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Ciencias

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Por:   •  14/5/2014  •  Tese  •  1.279 Palavras (6 Páginas)  •  187 Visualizações

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1. Tome a iniciativa (v. 15), porque o pecado de seu irmão pode acabar lhe contagiando (Lv 19.17). A pessoa que foi atingida pelo pecado é chamada a tomar a iniciativa, enquanto Mt 5.23-26 indica que a pessoa que pecou deve iniciar o processo de pedir perdão. A lição é: quem perceber o problema primeiro deve tomar a iniciativa. Como povo de Deus, precisamos entender a brecha terrível que abrimos para Satanás e contra nós mesmos quando deixamos conflitos continuarem em nosso dia-a-dia. Ao vermos nosso irmão com problemas, precisamos fazer o que pudermos para resgatá-lo (veja Lv 25.25).

2. Examine sua própria vida, (Gl 6.1). Muitas vezes, o problema está tanto em mim como nele. Às vezes, é meu orgulho ou meu ego que está sendo atingido e preciso reconhecer minha falta, tanto quanto, ou mais que a dele.

3. Trabalhe baseado no mal que você experimentou, não com base nos motivos . Não podemos e não devemos julgar as intenções do coração de outra pessoa. Normalmente, devemos basear o confronto em fatos. Existe uma exceção. Quando nos sentimos feridos, pode ser necessário compartilhar nossos sentimentos. Nesse caso, não estamos procurando corrigir a outra pessoa, mas, tentando ajudá-la a entender nosso coração, dando-lhe o presente de expressar o que estamos sentindo. Precisamos fazer isso visto que assumimos responsabilidade por nossos sentimentos, uma vez que a outra pessoa não é responsável por eles. A outra pessoa é responsável por suas próprias ações; nós escolhemos e somos responsáveis pelos sentimentos com os quais reagimos: paciência, ira, frustração, misericórdia etc.

4. Corrija com um espírito de brandura e humildade, e fique aberto à possibilidade de você ter ofendido alguém e/ou de que o problema não é pecado em si, mas, sim, um mal-entendido (Gl 6.1). A falta de boa comunicação é a raiz da maioria dos nossos conflitos. Nesses casos, não há erro em uma ou outra pessoa; mas ambas, precisam melhorar sua comunicação.

5. Resolva o conflito protegendo o nome de seu irmão. A razão pela qual tentamos resolver o conflito individualmente é não espalhar o problema ou a vergonha do nosso irmão para outras pessoas. Canaã expôs a vergonha de seu pai, Noé, e acabou sendo amaldiçoado por ele, enquanto seus irmãos fizeram de tudo para cobrir essa vergonha (Gn 9.26, 27). Nossa atitude deve ser a de querer ajudar e resgatar nosso irmão, não condená-lo, julgá-lo ou expô-lo.

6. Se não concordarem, busquem árbitro, geralmente alguém com autoridade espiritual. Essa decisão feita em consenso ajuda ambos os lados a estarem abertos para correções. Quando eu simplesmente pego uma ou duas pessoas que já estão convencidas do que lhes contei, o outro pode sentir-se pré-julgado e não aceitar essas pessoas como árbitros ou testemunhas objetivas.

7. Leve o pecado a sério. Quando alguém peca e não está disposto a arrepender-se, ou às vezes nega que suas atitudes sejam pecaminosas, esse pecado irá contagiar outros (Hb 12.15; veja a história de Acã em Js 7). Por isso, Jesus leva o assunto até o fim: ou a reconciliação ou a separação. Não dá para ficar dividido em espírito e ainda no mesmo Corpo. Paulo trata o pecado não arrependido da mesma forma, com uma seriedade que requer exclusão. Não se deve nem tomar uma refeição com alguém assim (1 Co 5), ainda que o nosso alvo sempre seja a restauração dele (2 Co 2.5-11).

