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Conhecimento básico no campo da economia e da matemática financeira e de mercado

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Por:   •  8/12/2014  •  Monografia  •  882 Palavras (4 Páginas)  •  347 Visualizações

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Os objetivos desta atividade são desenvolver conhecimentos básicos de economia e mercado e matemática financeira, incentivando o aluno a acompanhar o noticiário econômico para tomar sempre a melhor decisão na hora de solicitar crédito e/ou aplicar seus recursos financeiros.

(Atividade em grupo) Por causa da atual crise na União Européia, empresas desse bloco econômico investiram cerca de US$ 23,4 bilhões no Brasil de janeiro a julho de 2011.

Esse valor representa, praticamente, 3 vezes o valor investido no mesmo período anterior

(2010). A que você atribui esse fluxo de investimento estrangeiro direto focando o nosso país? Qual é a influência direta desse “Tsunami” de divisas internacionais no país?

Justifique sua resposta.

2. INTRODUÇÃO

O Brasil se tornou parceiro estratégico da UE em 2007 e desde então as relações bilaterais se intensificaram. Do ponto de vista europeu, o Brasil é o seu principal parceiro econômico na América Latina, ocupando a décima posição entre os parceiros de negócios do bloco europeu e o nono lugar entre os maiores mercados de vendas.

Diante da crise fiscal da zona do euro, empresas européias quase triplicaram os investimentos produtivos na economia brasileira neste ano. Dados do Banco Central indicam que o Investimento Externo Direto (IED) oriundo dos países que adotam a moeda única subiu para US$ 23,4 bilhões nos primeiros sete meses

deste ano de 2011, contra US$ 7,9 bilhões no mesmo período de 2010.

3. DESENVOLVIMENTO

A economia brasileira é uma das que mais cresce na América do Sul e a que mais recebe investimentos diretos. A cada dia, é maior o número de negócios com o Brasil. Segundo o IFC - International Finance Corporation, o País será uma das três maiores plataformas exportadoras do mundo nos primeiros 15 anos do século 21. Estudos da ONU dão conta de que a produção agrícola brasileira pode ultrapassar a dos Estados Unidos nos próximos 12 anos.

O IED (Investimento estrangeiro direto) é cada vez mais importante para o País, que acumula déficits no setor externo em torno de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos cinco anos. O Brasil financia este déficit com investimentos produtivos, os dólares que ingressam para construção de fábricas, por exemplo. O dólar barato ajuda a aprofundar o buraco nas contas externas via aumento das importações, gastos de brasileiros no exterior e remessa de lucro de multinacionais para matrizes lá fora. O BC espera déficit externo de US$ 60 bilhões neste ano (2012) e IED de US$ 55 bilhões. E os europeus devem contribuir com um terço destes investimentos.

Devido à crise econômica na Europa, a União Européia injetou mais de 500 bilhões de euros nos bancos europeus para empréstimos às pessoas físicas, e jurídicas na área do euro, e a juros muito baixos. Algo como 2 ou 3% ao ano para empréstimos, assim, com a taxa de juros dos bancos brasileiros,

baseada na SELIC girando em torno de 10%, inclusive para as aplicações nos papeis da divida pública brasileira, os europeus emprestam euros à 3% a.a, e aplicam nos papeis da nossa dívida pública com um rendimento de 10% a.a. Ou seja, especulam, ganhando a diferença (10 - 3 = 7%) apenas nos juros. E como convertem os euros, ou dólares em reais para fazer as aplicações, ao retirar o seu dinheiro irão reconverter os reais para os dólares, ou euros ganhando ainda mais nesta reconversão. Eles ganham apenas nesta aplicação, e este é o motivo do tal "tsunami" financeiro no Brasil.

Assim o fluxo de investimento focado no Brasil existiu porque mesmo com a política de diminuição dos juros no Brasil, os juros ainda eram altos em 2011, (comparado com o de outros países). Investir aqui sempre foi rentável, e a segurança é grande. Esse “tsunami” é influência de divisas no país é a valorização do real frente ao dólar (pois passou a ter muito dólar pra pouco real). Essa valorização real/dólar faz com que as importações sejam favorecidas em relação às exportações.

Porém o que é bom para o consumidor, que paga menos no importado e menos no nacional, que passa a competir com produtos de fora. Bom pra inflação, que diminui frente à maior competitividade, mas é ruim para o empresariado nacional e, consequentemente, é ruim para o crescimento econômico (em curto prazo).

4. CONCLUSÃO

As empresas europeiais desempenharam um papel fundamental para a industrialização do Brasil e são, ainda hoje, responsáveis pelos maiores investimentos no

país, respondendo por mais da metade dos investimentos diretos europeus.

Eles investem na economia de forma diversificada, sem concentração num ou noutro segmento. No ano de 2011, 13 setores receberam mais de US$ 1 bilhão em investimentos europeus: energia elétrica, comércio varejista, produtos alimentícios, extração mineral, metalurgia, petróleo e gás, minerais não metálicos, seguros, metalurgia, farmacêutico, equipamentos de informática, educação e infraestrutura. Empresas como Orange, Louis Vuitton, Cassino, Publicis, Citröen, Shell integram a lista de novos investimentos no mesmo ano.

Mas devido à crise econômica na Europa, a União Européia “investiu” mais no Brasil para ganhar dinheiro na conversão/ reconversão de moedas, porque no país existe a valorização do real frente ao dólar (tem muito dólar para pouco real). O que acarretou na desvalorização do produto nacional frente os importados, bom para o consumidor que paga menos no produto, mas ruim para indústria nacional e para a economia, que sofrem os desequilíbrios do mercado internacional financeiro.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

http://www.tudook.com/brasil/vantagens_de_investir_no_brasil.html

http://www.brasil.diplo.de/Vertretung/brasilien/pt/07__Aussenpolitik/Brasil_20e_20UE.html

Conhecimentos básicos da economia brasileira? - Yahoo! Respostas

http://www.seesp.org.br/site/cotidiano/1722-europa-triplica-investimento-no-brasil.html

www.sindifisconacional.org.br

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