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Crise de energia

Tese: Crise de energia. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/11/2014  •  Tese  •  4.124 Palavras (17 Páginas)  •  262 Visualizações

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A crise de energia alterou a jornada de trabalho dentro das empresas. De uma hora para outra, empresários se viram obrigados a cumprir uma meta de redução de consumo de energia, que varia de 15% a 25%. Levantamento feito pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo mostra que para atingir essa meta, as empresas estão preferindo reduzir produção e jornada dos funcionários.

Esse é o caso da Metafil -fabricante de fios no Campo Limpo, zona sul da cidade- que aumentou o horário de jantar dos 250 funcionários, de 40 minutos para três horas. A mudança só atinge o pessoal que trabalha no turno da tarde (das 14h às 22h) e da noite (das 22h às 6h).

Segundo o sindicato, a Metafil preferiu aumentar o horário do almoço para economizar energia a ter de reduzir a jornada de trabalho dos funcionários.

"Foi uma forma bem criativa de resolver o problema", disse o presidente do sindicato, Ramiro de Jesus Pinto.

Agora, durante o horário de janta -que vai das 17h30 às 20h30- os funcionários da Metafil podem dormir, jogar dominó, bater papo, arrumar seu setor ou simplesmente não fazer nada.

Já a fábrica de bicicletas Caloi anunciou férias coletivas de 15 dias para parte dos 450 funcionários de Santo Amaro, zona sul da cidade.

Segundo o sindicato,várias empresas estão procurando a entidade para negociar a criação de banco de horas para compensar as horas paradas por conta da redução da produção.

Mas enquanto essas empresas procuram uma forma de alterar a jornada para evitar demissões, outras já mudaram o horário dos funcionários e mesmo assim foram obrigadas a demitir pessoal.

Esse foi o caso da Levorin -fabricante de pneus e câmaras de ar para motos e bicicletas de Guarulhos (SP)-, que demitiu 150 dos 1.500 funcionários.

Segundo o diretor de Recursos Humanos da empresa, Paulo Levorin, as demissões foram motivadas pela crise de energia. "Temos uma meta de redução de 20% de consumo de energia. Não conseguiríamos atingir essa meta com o quadro antigo de pessoal."

Antes do corte, a Levorin mantinha a produção ininterrupta, com os empregados trabalhando em sistema de rodízio, de forma que todos cumpriam jornada de 44 horas e tinham dois dias de folga por semana.

Depois das demissões, os funcionários terão uma jornada de trabalho de segunda a sexta-feira, com folgas nos sábados e domingos.

Pesquisa divulgada hoje pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo) mostra que as micro e pequenas empresas terão de demitir funcionários para absorver os efeitos da crise de energia sobre a produção e vendas. Na indústria, 68% dos empresários acreditam que terão que demitir, sendo que para 48% o percentual de demissões deverá ser superior a 10%, como aconteceu na Levorin.

De acordo com a pesquisa, a redução de emprego é resultado, principalmente, das medidas adotadas pelas empresas para cumprir a meta de redução de energia, como redução da jornada de trabalho.

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Campo Limpo (distrito de São Paulo)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Distrito paulistano do Campo Limpo

Área 12,8 km²

População (12°) 216.098 hab. (2010)

Densidade 168,83 hab/ha

Renda média R$ 958,78

IDH 0,806 - elevado (68°)

Subprefeitura Campo Limpo

Região Administrativa Sul

Área Geográfica 8 (Oeste)

Distritos de São Paulo Bandeira da cidade de São Paulo.svg

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Campo Limpo é um distrito da zona Sul1 do município de São Paulo, Brasil.

Índice

1 História

2 Características gerais

3 Contrastes sociais

4 Investimentos públicos estaduais

5 Investimentos públicos municipais

6 Terminal Campo Limpo

6.1 Linhas

6.2 Polêmica

7 Problemas e dificuldades

8 Decreto Papal

9 Referências

História

Uma das origens do nome do bairro reside no fato de, antigamente, ter funcionado nas imediações uma antiga chácara do Jockey Club de São Paulo. Pouco se sabe sobre sua criação, mas moradores mais antigos especulam que o distrito de Campo Limpo originou-se da Fazenda Pombinhos, da família Reis Soares, em meados de 1937.

Várias colônias de japoneses, italianos e portugueses se estabeleceram na região, devido ao preço baixo dos terrenos naquela época. Por volta de 1950, a paisagem do distrito era ainda de muitas fazendas, chácaras e olarias. Havia também três "secos e molhados", uma farmácia, uma barbearia, um grupo escolar de madeira e um mosteiro da igreja católica. As Igrejas de São Judas Tadeu e São José Operário, constituídas nos anos 60, são importante referência para a região. A energia elétrica chegou em 1958, a primeira linha de ônibus foi criada em 1963 e o calçamento das primeiras ruas iniciou em 1968.

Nos anos 60/70 iniciou-se uma explosão populacional no bairro. Foi então que chegaram os novos moradores, em sua maioria de origem pobre e migrante, principalmente do interior de São Paulo, dos estados das Regiões Nordeste e Sul do Brasil, se estabelecendo na região a partir das décadas de 1960 e 1970.

A região também contou com uma importante industria química chamada Poliquima, instalada na principal via da região, a Estrada do Campo Limpo. No final dos anos 80 a holandesa Akzo Nobel, então naquela época simplesmente Akzo, adquiriu a Poliquima mudando assim o nome.

No final dos anos 90 a Akzo deixa o Campo Limpo e muda-se

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