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DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

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Por:   •  18/11/2013  •  5.240 Palavras (21 Páginas)  •  273 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Apresentaremos um artigo científico a fim de comparar e comprovar o desenvolvimento econômico dos países do Agrupamento Brasil-Rússia-Índia-China-África do Sul (BRICS), por meio de dados estatísticos do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), Índice de Gini e ressaltando o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), mostrando a influência destes na economia mundial, visualizando possíveis cenários econômicos e verificando os indicadores e as condições locais, para que possamos enfrentar os desafios frente ao mercado de trabalho diante do cenário econômico.

A EVOLUÇÃO HISTORICA DO DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO ECONÔMICO

Quando se trata de desenvolvimento, crescimento de uma nação, de um estado, muitas são as teorias que os espreitam, afinal no decorrer de toda uma história, muitos são os obstáculos enfrentados, assim como os acertos, os erros.

A verdade é que, independente, dos obstáculos, todos querem crescer e se tornar altamente competitivo num contexto mundial. Distribuir igualitariamente a renda em seu país, oferecer saúde, educação, aprimoramento tecnológico e científico, política e economia estável, inflação controlada, taxa de câmbio competitivo, oferta compatível com a demanda, ser efetivamente um país sustentável, e ainda, é claro, ter uma reserva monetária muito sólida.

Nesse passo, quando uma nação não alcança esse nível de controle e desenvolvimento, evidencia-se que algo está errado. Um erro que talvez tenha começado lá atrás, onde muitos acertaram e outros não, ou ainda, que embora tenham acertado, em determinado momento, acabou se perdendo pelo caminho. Onde, outros, em meio aos erros, acabaram constatando esse erro e, num momento certo, acabaram por acertar o caminho.

Eis que surge a necessidade de constatar aonde foi dado o mau passo e, assim, cumprir uma análise histórica, um embate dos dados, quais sejam: PIB, renda per capita, endividamento externo, taxa de câmbio, valor inflacionário.

Muitos são os estudiosos que disciplinam majestosamente sobre o estudo em questão.

Numa análise superficial, diríamos que para que haja um crescimento satisfatório, o país deveria ter um índice forte de desenvolvimento, o que, não se assemelha ao instituto do crescimento.

A idéia de desenvolvimento e crescimento foi brilhantemente disposta pelo Dr. Fernando Henrique Cardoso e Enzo Falleto em sua obra América Latina: Ensaio de Interpretação Sociológica:

“Desenvolvimento como resultado da interação de grupos e classes sociais que têm um modo de relação que lhes é próprio e, portanto, interesses materiais e valores distintos, cuja oposição, conciliação ou superação dá vida ao sistema socioeconômico.”

Saliente-se por oportuno que, na mesma obra, dispõe que o elemento principal para o desenvolvimento econômico do país é a Nação, ou seja, o povo, e o Estado, o instrumento a fim de alcançar os seus anseios com o intuito de se desenvolver economicamente.

É importante ressaltar outra análise ainda do nobre estudioso Fernando Henrique Cardoso e Enzo Falleto:

“Capital nacional, capital internacional e capital do Estado, formam uma tríade inseparável na formação do capitalismo brasileiro, pois o “estado surge como um instrumento não só de regulação do sistema industrial, mas também como instrumento direto de sua constituição, através da criação de empresas públicas, autárquicas ou paraestatais.”

Ainda que, o desenvolvimento seria a interação de grupos e classes sociais, interesses materiais, valores distintos, cujo embate geraria o sistema socioeconômico.

No entanto é importante ressaltar que no entendimento dos doutrinadores supra que setores dominados não formam uma nação. Nessa esteira, compreende-se que para o efetivo desenvolvimento econômico de um país – Brasil - se faz necessário a presença de três elementos, quais sejam capital nacional, capital internacional e capital do Estado formando assim um triângulo equilátero capitalista.

O nobre doutrinador Luis Carlos Bresser-Pereira transmite que as denominações desenvolvimento e crescimento embora em certo ponto se assemelhem, em muito se divergem. Assim, dispõe que ao passo que o desenvolvimento econômico, seria compatível com a renda per capita, ou seja, o desenvolvimento estaria claro no aumento dos índices de renda per capita. Ou seja, uma distribuição igualitária do lucro, crescimento monetário auferido pelo Estado enquanto que no crescimento não há como evidenciar na renda per capita, vez que o lucro se acumula na classe mais abastada, não promovendo assim o crescimento econômico da nação como um todo, mas apenas de uma minoria.

Assim, não há que assemelhar crescimento a desenvolvimento. Abordando ao instituto do crescimento e desenvolvimento, imperioso que façamos uma breve análise histórica dos acontecimentos mundiais acerca do tempo, e como esses acontecimentos afetaram positivamente e negativamente nossa Nação e outras nações, senão vejamos.

O processo de industrialização no Brasil teve seu início quando da abolição da escravatura. Onde, consecutivamente, ante a liberdade de trabalho, e o mais importante, a contraprestação monetária do trabalho prestado, surge à necessidade do abastecimento da máquina operante do país. Com o Trabalho livre, sem vínculo obrigacional, despertou a necessidade de ambos os lados – empregador e empregado – ex-escravo – um inevitavelmente precisava do outro. O primeiro para dar continuidade ao seu negócio e prover assim a sua subsistência e se sua família, e o segundo, para prover o seu sustento. É o círculo vicioso. A Abolição da Escravatura foi tão somente o início de grandes transformações que ainda iriam ocorrer. Depois da Abolição da escravatura, atravessamos a 1ª e a 2ª grande guerra mundial. A primeira foi particularmente importante para o Brasil visto que, ante a necessidade de suprir a lacuna manufatureira deixada pelas grandes potências, o Brasil inicia a produção manufatureira, aonde futuramente viria a se aperfeiçoar. Nesse intervim sobreveio a grande crise capitalista e logo depois a segunda guerra mundial. Mais uma vez, o Brasil, aproveitou a lacuna deixada, e veio a se aperfeiçoar e avançar ainda mais no seu processo de industrialização. O Federalismo sucumbiu abrindo as portas para um comércio mais eficiente e expandido. Quando da 2ª guerra São Paulo já era uma grande metrópole com a concentração de indústrias, pólo agrícola e agropecuário.

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