Concentre Scoring

1 – Dos fatos

O autor tomou conhecimento que o réu mantem em seu poder cadastro denominado “Concentre Scoring”, o qual seria ilegal, e além, disso imoral, uma vez que vem a constranger o autor quando tenta realizar compras no comercio.

O autor nunca permitiu que a ré criasse o referido cadastro, e muito menos o comunicou de sua criação, em passe que o mesmo ficou sabendo da existência do mesmo após conversas com alguns advogados, os quais o alertaram da existência do mesmo.

Ou seja, o réu acaba divulgando informações sobre o autor e o autor nem fica sabendo da existência desse cadastro, o que é um absurdo incomensurável.

Vale salientar aqui que o autor sempre que é possível realiza suas compras à vista, e mesmo quando realiza compras a prazo, nunca deixou uma conta atrasar, muito menos não paga suas contas.

Vale salientar também que o supracitado cadastro não se utiliza de critérios reais, e sim de algoritmo matemático que faz uma “suposição” da sua pontuação.

Prova de como o cadastro da ré afeta a moral das pessoas de boa fé é a quantidade de ações movidas no país, com um grifo especial no estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Não há o que se falar em “lucro fácil” aqui uma vez que o réu transforma pessoas em números e distribui informações sigilosas de maneira enganosa, por se tratar de um dado estatístico baseado na forma de consumo do povo brasileiro e não da pessoa em si, de acordo com informações obtidas no próprio endereço eletrônico.