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Como Fazer Placas De Circuito Impresso

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Por:   •  18/9/2014  •  1.971 Palavras (8 Páginas)  •  340 Visualizações

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Produzir placas de circuito impresso por processo fotográfico

é um sonho da maioria dos hobistas de eletrônica. O processo

fotográfico sempre foi cercado de mitos e as poucas empresas

ou pessoas que dominam alguma técnica exploram vendendo

kits a preços elevados.

Este trabalho é resultado do aprimoramento e da adaptação

de algumas técnicas já conhecidas, e da experiência em

laboratório fotográfico e computação gráfica, e permitirá em

poucos minutos, o preparo da placa e a confecção do fotolito

para produzir placas com trilhas de até 0.20 mm, o suficiente

para passar duas trilhas entre as ilhas dos terminais de um

CI, e com qualidade que irá surpreender qualquer amador.

Exemplo das trilhas feitas por este processo com uma escala

em mm:

Obs: Trilhas muito finas requer o domínio desta técnica,

comece com layouts mais básicos para não desanimar.

Diretrizes que guiaram o meu trabalho:

 Não depender de produtos que apenas uma empresa

fabrica e/ou que são caros e difíceis de encontrar.

 Poder gerar o fotolito pelo computador e com

impressoras jato de tinta de razoável qualidade e não

depender unicamente de fotocópias laser.

 Não depender unicamente do Sol para expor as placas e

poder contar com uma fonte de luz alternativa eficiente

e de baixo custo.

 Poder executar todo o processo sem ter que sair de casa.

 Ser de baixo custo.

 Contrariando a tendência de muitos no Brasil, divulgarei totalmente a técnica após o sucesso dos testes.

Materiais e equipamentos necessários:

 Computador e impressora com boa qualidade (eu uso uma HP 930).

 Um software de confecção de placas de Circuito Impresso (recomendado).

 Transparência para jato de tinta.

 Placas virgens de CI.

 Emulsão foto-sensível para Silk-Screen e respectivo sensibilizante ( 1 litro custa de R$15,00 a R$23,00 com o sensibilizante e tem validade para 2 anos). Pode ser encontrada em qualquer loja de produtos de serigrafia. Cola branca a base de PVA, lavável (tipo Tenaz lavável)

também funciona bem e pode ser comprada em quantidade menor.

 Pincel de pelo de lontra de 12 mm (pode ser encontrado facilmente em casas de tintas).

 Rolo de espuma pequeno, 40 mm

 Esponja Scotchbrite ou esponja de aço

 Secador de cabelo

 Duas placas de vidro um pouco maior que o tamanho da placa a ser feita

 Fita crepe

 Cola Super Bonder ou similar

 Lâmpada halógena de 500 w ou 1000w com refletor. É possível usar o Sol caso não tenha a lâmpada.

O processo passo a passo:

Produzindo um bom fotolito:

Eu recomendo o uso de um software de elaboração de circuito impresso, pois produz a imagem da placa em modo vetorial, que independe de resolução e podem gerar traços muito finos com qualidade e sem os serrilhados causados pelos pixels dos arquivos de imagens convencionais ou “mapa de bits”, além de poupar o trabalho de capturar converter e tratar layout de outras fontes. Em muitos casos compensa transcrever o layout de uma revista ou internet para o software de circuito impresso, pois permitirá uma qualidade maior e facilidade para editar. Existem vários softwares de circuito impresso que têm versões grátis ou limitadas, mas que permitem gerar e imprimir a imagem do layout . Tente baixar com algum software P2P o PCBWizard versão 2.6 que é uma versão beta porém funcional ou a versão 2.7 . O 'Ares Lite' também é um bom programa e permite gerar o layout.

Impressão e montagem do fotolito:

Deve se ter o cuidado de imprimir o fotolito invertido (fundo preto e trilhas brancas) e espelhado (visto pelo lado dos componentes). Os softwares de CI já têm este recurso para impressão, mas se o layout vier de outra fonte preste atenção

na orientação correta e faça a inversão com o software de imagem que costuma usar.

Imagens do layout após a impressão em transparência:

Uma deficiência que percebi na impressão das transparências por jato de tinta é que o preto não ficava opaco o suficiente para uma foto-impressão adequada, e este era o principal ponto fraco do processo.

Apelando para um processo semelhante ao que é usado em algumas técnicas fotográficas, para aumento de contraste, consegui corrigir esta deficiência. A solução consistiu em sobreporem duas ou três imagens até conseguir a opacidade necessária.

Diferentes tipos de transparências e impressoras darão resultados diversos e é bom testar várias combinações e escolher a que proporcionar o preto mais carregado e opaco. Usar resolução fotográfica também não deu bom resultado na minha impressora, deixando a camada de tinta mais fina e transparente. O melhor resultado foi obtido com as transparências da HP que têm a camada de gelatina levemente fosca, o que deixou a tinta mais opaca de que as transparências lisas e usando resolução para papel comum e no modo “ótimo”.

Seque bem a impressão com o secador de cabelo tomando cuidado para não esquentar muito e empenar a transparência. Corte as imagens deixando 0,5 cm de margem, manipule as transparências pela borda para não mancha-las. Sobreponha duas imagens sobre um fundo claro e iluminado e ajuste até que as imagens estejam coincidentes,

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