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Conceitos de Empreendedorismo

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Por:   •  29/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.154 Palavras (9 Páginas)  •  212 Visualizações

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EMPREENDEDORISMO

1. Conceitos de Empreendedorismo

A criação de um novo negócio é numa análise mais simples, a materialização de um sonho, de um objetivo de vida, de uma meta pessoal. O empreendimento se inicia na mente do visionário, e vai recebendo direção, intensidade e forma à medida intuitivamente que vai incorporando planejamento, visão de futuro, preferências dos clientes, sintonia com o mercado, trabalho e mais trabalho, chegando finalmente a surpreender o mercado em que atua.

Neste ponto, para atender à demanda crescente, gerada pela “simpatia” de seu produto, a empresa se reorganiza, cresce, contrata pessoas e vai dividindo seu sonho com elas. Na expansão da organização ela cria estruturas departamentais e especializa funções na intenção de ser mais produtiva.

Com o crescimento contínuo das organizações o contato com os clientes fica mais distante, a coleta de informações para o direcionamento e domínio do mercado fica mais morosa e a participação dos empregados antes bastante simples uma vez que o empresário estava presente em qualquer decisão e problema a ser solucionado, torna-se difícil e trabalhosa a despeito dos esforços deste em participar . Aquela Visão, que fez com que o empresário montasse seu sonho, pedaço a pedaço materializando-o, agora está dividida e pulverizada em muitas cabeças e muitas personalidades diferentes.

Apesar do processo de comunicação e fabricação ter sido dividido, o objetivo no entanto não mudou - apenas se redistribuiu pela organização. Dificuldades são normalmente encontradas para manter esta sintonia entre os objetivos , metas e processos e a empresa tem que se adaptar à nova situação e continuar crescendo.

Tentativas vão sendo incorporadas e empregadas na intenção de completar esta lacuna e manter a organização tão leve e flexível quando do início:

• Departamentos de marketing chegam com o objetivo de ouvir os clientes e o mercado, decodificando as informações de forma que a cadeia produtiva funcione como resposta, e muitas vezes como motivador das preferências deste mercado. As grandes dificuldades a ultrapassar resultam do fato de que a empresa não comanda o mercado como alguns gestores pensam, mas compete dentro dele e muitas vezes não tem uma visão clara das tendências deste.

• Recursos humanos se especializou, visando melhorar a satisfação dos empregados, a proximidade e o envolvimento destes empregados com as aspirações da alta direção – representando os empresários.

Os processos de gerenciamento são repensados. As funções gerenciais passam a ser mais abrangentes, cobrindo não só atividades, mas também e principalmente pessoas – as necessidades e aspirações destas. Cada vez mais as organizações buscam líderes e formadores de equipes e de opinião em lugar dos velhos comandantes. As práticas, no entanto demoram longamente para abandonar o arraigado método de gestão do “mandar e fazer” e “agradar ao chefe”.

• Processos são discutidos , tecnologias mudadas , novos métodos de trabalho implementados e a empresa vai se “ profissionalizando” gradativamente . Substituem-se controles manuais por processos computadorizados automáticos. Introduz-se manufatura enxuta, reengenharia, com foco no processos produtivos.

• Barreiras e divisões entre setores são demolidas e em última análise as empresas vão avidamente buscando a velocidade na disseminação das informações, seja em relação a objetivos, resultados, sugestões de clientes e empregados, formas mais eficazes de cobrir e influenciar o mercado, e maneiras de otimizar o lucro.

• No intuito de melhor controlar se lança mão de organização centralizada , ou às vezes descentralizada visando melhor cobertura de mercado , responsabilidades divididas por unidades de negócio ou grupos autogerenciáveis.

Todos estes facilitadores procuram na verdade reconstruir a leveza daquela organização criada originalmente a partir da Visão do Empreendedor. Objetivam tornar mais efetiva a avaliação do mercado e a criação de estratégias que aumentem a participação nesse novo mercado, ou numa última análise maximizar lucros.

Mas o que é efetivamente mercado na atualidade? Num mundo onde as fronteiras praticamente não existem, a influência entre países, a competitividade, os custos de logística, processos leves, automatização, baixo custo de mão de obra, o poder do alto consumo que alguns paises detém, colocam temperos e desafios excitantes e o mercado é extremamente moldável e influenciável.

A realidade é – e as melhores empresas nos seus setores de atuação tem confirmado - que nenhuma estratégia isolada tem o poder de fazer mudanças duradouras. Na organização ou reorganização tem-se que abranger as mudanças profundas em todos os aspectos da Qualidade, ou as estratégias acabam sendo “modismos”. Para serem efetivas, as estratégias empresariais tem que mexer em todas as áreas da empresa dentro dos aspectos:

Foco no Cliente - externo sempre que for possível , mas também clientes internos ;

Liderança Empresarial - Participação da direção da empresa ou do setor nas estratégias internas e externas ;

Gestão de Pessoas - Incluindo preparo , envolvimento e estabelecimento de metas comuns ( parceria ), cumplicidade, motivação e comprometimento com o atingimento das metas , bem como reconhecimento e recompensa etc..

Gestão de Processos - conhecimento dos processos produtivos ou não produtivos , auto-suficiência para propor mudanças, estabelecimento de medidores .

Ferramentas e instrumentos de Informação e análise – Prover ferramentas e preparo das pessoas e dos diversos níveis da organização para entender, avaliar , comparar com os padrões desejados , identificar diferenças , desenvolver e implementar planos de correção e novamente avaliar.

A busca da excelência passou a ser atividade constante e contínua. Quem passa muito tempo pensando, descobre que o seu concorrente andou mais alguns quilômetros (ou milhas) e que está mais longe. Afinal, ele também é uma outra organização que também partiu de uma Visão.

O diferencial está na capacidade em manter a organização toda alinhada com o cliente, sabendo o que ele pode querer, para onde a tecnologia vai dirigir suas preferências, quais os produtos que podem vir as ser mais procurados – e oferecê-los, antes que o cliente peça. Mas a principal diferença está na sinergia e criatividade das organizações. Na capacidade de

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