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DESIGUALDADE, DIVERSIDADE E VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA. A QUESTÃO DA HOMOFOBIA E DIVERSIDADE SEXUAL.

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Por:   •  21/5/2014  •  1.620 Palavras (7 Páginas)  •  686 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

4 CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

Precisamos, em um mundo tão recheado de intolerância, indiferenças, ódio, e rancor, ser agentes políticos pró-ativos para que as cores do arco-íris, símbolo dos direitos humanos e do movimento homossexual surja forte e vibrante depois dessa tempestade que vivenciamos a desigualdade social.

Na sociedade Brasileira a desigualdade no acesso a direitos e a grande causadora da violência. O Brasil e o oitavo país em desigualdade social, na frente apenas da latino-americana Guatemala, e dos africanos Suazilândia, República Centro-Africana, Serra Leoa, Botsuana, Lesoto e Namíbia, segundo o coeficiente de Gini, parâmetro internacionalmente usado para medir a concentração de renda.

Com esse índice podemos perceber que o nosso país está enfrentando um grande problema em sua sociedade a “DESIGUALDADE SOCIAL”. Ai nós perguntamos será que essa desigualdade não é a grande causadora de violência entre os diferentes? E com base nesses índices que iremos ver nesse trabalho acadêmico como a desigualdade contribui para a violência com os homossexuais, e como a sociedade brasileira vem enfrentando a homofobia.

Homofobia, ela é definida como preconceito e a discriminação em relação ás pessoas homossexuais. Em nossa sociedade, sujeitos de orientação homossexual tem sido exposto de maneira incisiva a atitudes de preconceitos. O que se sente pessoalmente ofendido pelas simples existência de homossexuais talvez imaginem que eles escolheram pertencer a essa minoria por obstinação individual. Quero diz, num belo dia pesaram: eu poderia ser heterossexual, mas como sou sem vergonha prefiro me relacionar com pessoas do mesmo sexo. Não sejamos ridículos; quem escolheria a homossexualidade se pudesse ser como a maioria dominante? Se a vida já e dura para os heterossexuais, imagina para os outros.

Em nosso país, vergonhosamente, a homofobia tem inspiração e se legitima no próprio discurso oficial de personalidades de grande destaque institucional na elite brasileira. Negar pessoas de mesmo sexo consentimento para viverem em uniões estáveis com os mesmos direitos das uniões heterossexuais é uma imposição abusiva que vai contra os princípios mais elementares de justiça social.

(BORRILO, Daniel, 2010)³ começa seu ensaio estabelecendo o conceito central de homofobia que, para ele, “é a atitude hostil a respeito de homossexuais, homens ou mulheres”. Adjetivos como “gosto depravado, costume infame e pecado contra a natureza” têm sido usados durante séculos e colocando o homossexual como anormal, pitoresco e estranho.

Borrilo propõe meios de se combater a homofobia segundo o autor, tal como as outras formas de marginalização, a homofobia é, sobretudo, o resultado de uma impossibilidade de aceitação da diferença. Afirma também que já há algumas décadas a homossexualidade tem deixado de ser tratada como uma aberração.

O objetivo do autor Daniel Borrilo foi mostrar que os homossexuais continuam sendo as principais vitimas de preconceito, as idéias e conceitos dos homofóbicos contra eles e propor meios ao combate da homofobia.

Infelizmente, verdade seja dita, somos obrigados a reconhecer que todas as chamadas “minorias sociais”, no Brasil, e na maior parte do mundo,os homossexuais continuam a ser as principais vítimas do preconceito e da discriminação.

Infelizmente até hoje existe esse preconceito contra homossexuais, hoje vivemos em um país que não tem capacidade de pensar é um absurdo um pai preferir um filho ladrão, e descartar um filho homossexual que seja capaz de assumir sua sexualidade. “A homossexualidade trata-se de uma condição, e não de uma opção, que alguns carregam por toda vida”. Todos nós somos humanos, e temos direito de escolher o que devemos seguir, e claro, devemos ser respeitados pelas nossas diferenças e todos têm que aceitar a opção sexual de cada um.

2 DESENVOLVIMENTO

A homofobia é um termo utilizado para designar a aversão ou preconceito contra os homossexuais, neste trabalho desenvolveremos uma visão de como a sociedade brasileira vem reagindo a violência contra os homossexuais.

Este tema que vem sendo bastante debatido nos dias de hoje merece atenção e ser estudado, já que hoje ocorreram avanços para os homossexuais como poderem casar, e também a homoparentalidade que é a possibilidade de adotar um filho.

A cada dia vemos nos noticiários de televisão e nos mais diversos veículos de comunicação que o número de agressões á homossexuais aumenta cada vez mais, mesmo com a Declaração dos Direitos Humanos Homossexuais Brasileiro (MHB) ainda tem muito que reivindicar, e denunciar, pois ainda há muito homossexual sendo brutalmente assassinado no Brasil, vítima de homofobia.

Perante a lei todos nós somos iguais, desfrutamos dos mesmos direitos e deveres, deste modo à homofobia devia ser também previamente e punida como os outros demais crimes. A impunidade e a negligência com que os atos homofóbicos são tratados só vêm a aumentar, sendo assim cada dia mais homossexuais podem ser brutalmente assassinados, molestados e torturados só por gostarem do mesmo sexo.

Muitos membros da sociedade fazem protestos, manifestações contra esse tipo de preconceito e ás vezes nada em relação a isso ocorrem mudanças. E hoje o mundo está se desenvolvendo e as melhoras e benefícios são extraordinárias, a violência continua a crescer como uma parasita com o mesmo. Mesmo tendo direitos e deveres iguais a descriminação estar se agravando e aumentando descontroladamente, de modo que as pessoas são agredidas, espancadas, humilhadas e desprezadas por não seguirem um padrão que segundo eles é correto. Independentemente da sua escolha sexual, eles continuam sendo humanos e não animais e por isso temos que tratá-los igualmente sem restrições.

A nossa sociedade não está preparada para reagir contra essa violência, um exemplo claro e quando, um aluno chama outro de veado, bicha, sapatão, os professores, em vez de proporem uma discussão sobre opressão dos gêneros, estigmas e discriminação, tentam inversamente, silenciar o discurso. Neste caso estão aparecendo problemas tanto para alunos, em que estão cometendo a violência ou são vitimas, quanto para os educadores, que não estão sabendo como lidar com isso.

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