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Crise Na Europa

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Por:   •  2/6/2014  •  650 Palavras (3 Páginas)  •  348 Visualizações

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Crise na Europa

Nos últimos tempos os meios de comunicação estão repletos de notícias sobre a crise financeira européia. O que se vê é a decadência econômica, financeira e social de países que antes da crise exibam uma invejável estabilidade financeira e uma população com renda per capta maior que a dos países chamados de emergentes.

A imagem que a mídia passa para o mundo é de uma população a mendigar pelas ruas. Não é difícil encontrar documentários sobre pessoas dos países denominados PIIGS, Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha vivendo da caridade do governo e de Instituições religiosas. São empresários que perderam suas empresas por falência, executivos e pessoas em geral que perderam seus empregos, suas casas e suas vidas. Os distúrbios de rua vão se avolumando e os choques da polícia e da população revoltada são cada vez mais violentos conforme nos mostram os noticiários todos os dias.

A origem de toda essa situação remonta ao ano de 2007, quando surgiram as primeiras suspeitas que o mercado imobiliário dos Estados Unidos, vivia uma bolha. Era uma preocupação com fundamento visto que os bancos americanos e europeus possuíam ativos altamente arriscados lastreados em hipotecas de baixa qualidade. Não demorou muito e os temores logo se confirmaram quando no ano seguinte em 2008 a crise imobiliária norte americana derrubou as bolsas de valores e atingiu como uma bomba os mercados financeiros mundiais.

Para tentar conter os efeitos devastadores da crise os governos injetaram trilhões de dólares na economia de seus países. O problema é que na Europa, essa medida acabou agravando os déficits financeiros já bastante elevados de alguns países que em alguns casos gastaram mais dinheiro do que conseguiram arrecadar com os impostos.

A situação foi se agravando à medida que as dívidas se acumularam e a turbulência econômica e financeira atingiu os PIIGS que por agirem de forma irresponsável com os gastos públicos e se endividarem de forma excessiva, se colocaram numa situação bastante perigosa na zona do euro. Esses países possuem um déficit orçamentário muito maior que suas economias. A situação crítica dos PIIGS criou o sentimento de desconfiança dos investidores que temem investir em países sem capacidade de honrar seus compromissos com os credores. Só para se ter uma ideia da situação, a Grécia chegou a acumular um rombo de 113% do seu Produto Interno Bruto (PIB), a situação chegou em um ponto tão crítico que a União Européia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), propuseram pacotes de ajuda para a Grécia Irlanda e Portugal.

A crise financeira na Europa acabou derrubando a cotação do euro no mercado internacional ameaçando a continuidade da moeda e uma desordem política e cívil ainda maior na Europa. Vale lembrar, e nunca e demais lembrar que foi justamente a crise financeira americana de 1929 que desencadeou um efeito dominó levando a Europa a uma crise similar, ao aparecimento de regimes totalitários como o da Espanha com Benito Mussolini e da Alemanha com Adolf Hitler e culminou com a Segunda Guerra Mundial levando o mundo a sofrer perdas ainda maiores em termos de vidas humanas. Talvez a humanidade esteja vivendo momentos decisivos na sua história

Déficit e Superávit

Déficit Comercial:

Reflete a diferença entre o que o país arrecadou com as exportações e o que gastou com as importações. Quando o resultado é negativo (as importações são maiores que as exportações) denominamos déficit comercial. Se o resultado positivo chamamos de superávit comercial.

Superávit Primário do Setor Público:

Se caracteriza quando o Governo consegue que sua arrecadação total supere suas despesas, descontados os gastos com juros e correção monetária de dívidas. Alguns bons exemplos destas despesas são o pagamento de funcionários públicos e aposentados ou os gastos com fornecedores.

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