a instrução afirmou-se como direito universal

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