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Dados da Organização Mundial da Saúde

Por:   •  8/5/2018  •  Artigo  •  2.669 Palavras (11 Páginas)  •  140 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS

DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

ALICE REGINA COSTA BARBOSA

Significado atribuído pelas pessoas com hipertensão arterial sistêmica à ação de atividade física para a promoção da saúde

ALFENAS – MG

2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS[pic 1]

DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

ALICE REGINA COSTA BARBOSA

Significado atribuído pelas pessoas com hipertensão arterial sistêmica à ação de atividade física para a promoção da saúde

[pic 2]

ALFENAS – MG

2015

SUMÁRIO[pic 3]

  1. INTRODUÇÃO........................................................................................04

  1. JUSTIFICATIVA.....................................................................................07
  1. OBJETIVO.............................................................................................08
  1. MÉTODO................................................................................................09
  1. ORÇAMENTO.........................................................................................12
  1. CRONOGRAMA.....................................................................................13

6. REFERÊNCIAS........................................................................................14

1 INTRODUÇÃO

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 600 milhões de pessoas apresentam hipertensão arterial sistêmica (HAS) em todo o mundo. Essa condição crônica abrange, em média, 25% da população brasileira, sendo mais de 50% as pessoas na terceira idade. Dos 70 milhões de crianças e adolescentes brasileiros, 5% são acometidos e sofrem as consequências da HAS (BRASIL, 2011).

Os números também apontamque cerca de 25 a 35% dos adultos,no Brasil, possuem HAS, mais de 40% daqueles entre 60 e 69 anos e 75% daqueles com idade superior aos 75, convivem com a doença (BLACKBOOK, 2014,p.324).

Segundo pesquisa realizada pelo DATASUS em 2009,onde foram avaliadas as cinco regiões brasileiras, mostrou um total de 24,4% de casos de hipertensão; a região sudeste apresentou o maior índice com 26,8% dos casos e a região Nordeste com o menor índice, de 18,9% (DATASUS, 2009).

A HAS é considerada uma condição clínica multifatorial que possui como característica a manutenção dos níveis elevados e sustentados de pressão arterial. Está associada, com frequência, à alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo, como o coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos e às alterações metabólicas  que por sua vez trazem como consequência a elevação do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2010).

A HAS é quantificada como a fração de sangue ejetado pelo coração aos órgãos, sendo referida entre um intervalo da pressão sistólica e diastólica, caracterizando uma pressão arterial maior ou igual a 140 x 90 mmHg, popularmente conhecida como pressão alta (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2010).

Ainda que seja de fácil controle a HAS apresenta relativamente altas taxas da incidência da doença na população, elevando sua prevalência e agravando sua complexidade, o que a torna um problema de saúde publica (SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO, 2010).

Essa condição, caracterizada pela alta pressão, geralmente não tem cura, mas pode seguir um tratamento adequado que tende ao controle e á uma melhora na qualidade de vida. Porém a dificuldade encontrada é o primeiro diagnóstico, visto que, a condição muitas vezes é silenciosa fazendo assim com que a pessoa desconheça sua relação com a doença, intensificando outras patologias associadas a ela, tais como, ataques cardíacos e derrames (BRASIL, 2011).

Como a HAS é uma doença silenciosa e assintomática, é comum que pacientes não percebam alterações, mesmo quando ela esteja elevada, intensificando os riscos, visto que a maiorias dos pacientes desconhecem sua condição e quando sabem que convivem com a doença não entendem a importância da adesão ao tratamento ou mesmo não tem acesso às informações que são de direito (BLACKBOOK, 2014).

Um dos objetivos dos serviços de saúde deve ser a facilidade de acesso das pessoas com HAS às Unidades Básicas de Saúde, assegurando o acompanhamento e tratamento, frente aos profissionais mais capacitados e assim estimular e auxiliar os envolvidos na condição crônica a realizarem mudanças em seus hábitos de vida, tais como, hábitos alimentares adequados, manutenção de peso saudável e a prática da atividade física (BRASIL, 2007).

Nesse sentido, ressalta-se como característica principal das Estratégiasde Saúde da Família sua capacidade multidisciplinar, visando sempre à integralidade dos cuidados, intensificando as ações de promoção e prevenção à saúde, seja com medidas educativas individuais ou coletivas, com maior ênfase as ações de controle da pressão e qualidade de vida dos usuários e comunidadeadscrita (SAITO, 2008).

À medida que se envelhece a propensão do aumento da HAS é cada vez maior e com ela efeitos deletérios à órgãos alvos. Concomitante a esse processo ocorre aumento da inatividade física, entre os adultos acima de 60 anos, evidenciando um maior risco às doenças crônicas, em principal a HAS (SCHER, NOBRE, LIMA, 2008).

A HAS é intensificada pelo excesso de peso, seguida de sedentarismo, excesso de sal na alimentação seguida de baixa ingesta de potássio e consumo excessivo de álcool (BRASIL, 2010).

A prática da atividade física possibilita a redução da pressão arterial e para que tal prática seja considerada eficaz é necessário que a pressão arterial permaneça abaixo dos valores encontrados quando em repouso (SCHER, NOBRE, LIMA, 2008).

Como medida preventiva e de baixo ou quase nenhum custo, ao tratamento da HAS, tem a atividade física, seja ela em casa ou nas Unidades Básicas de Saúde, o que segundo as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, é por meio do exercício físico que tende a reduzir os valores. Estima-se que todo adulto deve praticar no mínimo cerca de 30 minutos de atividade física, de leve a moderada, no decorrer da semana, com pequenas mudanças no cotidiano, tais como; mudar hábitos diários, preferir escadas ao invés de elevador, caminhadas e realizar atividades de lazer (BRASIL, 2010).

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