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Ciencias Contábeis

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Por:   •  8/11/2013  •  1.989 Palavras (8 Páginas)  •  250 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A Matemática sempre caminhou junto com a Contabilidade servindo de base para a produção de informações gerenciais auxiliando na tomada de decisões. Nesse sentido buscam-se, através da modelagem matemática, resoluções de problemas tanto do cotidiano como também dentro das organizações. Estas que, por sua vez, são diretamente influenciadas por inúmeras variáveis do ambiente externo partindo do pressuposto de que “as organizações estão inseridas dentro de vários ambientes que irão influenciá-las e serão por elas influenciados”. (SILVA, 2010, p. 150), elabora-se uma análise estratégica do ambiente, a fim de descobrir como as variáveis ambientais podem mudar e quais as implicações dessas mudanças na empresa, com a finalidade de transformá-las em oportunidades.

De acordo com o Art. 1º do Código Civil Brasileiro, todas as pessoas possuem capacidade civil, no entanto alguns não têm condições de exercer a titularidade de seus direitos. É a incapacidade civil, restrição legal imposta ao exercício dos atos da vida civil (Artigos 3º e 4º) e ainda estabelece em seu artigo 5º o momento da cessação de tal incapacidade.

Outra abordagem que se faz gira em torno dos elementos base do Balanço Patrimonial: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido, imprescindível para a Contabilidade no sentido de fornecer informações aos diversos usuários da contabilidade auxiliando na tomada de decisão.

DESENVOLVIMENTO

Na tomada de decisões, muitos elementos devem ser considerados. Procura-se, então, buscar disciplinas suporte para auxiliar o processo de análise das demonstrações contábeis. Assim, a interdisciplinaridade com os Métodos Quantitativos – Matemática, Estatística e Informática – surge como forma de completar esse processo técnico-científico. “Um modelo matemático pode ser formulado em termos familiares, utilizando-se expressões numéricas ou fórmulas, diagramas, gráficos ou representações geométricas, equações algébricas, tabelas, programas computacionais etc.” (BIENBENGUT E HEIN, 2009, p. 12).

Embora despercebida, a matemática exerce um papel cada vez mais significativo no dia-a-dia, presente em situações banais do cotidiano, como em uma fila de banco, por exemplo, sendo possível calcular o número de clientes na fila e a razão entre o tempo de espera e o tempo de prestação de serviço. Encontramos também em situações que exigem maior conhecimento. Por exemplo, saber quem ganhará as eleições é uma previsão baseada na teoria das probabilidades e estatísticas ou saber que é através da radiação eletromagnética, descrita pelas equações de Maxwell, no século XIX, que as imagens e sons de um jogo de futebol podem aparecer numa TV em qualquer parte do mundo Os modelos matemáticos são formas de estudar e formalizar fenômenos do dia-a-dia, proporcionando maior consciência da utilidade da matemática.

BIEMBENGUT E HEIN (2009), "também propõe que a modelagem é um meio de interagir a matemática com a realidade" e apresenta o esquema abaixo para representar esta proposta.

Figura 01: Processo de modelagem matemática.

Fonte: BIEMBENGUT & HEIN (2009)

Outro fator de fundamental importância para as organizações é a influência que sofre do ambiente externo ou macroambiente. De acordo com CERTO (2010, p. 30): “O ambiente geral é um nível de ambiente externo à organização, formado por componentes que normalmente têm amplo escopo e sobre o qual a organização não tem nenhum controle”. E sobre tais componentes cita: o componente econômico: indica como os recursos são distribuídos e usados no ambiente; o componente social: descreve as características da sociedade na qual se situa a organização; o componente político: compreende os elementos relacionados a decisões governamentais; o componente legal: consiste na legislação aprovada, ou seja, as regras ou leis que todos os membros da sociedade devem seguir; e o componente tecnológico: inclui novas abordagens para a produção de mercadorias e serviços, como procedimentos e equipamentos novos.

O ambiente está constantemente oferecendo novas oportunidades e apresentando novas ameaças. Para Zanoni (2009): “A capacidade ou incapacidade da empresa de prever e de lidar adequadamente com estes eventos do macroambiente que irão denominar se tal acontecimento ou mudança pode ser classificado como oportunidade ou como ameaça.” O administrador não consegue absorver e conhecer todas elas e nem mesmo perceber quais serão suas tendências e resultados. Neste sentido, a informação, se torna imprescindível para a identificação e análise das variáveis externas com objetivo de aproveitar o embalo das forças favoráveis e evitar o impacto das forças desfavoráveis.

Uma forma de realizar esse planejamento é aplicar o sistema de análise SWOT, uma poderosa ferramenta de planejamento estratégico. A sigla SWOT, vem das iniciais das palavras inglesas Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças), pois estes são justamente os pontos a serem analisados. Outro método normalmente utilizado é a análise de clientes, o qual consiste na pesquisa do perfil do cliente, proporcionando meios de definir, por exemplo, quem é, onde está, quais as necessidades e o que o cliente valoriza. Ainda há o método da segmentação, baseado na matriz de segmentos, que consiste em mapear todos os segmentos da empresa, extinguir aqueles sem resultados positivos, buscando novas áreas de atuação em que possa agir simultanamente com as demais.

Diante desse contexto empreendedor das organizações, é necessário avaliar a questão da capacidade civil das pessoas. Na forma do Código Civil Brasileiro (Lei 10.406/2002), ”Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil”. De acordo com PEREIRA (2002), todos têm a capacidade de direito, porém nem todos têm a capacidade de fato que é a aptidão para exercê-los por si mesmo, capacidade esta que o absolutamente incapaz não possui, possuindo apenas a capacidade de direito, já que esta é o fato de adquirir os direitos da vida civil. Quanto ao absolutamente incapaz (Art. 3º do CC) entende-se por aquele que não tem condições de tomar decisões para a realização de seus atos:

Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:

I – os menores de dezesseis anos;

II

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