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Conceito De Ensino Fundamental

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Por:   •  24/3/2014  •  500 Palavras (2 Páginas)  •  354 Visualizações

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estratégias de leitura

Literatura infantil: arte literária ou pedagógica?

O que caracteriza uma produção literária como literatura infantil é a preocupação com seu público-alvo: a criança. Entretanto, o percurso histórico da literatura infantil, como já visto anteriormente, revela que tais produções foram adaptadas a partir da realidade adulta. Convém lembrar que esse tipo de história encanta as crianças até hoje, devido à linguagem simbólica que a constitui.

Em suas origens, a literatura infantil baseou-se em materiais diversos para sua constituição, como a adaptação de textos folclóricos, clássicos, narrativas orais, entre outros. Por outro lado, há uma preocupação latente com relação à natureza das produções literárias: haveria uma literatura infantil ideal? Esta deveria preservar a arte literária ou a pedagógica? Sua finalidade seria instruir ou divertir a criança? Esses questionamentos perduram desde a Antiguidade Clássica até a atualidade.

Certamente pode-se considerar que os dois aspectos se inter-relacionam ao mesmo tempo, podendo haver ambos os intuitos: divertir e ensinar. Quando o objetivo é provocar emoções, dar prazer ou divertir, além de modificar a consciência de mundo de seu leitor, a literatura diz respeito à arte. Por outro lado, é pedagógica quando se transforma em um instrumento manipulado orientado por uma intenção educativa.

Concebidas as diferenças entre as finalidades das produções literárias, a opção por uma delas não dependerá somente do escritor, mas é necessário considerar também a tendência predominante em cada época, ou seja, pode haver a intenção da sobreposição entre o entretenimento (intenção artística) ou o caráter informativo (intenção pedagógica). Esses apontamentos são levados em consideração porque estamos constantemente em processo de transformações sociais.

Em decorrência desses apontamentos, é necessário compreender que toda produção literária expressa uma determinada consciência de mundo ou uma certa filosofia de vida do escritor, da mesma forma que toda leitura resultará em determinada consciência de mundo para o leitor, em conhecimento da realidade apresentada ou em valores. Essa relação entre o eu (leitor) e o outro (escritor) reflete a consciência e, consequentemente, o conhecimento. É dessa forma que o ato de ler ganha um significado especial e se transforma em ato de aprendizagem, quando possibilita à criança e ao jovem estabelecer relações entre o universo literário e seu mundo interior; isso impulsionará a formulação da consciência a partir das relações com o universo real.

Articulando essas ideias, pode-se então questionar: qual seria a literatura ideal para a criança enquanto leitora: aquela que aborda fatos reais ou a que contempla aspectos fantásticos? Em primeiro lugar, não se pode eleger um julgamento entre melhor ou pior para a finalidade das duas produções. Faz-se necessário considerar tão somente as diferenças e contribuições de ambas.

Essas diferenças são abordadas entre o pensamento mágico e o lógico. O mágico (ou mítico) diz respeito à possibilidade de fantasiar e imaginar para descrever coisas ou situações que são inexplicáveis. Como exemplo, há os fenômenos da vida natural, explicados em produções categorizadas como fábulas,

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