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DIREITOS HUMANOS: Émile Durkheim

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Por:   •  26/3/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.761 Palavras (12 Páginas)  •  372 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)

CURSO: SERVIÇO SOCIAL

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA

ANDREA RODRIGUES ROCHA

DEUSILENE SANTOS CARNEIRO

DEUSINETE DE JESUS

EDUARDO ARAÚJO CARDOSO

JOELMA MORAES LIMA

RUTHLENE AROUCHE GALVÃO

DIREITOS HUMANOS: SUAS FORMAÇÕES HISTÓRICAS.

São Luís - MA

2013

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como requisito o cumprimento da disciplina de sociologia, por meio de uma Atividade Prática Supervisionada, possibilitando uma melhor compreensão das transformações da sociedade no desenvolvimento dos problemas relacionados às ciências sociais nas esferas culturais, sociais e econômicas sob a da declaração dos direitos humanos configurados nas Revoluções Americana, Francesa e do componente da Revolução Industrial.

DIREITOS HUMANOS: Émile Durkheim

A declaração dos direitos da Virgínia e a declaração dos direitos do homem têm como características o conceito que as pessoas nascem livres e iguais perante a lei, onde visavam incorporar os direitos de cidadania tendo em vista os abusos do poder monárquico, reconhecendo a igualdade entre os indivíduos pela sua própria natureza e do direito à propriedade.

A diferença entre elas, é que a declaração universal dos direitos humanos preocupa-se mais em cuidar do bem estar individual das pessoas, como a liberdade de opinião e expressão. A característica de direitos do Bom Povo de Virgínia expressa o reconhecimento de “direitos inatos” pertencentes a eles, com base e fundamento no governo. A diferença é que visa o bem estar social.

A solidariedade social entre os indivíduos foi identificada e classificada por Durkheim em dois tipos:

1) solidariedade mecânica - onde o estabelecimento dos laços solidários se dá entre indivíduos semelhantes que comungam os mesmos valores, mesmas crenças e os mesmos costumes. Neste caso a coerência social não provém da diferenciação entre os membros da sociedade, estes se unem mecanicamente sem precisar de um consenso em torno dos vários aspectos da vida coletiva;

2) solidariedade orgânica – tem como base a diferenciação entre os indivíduos que possuem culturas e práticas distintas. Sendo estes indivíduos dessemelhantes e consequentemente exercem diferentes funções e para que haja uma coesão social faz-se necessário o consenso.

Na visão de Durkheim cada tipo de sociedade é correspondente a um determinado de tipo de vida social.

De acordo com à identificação dos tipos de solidariedade social presente na obra de Émile Durkheim e as semelhanças existentes, observamos a relação que forma o ser social, vincula os indivíduos ao interior de uma determinada sociedade definido pelo tipo de direito e de solidariedade.

Segundo Cancian:

“(...) A existência de uma sociedade, bem como a própria coesão social, está baseada num grau de consenso entre os indivíduos e que ele designa de solidariedade: Orgânica e mecânica. O tipo de solidariedade que prevalece nas sociedades “primitivas”, os indivíduos compartilham dos mesmos valores e crenças. Já para solidariedade orgânica, que predomina nas sociedades “modernas” os interesses individuais são distintos”.

O ponto culminante da teoria de Durkheim é compreender o homem em sociedade. Durkheim buscou compreender a solidariedade social e suas diferentes formas como fator fundamental na explicação da composição das organizações sociais, considerando para tanto o papel de uma consciência coletiva e da divisão do trabalho social (RIBEIRO, 2012).

Nas declarações dos direitos humanos um grupo de pessoas instituiu leis e regras de conduta e em ambas os “os tipos de solidariedade orgânica e mecânica têm em comum a função de proporcionar uma coesão social, isto é uma ligação entre os indivíduos. Portanto pode-se dizer que tanto as duas declarações quanto os tipos de solidariedade de Durkheim estão pautadas, no consenso que se assenta em diferentes tipos de solidariedade social. O que se pode evidenciar a respeito das duas Declarações dos Direitos Humanos e a teoria de Émile Durkheim é que não se pode entender um fato individualmente, embora os fenômenos possam parecer que acontecem individualmente, há uma evidência coletiva vida os indivíduos.

MARCOS DOS DIREITOS HUMANOS: Max Weber e Karl Mar

Na Revolução Americana o povo não aceitava os desmandos da monarquia contra os direitos inalienáveis do ser humano. Direitos estes inerentes à própria condição humana, consensuais por todos e, existentes em toda história do homem. Neste período a sociedade americana preocupou-se apenas em estabelecer a independência em relação à monarquia do Reino Unido e não se preparou em estender o movimento de forma universal como os precursores da Revolução Francesa.

Na Revolução Francesa, os franceses consideraram-se investidos de uma missão universal de libertação dos povos, para encerrar de vez com as regalias da classe social, no caso nobreza e clero, que comandava os direitos do homem.

O movimento produziu novas reivindicações que aspirava a igualdade para todos em toda a Europa. Diferente da Revolução Americana que foi um movimento de apenas treze colônias da América contra o poder da monarquia. A Revolução Francesa foi para ter a liberdade, sendo de caráter político, pois derrubou Antigo Regime e separou Estado e Igreja. Esta revolução com identidade própria, manifesta na tomada do poder pela burguesia, na participação de camponeses e artesãos, na superação das instituições feudais do Antigo Regime e na preparação da França para caminhar rumo ao capitalismo.

Nesse período

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