8. Leve a batalha espiritual a sério, confrontando os seres espirituais antes de encontrar-se com o irmão caído, e também quando estiver com ele, se houver abertura (v. 18). Esse versículo, dentro do contexto de resolver conflitos, nos leva a entender que existe uma ligação entre as decisões feitas na Terra e as feitas nos céus. O que está sendo ligado e desligado pode ser o pecado ou o irmão, ocorrendo a mesma coisa quando este se libera do pecado ou se recusa a abandoná-lo.

Nossa batalha é contra a carne, o mundo e o diabo. Quando a carne abre uma brecha, o diabo muitas vezes entra também (Ef 4.25, 26; 1 Pe 5.7, 8). Então, nossas orações devem incluir um aspecto da batalha, entendendo que nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra poderes espirituais demoníacos (Ef 6.12). Quando prevemos que a luta pode ser dura, devemos nos vestir em oração com a armadura de Ef 6.10-18. Faz muito sentido orar para Jesus amarrar ou acabar com o poder de qualquer ataque ou aflição demoníaca.

9. Interceda antes e durante o encontro, sabendo que a oração é eficaz, mas saiba, também, que Deus muitas vezes responde às nossas orações de forma surpreendente (Mt 18.19, 20). Esses dois versículos sobre oração são citados com muita freqüência, mas quase nunca no contexto de resolver conflitos. Se entendemos que a conversa que começa no versículo 15 continua até o final do capítulo, juntando a necessidade do confronto com a do perdão, então, os versículos do meio ganham um novo sentido. O alvo do confronto do v. 15 é poder chegar a orar juntos no espírito dos versículos 19 e 20. O Espírito quer transformar o quadro de divisão e ofensa em união e concordância.

10. Leve o perdão a sério, liberando completamente o irmão que se arrepende (vv. 21-35). O número sete representa a perfeição, então Pedro achou que estava perguntando sobre a possibilidade de um perdão repetido sete vezes, que chegaria ao ápice de perfeição. A resposta de Jesus indica que devemos ir muito além do que parece perfeito aos olhos humanos, expressando um perdão infinito (sete vezes setenta). Algumas vezes ficamos surpresos quando, algum tempo depois de termos perdoado a alguém, sentimentos de dor, tristeza, raiva, etc. ressurgem ou reaparecem. Devemos perdoar tantas vezes quantas forem necessárias - não apenas quando a pessoa repete o mesmo pecado, mas, também, quando esses sentimentos surgem repentinamente através do tempo.

Esse tema é ainda mais complicado pelo perdão barato: perdoar da boca para fora, superficialmente, sem resolver a dor que sentimos e as conseqüências negativas com as quais teremos que conviver. Na parábola do credor incompassivo que segue o texto que estudamos, a lição principal é sobre o perdão. Devemos perdoar muito, porque temos sido perdoados de muito mais! Embutida nessa parábola há uma lição sobre perdão barato. Quando o credor incompassivo não se demonstrou digno do perdão, seu senhor retirou o perdão que havia estendido para ele, e Jesus conclui dizendo “Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão” (v. 35). Devemos levar o perdão a sério, entendendo que a vida cristã não é composta de graça barata nem de perdão barato, mas da graça que custou o sangue de Cristo e de perdão genuíno. David Augsburger desenvolve bem esta tese em seu livro Importe-se o Bastante Para (Não) Perdoar (United Press, esgotado).

11. O arrependimento verdadeiro inclui restituição. Dessa forma, evitamos cair num perdão barato, num arrependimento superficial (veja Lc 3.7-14; Lc 19.8). Devemos pensar não apenas em como parar de fazer o mal, mas também em como reparar isso com o bem. Às vezes, isso requer uma certa criatividade, mas o Espírito sempre pode nos iluminar a respeito.

Se o pecado se basear numa fraqueza do caráter do irmão e se ele estiver aberto (entendendo que arrependimento verdadeiro inclui reparar o mau com o bem), deve-se cogitar a realização de um discipulado que possa fortalecer seu caráter para evitar que caia outra vez nesse pecado (Lc 11.24-26; Hb 12.12

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