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Cimento CP V

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Por:   •  4/10/2013  •  1.958 Palavras (8 Páginas)  •  769 Visualizações

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Cimento CP V - ARI

Juan Carlo de Lagatti, Jonatas dos Santos Nunes, Jonathan Amorim Chagas, Marcio Pimenta da Cruz, Franciele Coelho, Lucas Quadral, Luiz ???

Bacharelado em Engenharia Civil- – 4º Semestre

Depto de Engenharia

Prof. Eng. Carlos Verardo

Introdução

Os seres humanos sempre necessitaram e necessitam até os dias de hoje habitar em locais que demandam mínimas condições de infraestrutura. Para que essas moradias possam ser erguidas é preciso, inicialmente, de materiais que possam ser juntados de alguma forma e enfim resultarem em edificações que possam abrigar as instalações necessárias e proporcionar conforto. A Engenharia Civil lida justamente com estudo das características e otimização desses materiais de modo que sejam aplicados corretamente em uma construção. Por tanto, esse trabalho visa caracterizar a importância do cimento Portland, em especifico o CP V, um material muito utilizado em obras de edificações.

Objetivo

Este trabalho com como objetivo principal apresentar a composição, utilização de tecnologias abordadas em um tipo especifico de cimento (CP V) - ARI, visando mostrar e apresentar suas características principais.

Objetivo Especifico

Apresentar o tipo de cimento (CP V) – ARI, estabelecendo conceitos de especificações, sua utilização especifica, aplicações, ensaios, propriedades e esclarecer sua real função e desempenho na sua utilização.

Desenvolvimento

Cimento de Portland história geral

Os seres humanos conhecem um material com propriedades aglomerantes desde a pré-história, quando faziam fogueiras e depois com o sereno da noite as cinzas viravam pedras. A origem da palavra cimento vem do latim caementu que era o nome dado a uma pedra romana natural de rochedos e não esquadrejada, e Portland é devido à semelhança com a cor da ilha de Portland, no sul da Inglaterra.

Os variados tipos de cimentos começaram em 1756 quando ingleses colocaram um engenheiro para desenvolver um cimento resistente a agua do mar, esse cimento já é próximo do Cimento de Portland.

Em 1811 Joseph Aspdin se dedicou a qualidade do cimento, e conseguiu um cimento que foi criado definindo proporções mais adequadas das matérias primas e calcinado a temperaturas mais altas, esse cimento foi batizado de Cimento de Portland e patenteado em 1824 pelo Rei George IV.

Cimento de Portland no Brasil

No Brasil o cimento começou com Antônio em 1888 que tentou montar uma fabrica de cimento na sua fazenda em Sorocaba-SP, porém seu negócio parou de funcionar depois de três meses de tentativas de implantar o cimento no Brasil.

O cimento teve inicio no Brasil depois de muitas tentativas em 1924 com a indústria Companhia Brasileira de Cimentos de Portland com uma fabrica em Perus-SP, assim as indústrias de cimentos nacionais começaram a dar certo e aos poucos a importação de cimento foi diminuindo até desaparecer nos dias de hoje.

Composição

O Cimento é composto de clínquer e de adições que distinguem os diversos tipos existentes, conferindo diferentes propriedades mecânicas e químicas a cada um. As adições também são ou não utilizadas em função de suas distribuições geográficas.

• Clínquer

O clínquer é o principal item na composição de cimentos portland, sendo a fonte de Silicato tricálcico (CaO)3SiO2 e Silicato dicálcico(CaO)2SiO2. Estes compostos trazem acentuada característica de ligante hidráulico e estão diretamente relacionados com aresistência mecânica do material após a hidratação.

A produção do clínquer é o núcleo do processo de fabricação de cimento, sendo a etapa mais complexa e crítica em termos de qualidade e custo. As matéria-primas são abundantemente encontradas em jazidas de diversas partes do planeta, sendo de 80% a 95% de calcário, 5% a 20% de argila e pequenas quantidades de minério de ferro.

Principais compostos químicos do clínquer

Silicato tricálcico (CaO)3SiO2 45-75% C3 S (alíta)

Silicato dicálcico (CaO)2SiO2

7-35% C2 S (belíta)

Aluminato tricálcico (CaO)3Al2O3

0-13% C3 A (celíta)

Ferroaluminato tetracálcico (CaO)4Al2O3Fe2O3

0-18% C4A F (brownmilerita)

• Gesso

O gesso (ou gipsita, nome mais correto) (CaSO4 • 2 H2O) é adicionado em quantidades geralmente inferiores a 3% da massa de clínquer, tem função de estender o tempo de pega do cimento (tempo para início do endurecimento). Sem esta adição, o tempo de pega do cimento seria de poucos minutos, inviabilizando o uso. Devido a isso, o gesso é uma adição obrigatória, presente desde os primeiros tipos de cimento Portland.

• Escória siderúrgica

A escória, de aparência semelhante a areia grossa, é um sub-produto de alto-fornos, reatores que produzem o ferro gusa a partir de uma carga composta por minério de ferro, fonte de Fe, e carvão vegetal oucoque, fonte de carbono. Entre diversas impurezas como outros metais, se concentram na escória silicatos, que apesar de rejeitados no processo de metalização, proporcionam-na características de ligante hidráulico.

Sendo um sub-produto, este material tem menor custo em relação ao clínquer e é utilizado também por elevar a durabilidade do cimento, principalmente em ambientes com presença de sulfatos. Porém, a partir de certo grau de substituição de clínquer a resistência mecânica passa a diminuir.

• Argila pozolânica

As pozolanas ativadas reagem espontaneamente com CaO em fase aquosa, por conterem elevado teor de sílica ativa SiO2. Esta característica levou ao uso de pozolanas como ligante hidráulico complementar ao clínquer, com a característica de tornar os concretos mais impermeáveis o que é útil na construção de barragens, por exemplo.

As pozolanas são originalmente argilas contendo cinzas vulcânicas,

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