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DESIGUALDADE SOCIAL

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Por:   •  26/4/2014  •  3.833 Palavras (16 Páginas)  •  1.275 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Através deste trabalho vamos estudar sobre a Desigualdade Social, também chamada de desigualdade econômica, veremos os diversos tipos de desigualdades existente, tanto no Brasil, quanto no mundo.

Veremos ainda suas causas, conseqüências, etc. Além do mais teremos uma breve idéia do que poderemos fazer para ao menos conseguirmos amenizar a dor dos que vivem ao nosso redor, sofrendo discriminações.

Desigualdade Social

Desigualdade econômica (português brasileiro) ou econômica (português europeu) (chamada imprecisamente de desigualdade social, que ela acaba por provocar) é um problema que afeta atualmente a maioria dos países, mas principalmente os países menos desenvolvidos. Isso se dá principalmente pela distribuição desigual de renda de um país, mas também existem outros fatores, como a má formação educacional e o investimento ineficiente de um país em áreas sociais.

Conforme alguns estudiosos, a desigualdade ficou mais evidente a partir do capitalismo, pois a transição do feudalismo para o capitalismo no século XVI expulsou muitos camponeses de suas terras, que ofereciam os meios para sustentar sua família e por isso, precisaram de ajuda e caridade alheia

A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos.

O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva que compreende diversos tipos de desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, etc., até desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, etc. De modo geral, a desigualdade econômica – a mais conhecida – é chamada imprecisamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda.

A desigualdade social, na sociedade contemporânea, é um fenômeno que ocorre em quase todos os países do globo, guardadas suas proporções e dimensões, e é desencadeado, principalmente, entre outros motivos, pela má distribuição de renda em uma população, onde se concentra a maioria dos recursos nas mãos de uma minoria abastada da sociedade e, conseqüentemente, o melhor e maior acesso a subsídios econômicos, educacionais, de saúde e segurança, etc.

Porém, é necessário entender a desigualdade social também como uma espécie de “leque” de outros tipos de desigualdades geradas a partir da desigualdade econômica, como desigualdades raciais, pobreza, problemas com acesso à moradia, segurança pública, educação de má qualidade, desemprego entre outros.

A noção popular de que poucos com muito e muitos com pouco gera conflitos sociais e mal estar humano sendo considerada a principal causa da desigualdade social no Brasil e em diversos países do mundo. A desigualdade social no Brasil, apesar dos avanços da primeira década dos anos 2000, ainda é considerada uma das mais altas do mundo.

Geralmente, existem diversas conseqüências da desigualdade social e econômica. A marginalização de parte da sociedade, o retardamento no progresso da economia do país, a pobreza, a favelização e o crescimento da criminalidade e da violência são algumas das conseqüências.

A desigualdade social prejudica cidadãos de todas as faixas etárias, principalmente os jovens de classe de baixa renda, impossibilitados de ascender socialmente pela falta de uma educação de qualidade , de melhores oportunidades no mercado de trabalho e de uma vida sadia e digna.

A desigualdade social gera uma previdência enfraquecida que não consegue sustentar os aposentados dignamente; permite a existência de um mercado de trabalho e uma educação elitizada, onde poucos jovens de menor renda conseguem adquirir uma melhor formação escolar e profissional; e , dentre as piores conseqüências, propicia a ocorrência da violência urbana.

O principal desafio é promover o direito ao cidadão viver dignamente, tendo real participação da renda de seu país através da educação e de oportunidade no mercado de trabalho e, em situações emergenciais, receber do governos benefícios sociais complementares até a estabilização de seu nível social e meios próprio de sustento.

A atual disposição da renda brasileira possui fatores históricos enraizados desde os tempos das capitanias hereditárias que concentravam a posse de terras, da escravidão que gerou uma massa de pessoas desassistidas e das monoculturas que não permitiam um maior acesso ao alimento e à riqueza gerada pela terra.

Em 2005, segundo o relatório do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o Brasil ficou em oitavo lugar na pesquisa sobre a desigualdade social, ficando na frente de nações como Guatemala, Suazilândia, República Centro-Africana, Serra Leoa, Botswana, Lesoto e Namíbia.

Presente em quase todos os países do globo, a desigualdade social é um fenômeno que se caracteriza pela grande diferença econômica entre os diferentes indivíduos da sociedade. A desigualdade social é produto de todo um contexto histórico social de perpetuação de diferenças de posses e status.

É impossível dizer quando se começou a notar um processo significativo de desigualdade social, mas recentemente esse debate ganhou maior espaço e visibilidade devido ao capitalismo, sistema econômico que reforça este tipo de processo de má distribuição de renda.

Além de ser nociva por si mesma, a desigualdade social também traz consigo uma série de outros problemas, como a fome, violência, problemas de saúde e muito mais.

Apesar de ser um país rico em recursos naturais e com um PIB (Produto Interno Bruto) figurando sempre entre os 10 maiores do mundo, o Brasil é um país extremamente injusto no que diz respeito à distribuição de seus recursos entre a população.Um país rico; porém, com muitas pessoas pobres, devido ao fenômeno da desigualdade social, que é elevado.

Pesquisadores da área social e econômica atribuem essa elevada desigualdade social no Brasil a um contexto histórico, que culminou numa crescente evolução do quadro no país.

Mesmo sendo uma nação de dimensões continentais e riquíssima em recursos naturais, o Brasil desponta uma triste contradição, de estar sempre entre os dez países do mundo com o PIB mais alto

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