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Cássia P. Domingos

Abstract: Cássia P. Domingos. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/1/2015  •  Abstract  •  659 Palavras (3 Páginas)  •  200 Visualizações

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Cássia P. Domingos

Resumo Cap.3 - “Ver e não Ver” (Marte, Um Antropólogo, 2009, SACKS, Oliver)

O livro narra a experiência de Virgil, que durante sua infância ficou cego. A adaptação a esta nova realidade foi desafiadora, pois, através dos outros sentidos: olfato, audição e principalmente o tato, ingressou em um mundo, ao meu modo de entender, totalmente novo, misterioso e difícil, tendo que adaptar suas funções cerebrais, de acordo com sua nova vida , necessidades e ver o mundo de outra maneira.

Com os cuidados de sua irmã , seu fiel e inseparável cachorro, a cegueira não o impedia de realizar suas tarefas, aos poucos foi conquistando sua independência.

Surpreendia e superava com habilidade os desafios impostos à uma vida , conseguindo distinguir as formas dos objetos, os odores e sabores, preparando suas refeições. Reconhecia e conquistava cada vez mais a noção de tempo e espaço, ou seja, na medida do possível sua vida transcorria normalmente.

Virgil trabalhava como massagista em um Spa, conhecendo assim Amy, que futuramente seria sua esposa, em uma sessão de massagem preparada por ele, não desconfiara de sua cegueira, tal o domínio que o mesmo exercícia naquele espaço e profissão.

Apaixonaram-se. Amy, em uma busca incansável por especialistas que pudessem tratar seu querido e amado Virgil, submetendo-o a uma cirurgía através de um especialista, desenvolvendo assim sua visão parcialmente do olho esquerdo.

Novo desafio em sua vida, o que se esperava de resultado positivo da cirurgia, não foi bem assim.

Imagine uma pessoa que perde a visão, após um processo longo de adaptação para se situar no tempo e espaço, conquista o seu, e aparentemente consegue uma certa estabilidade. Seu cognitivo todo adaptado a sua condição e necessidades. Recomeça uma mudança física e fisiológica, sem sucesso, pois a recodificação, as imagens, os estímulos emergiram como uma grande avalanche, um tsumani e como entender tudo isso não decepcionando as pessoas que tanto se empenharam a ajudá-lo. A expectativa era muito grande para todos ,mas para Virgil, acredito que tenha sido uma tortura.

Apesar de grande esforço em uma nova reeleitura, Virgil não consegue entender por exemplo, as dimensões, profundidade, uma interpretação devida da visão processada e real, não via as pessoas ou coisas como um todo , mas sim, fragmentadas e ai acabava utilizando assim o tato para identificar algo. Ele criara sua própria visão de mundo.

Fica deprimido , adquiri uma pneumonia e perde novamente a visão, tendo que reaprender a ser cego novamente.

Observei em algumas literaturas que a rotina de pessoas com deficiência visual principalmente na fase adulta, não é muito diferente da nossa, pois o mais interessante é que fazendo algumas adaptações, eles realmente conseguem por exemplo, lavar uma louça, desde que a mesma seja de alumínio.

Sem contar da parte organizacional de seus pertences, uma rotina diária, mas que também existe lazer, diversão, atividades que lhe proporcionam prazer.

Conseguem com muita sutileza desviarem de determinados assuntos que possam evidenciar sua cegueira, principalmente quando se trata de preconceitos por parte das pessoas

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