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Controle E Análise Dos Custos Da Qualidade

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Por:   •  19/3/2015  •  1.083 Palavras (5 Páginas)  •  413 Visualizações

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O controle e análise dos custos da qualidade

O aumento da concorrência e consequentemente da maior consciência do consumidor do seu poder de escolha têm obrigado as empresas a fixar suas metas e estratégias na melhoria da qualidade de seus produtos e serviços. Cabe às empresas buscar a excelência empresarial, que propõe o contínuo aperfeiçoamento e a eliminação dos desperdícios, reduzindo os custos e aumentando a qualidade. Levando em consideração que os custos são suporte indispensável de auxilio na tomada de decisões e que em excesso pode prejudicar a capacidade competitiva da empresa, é cada vez mais importante aliar estratégias no conhecimento dos custos da qualidade. O objetivo deste artigo é refletir sobre a importância dos custos da qualidade, apontando conceitos e abordagens segundo a literatura especializada, com o intuito de contribuir para a otimização das ações de melhoria nas empresas.

Custos de Prevenção: são todas as atividades desenvolvidas para prevenir defeitos, desenvolvimentos, compras, mão-de-obra e outros aspectos do começo e criação de um produto ou serviço, bem como os custos efetuados durante o processo produtivo medido e cálculos realizados no decorrer do ciclo dos negócios. Está mais relacionado nas atividades de planejamento da qualidade em estudos de projetos, seminário sobre qualidade, treinamento para a operação, orientação da qualidade, e auditorias;

Custo de Avaliação: está associado às avaliações dos produtos ou serviços, a fim de determinar se eles estão em conformidade com os padrões de qualidade exigidos, e se atendem aos requisitos específicos, ou são adequados ao uso, tais como: inspeção de recebimento, testes, calibração e aferição de equipamento, etc.

Custo de Falhas de Controle Internas: são os custos resultantes das falhas ocorridas no ambiente interno das indústrias antes de serem transferidos para o cliente. Estão associados aos itens que não estão em conformidade com as especificações como: retrabalho, refugos, reparos, reclassificações, horas improdutivas de esperas pela produção, correções de projetos, quando as inspeções indicarem falhas. Em síntese, as atividades referentes às perdas de produção devido aos problemas de materiais e outros, que desaparecem se não existir defeito nos produtos antes de serem entregues.

O Custo de Falhas Externas: são aqueles resultados das falhas que surgem depois de serem transferidos para o cliente, ou seja, são falhas que se encontram no ambiente externo da fábrica tais como: assistência técnica, garantias e devoluções, investigações das reclamações dos clientes, substituições, etc.

As diversas definições de custos da qualidade variam de acordo com a definição de qualidade adotada pelas empresas, o que leva a diferentes aplicações e interpretações.

Segundo Juran (1992), custos da qualidade são aqueles custos que não deveriam existir se o produto fosse fabricado perfeitamente logo da primeira vez, ou seja, se não houvesse falhas na produção, que levam a retrabalho, desperdícios e perdas da produtividade.

Já Feigenbaum (1990, p. 36) conceitua custos da qualidade como "aqueles custos associados com a definição, criação e controle da qualidade, bem como com a determinação do valor e retorno da conformidade com a qualidade, confiança e requisitos de segurança". Considera, ainda, os custos com falhas nos requisitos de produção e depois que o produto já se encontra nas mãos do cliente. O autor classifica os custos da qualidade em quatro categorias: Prevenção e Avaliação, que são Custos de Controle (ou da Qualidade); e Falhas Internas e Externas, que são Custos das Falhas de Controle (ou da Não-Qualidade). Vale ressaltar que esta classificação de Feigenbaum tem sido utilizada, até o momento, pela maioria dos autores que aplicam e discutem os conceitos de custos da qualidade.

Crosby (1986), por sua vez, relaciona custo da qualidade com a conformação ou falta de conformação aos requisitos. Para o autor, custo da qualidade é o catalisador que proporciona aos envolvidos com o processo de melhoria da qualidade, plena percepção do que está ocorrendo.

Em suma, os custos da qualidade buscam identificar e apontar as falhas existentes, assim como os custos para se prevenir problemas decorrentes dessas falhas.

A melhoria contínua associada ao custo da qualidade

Trabalhar com maior qualidade, maior produtividade e custo reduzido, são metas que se tem objetivado e, tais esforços para otimizá-los dependem decisivamente do pessoal envolvido. Sem sua adesão, motivação e participação, nada, ou bem pouco, poderá ser alcançado. Mas, acima de tudo, está a disposição da alta direção das empresas em implementar idéias, filosofias e mecanismos efetivos, utilizando-as como parte da estratégia do que a empresa pretende ser brevemente.

O custo da qualidade representa a quantia em dinheiro gasta pela adoção da função qualidade ou o custo gerado pela não-qualidade, que é um eficiente

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