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Consciência ética

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Por:   •  6/4/2014  •  Artigo  •  534 Palavras (3 Páginas)  •  242 Visualizações

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Ética

A palavra ética tem origem no termo grego ethos, que significava “bom costume”, “costume superior”, ou “portador de caráter”. Em Roma o termo grego foi traduzido como “mor-morus” que também significava “costume mor” ou “costume superior”. É dessa tradução latina que surge a palavra “moral” em português.

No dicionário definição de ética é “ciência da moral”, que podemos referir a bons costumes que estão relacionados à formação de valores de caráter pessoal de cada individuo. O que reforça ainda mais a dificuldade a inserção de conduta ética e autônoma dentro das empresas. Tratando- se do Brasil, essa questão se torna mais sensível, pois cada ser humano tem seus próprios valores que podem ter sido formados com base em aspectos bons ou ruins.

Consciência Ética

O ser humano demonstra consciência ética pela capacidade de conviver de forma respeitosa e equilibrada no seu grupo social.

Observando ao nosso redor, em nosso trabalho, nas ruas, escolas, podemos verificar de maneira pratica, que falta dialogo entre as pessoas, o desrespeito aos direitos alheios, à intolerância as diferenças e a omissão no exercício de cidadania, essas atitudes demonstram a diferença que nos separa da consciência ética.

O ser humano quando atinge a consciência ética, ele reconhece suas limitações, age com equilíbrio e projeta o interesse das suas ações além do benéfico individual.

O psicólogo e pedagogo Jean Piaget, a partir de uma pesquisa realizada nos bairros de Genebra, na Suíça, desenvolveu um estudo sobre a formação da consciência moral e ética. E estabeleceu quatro etapas para alcançar o grau mais elevado da consciência, conforme abaixo:

1. Anomia (do grego a, “negação, ausência”, + nomos, “lei” = sem lei). É a etapa do comportamento puramente instintivo, que se orienta apenas pelo prazer e pela dor. É a fase em que a criança, ou a criança que se manifesta no adulto, procura o prazer e foge da dor, sem relacioná-los a normas morais. Revela falta de responsabilidade e de ideal. Como exemplo, o motorista que “voa” com seu automóvel apenas pelo prazer de correr, sem considerar as consequências de seu ato;

2. Heteronomia (do grego héteros, “outros”, + nomos, “lei” = lei estabelecida ou imposta por outrem). Nessa fase, a criança obedece às ordens para receber a recompensa ou para evitar o castigo. É o caso do motorista que observa as leis de trânsito só para não ser multado;

3. Socionomia (do latim, socius, “companheiro, colega”, e do grego nomos, “lei” = lei interiorizada do convívio). Nesta fase, os critérios morais da criança vão se afirmando por meio de suas relações com outras pessoas. Ela vai interiorizando as noções de responsabilidade, obrigação, respeito, justiça. Começa a não fazer aos outros o que não gostaria que fizessem a ela. Age sempre buscando a aprovação ou evitando a censura dos outros. Ocorre quando o motorista que dirige preocupado consigo mesmo e, sobretudo, com o que os outros pensam dele;

4. Autonomia (do grego, autós, “próprio”, + nomos, “lei” = lei própria). É a fase em que a criança já interiorizou as normas morais e passa a comportar-se de acordo com elas. É a etapa mais elevada do comportamento

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