Controverso Dzhek Kevorkyan conhecido como "Doutor Morte"

O POLÊMICO JACK KEVORKIAN CONHECIDO COMO “DOUTOR MORTE”

RESUMO

Este presente artigo pretende analisar os motivos tomados pelo Doutor Jack Kevorkian em realizar a morte assistida e a eutanásia em pacientes diagnosticadas com doenças incuráveis. Segundo ele a profissão médica incluía também a responsabilidade de dar assistência a seus pacientes com a morte. No entanto, suas atitudes contrariaram a permissividade da medicina, que acabou o obrigando a deixar de exercer a função de médico. Apesar disso, não desistiu de sua teoria, pois acreditava que os pacientes incuráveis não precisariam passar pela angustia da doença, da dor e do sofrimento, até o momento inesperado da morte, que causava tristeza aos amigos e familiares. Logo, a antecipação da morte seria uma decisão consciente do paciente ou da família. O doutor apenas usaria os recursos para que este sofrimento não se prolongasse, tornando para o paciente uma “morte boa” menos agressiva e indolor. No filme Você não conhece o Jack, baseado em sua história, podemos observar a seriedade e a convicção com que ele defendia seus argumentos, não se importando com as opiniões das outras pessoas, passando até mesmo pelos limites das leis. Contudo, a prática da eutanásia é tão antiga quanto à evolução humana, historiadores afirmam que na era medieval na cidade de Esparta os recém-nascidos e as crianças que tinha algum tipo de má formação eram sacrificados. Os idosos eram convidados a participarem de uma festa e davam-lhe de beber uma bebida com veneno. Sendo que, naquele tempo, não havia nenhuma lei que os amparasse como o direito a vida. As práticas eram totalmente desumanas e cruéis. Apesar de que, os motivos abordados atualmente são outros, segundo o defensor da eutanásia Doutor Jack Kervokian. De fato, ninguém gostaria de passar pela dor, angustia e o sofrimento antes morte, mas interromper a vida seja qual for a maneira, através da eutanásia, suicídio assistido e outras formas é infringir os valores morais, religiosos, éticos, a ordem natural e acima de tudo o direito a vida, mesmo que esta, se encontre fragilizada.

Palavras chaves: Jack Kevorkian. Eutanásia. Suicídio assistido.

ABSTRAT

This present article aims to analyze the reasons taken by Dr. Jack Kevorkian to perform assisted death and euthanasia in patients diagnosed with incurable diseases. He said the medical profession also included responsibility for assisting their patients with death. However, his actions contradicted the permittivity of medicine, which eventually forced to leave the exercise of the function of doctor. Nevertheless, did not give up his theory, believing that patients need not go through the incurable disease anguish, pain and suffering, yet unexpected death, causing grief to friends and family. Soon, hastening death would be a conscious decision by the patient or family. The doctor would only use the resources so that this suffering was not prolonged, making the patient a "good death" less aggressive and painless. In the movie You Do not Know Jack, based on its history, we can see the seriousness and conviction with which he defended his arguments, not caring about the opinions of others, even passing by the limits of the laws. However, the practice of euthanasia is as old as human evolution, historians say was the medieval town of Sparta in newborns and children who had some type of malformation were sacrificed. The seniors were invited to attend a party and gave him drink a drink with poison. Since at that time there was no law that supporting basis as the right to life. The practices were totally inhumane and cruel. Although the reasons discussed currently are others depending on euthanasia advocate Dr. Jack Kervokian. In fact, nobody would want to go through the pain, anguish and suffering before death, but life interrupting whatever way, through euthanasia, assisted suicide and other forms is infringing the moral, religious, ethical, and above the natural order all the right to life, even if it, lies weakened.

Keyword: Jack Kevorkian. Euthanasia. Assisted suicide

1. INTRODUÇÃO

“Doutor Morte” com este nome assustador e polêmico, Jack Kervorkian trouxe para a humanidade uma discussão adormecida a eutanásia e o suicídio assistido. Com a sua invenção, a máquina do suicídio e com auxilio de dois amigos e sua irmã ele ajudou a mais de cento e trinta pacientes a cometerem suicídio.

Analisando estes fatos parece-nos que estamos diante de um filme de ficção cientifica. Contudo, são fatos reais e verdadeiros que precisam ser cuidadosamente discutidos.

Portanto, este presente trabalho visa abordar as questões sobre a eutanásia e a morte assistida através do posicionamento do médico patologista Jack Kervokian que por sua vez, defendeu seus argumentos contrariando a opinião pública e ultrapassando os limites das leis.

E também, averiguar aspectos históricos dos procedimentos da eutanásia e seus fins, através de estudos e pesquisas realizadas ao longo dos anos.

2. PERFIL DE JACKSON KERVOKIAN

Ao analisarmos a vida do médico Jack Kervokian através do filme Você não conhece o Jack que conta sua história, tanto quanto polêmica e ao mesmo tempo intrigante ao conceder a muitos pacientes com doenças incuráveis o desejo de morrer, sendo que estes procedimentos fugiam dos princípios da legalidade. Ele afirmava que “quando uma lei lhe parece imoral você deve desobedecê-la.”

As pessoas que tiveram contato direto com o médico, o descreviam como uma pessoa bem humorada, apesar do seu gênio explosivo e egocêntrico. Demonstrava ser um homem solitário de poucos amigos ele podia contar com três pessoas, sua irmã Margo Janus que o apoiava dando-lhe conselhos e que o e fazia-lhe companhia, Jane Goud que também o apoiava e o amigo Neal Nicol que o acompanhava nos encontros de Jack com seus pacientes, filmando os vídeos. Através dele é que o “Doutor Morte” obtinha os medicamentos letais, pois, ele não tinha permissão para comprar-los.

Este apelido, ele ganhou no início de sua carreira ainda como médico residente ao fotografar os olhos de pacientes mortos para experiências.

Em 1988 ele construiu a máquina do suicídio e denominou o aparelho de “Thanatron” (de thanatos, morte em grego) que possibilitava aos pacientes a cometer suicídio apertando um botão que liberava uma série de substâncias letais no organismo.

Outro fato, interessante deste personagem