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Comportamento agressivo ou anti-social

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Por:   •  14/10/2014  •  Resenha  •  838 Palavras (4 Páginas)  •  422 Visualizações

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O comportamento agressivo ou anti-social vem sendo estudado por behavioristas radicais de forma a entender o porque do comportamento muitas vezes violento do homem voltado para a própria espécie, chamado de agressão intra-específica (REGRA, 2001). Este tipo de comportamento tem sido explicado no estudo da relação do homem com o seu meio. De acordo com GOMIDE (2001), a definição do termo comportamento anti-social é utilizado por KASDIN e BUELA-CASAL (1998) para se referir a todo comportamento que infringe regras sociais ou que seja uma ação contra os outros, tais como comportamento agressivo, comportamento infrator como furto, roubo, vandalismo, piromania, mentira, ausência ou fuga escolar, fuga de casa, entre outros. O DSM IV (APA, 1995) define o comportamento anti-social como um padrão repetitivo e persistente de comportamento de violação aos direitos básicos dos outros e de normas ou regras sociais importantes apropriadas à idade. Já PATTERSON, REID e DISHION (2002) definem comportamento anti-social como eventos que são simultaneamente aversivos e contingentes. Eles salientam que se deve descrever um evento anti-social e não uma pessoa anti-social. O termo contingente refere-se à conexão entre o comportamento do indivíduo e o de outra pessoa pertencente ao ambiente onde o evento ocorre.

Esses autores preferem utilizar o termo anti-social ao agressivo, pois o primeiro descreve mais a natureza do comportamento do que o segundo. Esses comportamentos são respostas dadas pelo organismo dentro de determinadas contingências e se mantém em função de reforçadores. O behaviorismo radical fornece uma explicação desse comportamento anti-social sem recorrer a explicações mentalistas. Afirmar que o comportamento agressivo ocorre em função de sentimentos, não ajuda muito. Segundo SKINNER (2002, p. 184), “não é de qualquer auxílio na solução de um problema prático, dizer-se que algum aspecto do comportamento do homem se deve à frustração, à ansiedade; precisamos também saber como a frustração ou a ansiedade foi induzida e como pode ser alterada.” Skinner tráz na sua teoria uma ferramenta de fundamental importância para podermos entender e alterar o comportamento

anti-social: a análise funcional. Essa análise implica a descrição de contingências e a relação de dependência dessas com o comportamento e, que nos possibilita descrever o valor funcional da agressão. Percebendo que emoções não são causas e sim respostas induzidas por uma classe de operações, podemos compreender o que mantém o comportamento anti-social.

Para diagnosticar uma pessoa com comportamento anti-social, GOMIDE (2001), coloca que é necessário que este padrão de comportamento venha se mantendo já há algum tempo e com alta frequência, por períodos duradouros. O que é diagnosticado é o padrão de comportamento e não o organismo. Este apenas responde a um conjunto de contingências e, se mudamos as contingências podemos mudar o padrão de respostas que são dadas pelo organismo. SIDMAN (1995), no livro Coerção e suas implicações discute o modelo da nossa cultura que educa de forma coercitiva. Segunda ele, a punição e a privação levam o homem a apresentar comportamento agressivo. Observa-se que, somos punidos de várias formas possíveis por não nos comportarmos adequadamente e, quando apresentamos comportamentos desejados, não recebemos nenhuma gratificação ou algo que nos motive a manter esse padrão

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