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Contribuições de Albert Einstein Para a Educação

Por:   •  7/10/2019  •  Abstract  •  1.920 Palavras (8 Páginas)  •  137 Visualizações

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POSSÍVEIS CONTRIBUIÇÕES DE ALBERT EINSTEIN PARA A EDUCAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE

Acadêmico: Nilton Gomes Pereira Neto

Tutora: Cynthia Gontijo

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Curso: Licenciatura em Física

26/11/1018

RESUMO

Neste artigo abordamos dados bibliográficos da obra de Albert Einstein, visando observar suas contribuições para o ensino. De forma a pensar em como seus pensamentos e teorias, a respeito da educação podem ser utilizados no desenvolvimento do ensino tanto por parte do educador como do educando, afim de desenvolver a curiosidade e o prazer no ensino.

Palavras-chave: Einstein. Ensino. Educador. Educando.  

1. INTRODUÇÃO

        Este trabalho tratou possíveis contribuições de Albert Einstein para a educação na contemporaneidade. Para Tanto, visou entender os potenciais dos métodos de Einstein para um melhor desenvolvimento na formação educacional, que, atualmente, está fragilizado. Pressupomos que formamos pequenos “robôs”, que decoram textos e fórmulas e não desenvolvem nem o gosto pelo estudo e ciência, nem o aprender crítico através da curiosidade, real interesse e questionamento, aprendendo apenas por um convencionamento de obrigação, ao contrário do que diz Rubem Alves:

O objetivo da educação não é ensinar “coisas”, pois as coisas já estão na internet, estão por todos os lugares, nos livros. O Objetivo da educação é ensinar a pensar, criar nas crianças a curiosidade, o objetivo da educação é criar a alegria do pensar. (ALVES, 2011, s/p).

        Considerando os apontamentos destacados, entendemos que a produção de Einstein é essencial para a educação. Certamente, poderíamos tratar dos mais diversos contributos de sua área para a educação. Contudo neste texto questionamos:

Como as produções de Einstein podem influenciar no desenvolvimento do ensino?

        Nesse sentido, este trabalho teve por objetivo discutir a realização de uma educação virtuosa desenvolvendo o espírito crítico nas crianças e jovens, considerando que os professores despertem a alegria do aprendizado, a curiosidade e questionamento natural, existente dentro de cada ser humano, pois aquele que aprende o prazer em conhecer, de questionar, desenvolve um instinto natural de querer sempre saber mais, o que gera um positivo círculo vicioso, sempre questionando e achando respostas  que gerarão conhecimento e novos questionamentos, onde se enquadram conhecimentos de Einstein que já se referia a esse tipo de aprendizagem no desenvolvimento de seu método científico:

Não basta ensinar ao homem uma especialidade. Porque se tornará assim uma máquina utilizável, mas não uma personalidade. É necessário que adquira um sentimento, um senso prático daquilo que vale a pena ser empreendido, daquilo que é belo, do que é moralmente correto. A não ser assim, ele semelhar-se-á, com seus conhecimentos profissionais, mais a um cão ensinado do que a uma criatura harmoniosamente desenvolvida. (EINSTEIN, 1953, p. 29).

        Dessa forma, entendemos que seria enriquecedor, para o educador e o educando, o primeiro cativar e despertar a curiosidade e o prazer de aprender no segundo, como foi discutido a seguir.

        Neste sentido, objetivamos, neste artigo, discutir alguns desses benefícios, e como seria proveitoso incluí-los na educação em geral.

        Para tanto, realizamos um estudo bibliográfico qualitativo com base em textos que sugerem contribuições dos métodos de Einstein para a educação.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

        Vivemos em um mundo totalmente diferente de 150 anos atrás, onde se compararmos um smartphone com um telefone de 150 anos atrás, ou um carro de hoje com um de 150 anos atrás, chegaremos à conclusão de que ambos evoluíram de tal forma, que chegam a ser irreconhecíveis.

        Entretanto, se compararmos uma escola de hoje, com uma escola de 150 anos atrás, iremos perceber que, embora existam alguns itens tecnológicos diferentes, as configurações e os métodos, continuam os mesmos. Um professor a frente de 20, 30 ou mais alunos, em uma jornada de 04:30h com um pequeno intervalo, onde as mesmas permanecem em filas meticulosamente organizadas, e onde os alunos tem de levantar a mão, e esperar a sua vez de falar ou questionar.

        Isso, possivelmente, mais remete a uma fábrica do que a um lugar para desenvolver pensadores e ideias. Com pessoas estafadas com infinitas leituras pré-determinadas, talvez criadas e anexadas às grades escolares por pessoas que podem nunca ter ministrado uma aula sequer. Com educadores subvalorizados, em muito sem recursos materiais e estruturais para cativar a atenção e o interesse de seus educandos.

        Observamos que, os educadores, seriam bem mais aproveitados despertando e cativando a curiosidade do pensar e descobrir em seus educandos. Quebrando um pouco ou totalmente os dogmas de apenas seguir um currículo escolar pré-definido. Explorando os dons naturais de cada um como indivíduo e não coletivamente, o que despertaria o interesse natural de cada educando para o desenvolvimento de sua curiosidade e alegria de pensar. Como diz Einstein em uma de suas raríssimas entrevistas, [...]“Eu prefiro uma criança rebelde, crítica, criativa e autônoma, em lugar dessas pobres criaturas domesticadas, massificadas e servis que povoam as escolas.” (EINSTEIN, 1952, s/p).

        São palavras fortes e dependendo da interpretação, até ofensivas, mas se observamos em âmbito crítico construtivo, perceberemos que expressam a realidade atual. Vinda de uma citação de 63 anos atrás, de um homem considerado um dos “gênios” do século XX, já expressava a necessidade de mudanças nos métodos de ensino já naquela época. Demonstra a necessidade de mudança que é exigida ao decorrer do tempo em qualquer que seja a área.

        Todo indivíduo é único, com suas singularidades e interesses individuais diferentes de outros. O método de ensino não pode “matar” a criatividade, a individualidade e ser intelectualmente abusivo, ele deve gerar a liberdade do pensar, de questionar.

        Einstein, em sua caminhada acadêmica, desenvolveu a técnica de experimentos mentais, onde ele levava sua mente a imaginar situações em que poderia visualizar suas teorias e questionamentos de forma criativa, estimulando o cérebro a pensar, dando liberdade a imaginação. Método o qual, o levou a grandes descobertas como a relatividade restrita e a relatividade geral. Método que levou para seus alunos com sucesso nas pouquíssimas aulas que ministrava, mas que se mostravam eficazes.

        Métodos que estimulem o desenvolver da mente, exercitem o pensar e desenvolvam a curiosidade e vontade de questionar, são altamente eficientes. O desenvolvimento crítico procurando enxergar questionamentos de vários ângulos diferentes levam a descobertas que geram mais curiosidade e mais interesse em aprofundar no assunto.

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