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Departamento Estadual de Investigações Criminais

Projeto de pesquisa: Departamento Estadual de Investigações Criminais. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.118 Palavras (5 Páginas)  •  320 Visualizações

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O Departamento Estadual de Investigações Criminais - DEIC é a unidade da Polícia Civil do Estado de São Paulo, especializada no combate aos grupos criminosos que atuam de forma organizada e compõem a chamada macrocriminalidade, em decorrência do nocivo impacto que suas ações acarretam na sociedade. Estruturado em divisões com campo de atuação específico, possuem delegacias que apuram atividades ilícitas de grupos armados ou não relacionados à sua matéria. Englobam em geral, de bancos, de veículos e cargas, seqüestros, estelionatos, os crimes contra a propriedade imateriais, popularmente conhecidos como pirataria, além de conter com uma delegacia especializada na repressão aos delitos praticados por meios eletrônicos (internet e outros golpes). Também administra o principal arquivo de fotos e informações criminais do estado. Atualmente conta com aproximadamente 1.200 policiais, cujos objetivos primordiais concentram-se no esclarecimento do crime, prisões dos responsáveis e possibilitar uma efetiva produção de provas aptas a alicerçar futuras condenações. A excelência do trabalho desenvolvido no DEIC repousa na experiência adquirida em décadas do exercício de especialização da Polícia Civil, demonstrando a evolução da polícia judiciária diante do crescimento do Estado de São Paulo e as necessidades dos seus cidadãos. O embrião dessa filosofia de unidades especializadas foi o Departamento de Investigações - DI, que desde a década de 30 iniciou a concepção moderna de segmentar as investigações de acordo com a atividade criminosa. A denominação DEIC surgiu em dezembro de 1.967, quando o decreto 49.046 reestruturou o DI. Surgia então naquela ocasião o Departamento Estadual de Investigações Criminais, uma unidade que englobava atribuições investigar diversas objetividades jurídicas protegidas por lei como: homicídios, narcóticos e crimes contra a Fazenda Estadual. Com o crescente aumento populacional no Estado, experimentado pelo êxodo rural observado no passado, principalmente na capital de São Paulo, surgiu a necessidade de reprimir com mais eficiência os crimes contra o patrimônio em face das atividades criminosas armadas e violentas, cria-se o GARRA no ano de 1.976 (Grupo Armado de Repressão a Roubo e Assalto), que uniu a atividade de polícia judiciária especializada com o policiamento preventivo especializado.

Em março de 1.990, o DEIC passa por nova reformulação de suas atribuições em razão da inerente vocação desenvolvida de departamento para o combate aos crimes organizados contra o patrimônio, passando a contar com a Divisão de Crimes Contra o Patrimônio - DISCCPAT, a Divisão de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos e Cargas - DIVECAR e a Divisão de Investigações Gerais - DIG.

Também nessa época é criado o GER (Grupo Especial de Resgate) cuja atuação seria atender as ocorrências envolvendo reféns, decorrentes da atividade de polícia judiciária afetas às atribuições do DEIC ou de outro órgão de execução da Polícia Civil.

Entre 1.995 e 2.001, o Departamento Estadual de Investigações Criminais recebeu a denominação de DEPATRI (Departamento de Investigações sobre Crimes Patrimoniais). A dinâmica da atuação criminosa exigiu, em outubro de 2.001, a criação da DAS (Divisão Antissequestro), que se transformou num dos exemplos de equipe especializada em virtude do sucesso das suas investigações e considerável diminuição dos índices dessa modalidade delituosa. A DAS, mesclando o trabalho de campo e inteligência policial conseguiu identificar os principais grupos especializados em extorsão mediante sequestro. Mapeou áreas e identificou diversas quadrilhas e locais de cativeiro, realizando um trabalho de apoio junto às famílias vítimas do crime. Esse trabalho resultou na redução em 80% entre os anos de 2.002 e 2.008, sendo presos nesse período, pelo menos 500 indivíduos envolvidos em extorsão mediante seqüestro.

O novo século mostrou que a política de segurança pública do estado de São Paulo exigia um combate mais extremado e aperfeiçoado contra o crime organizado, que aliasse a tradição de realização de investigações e a tecnologia da informatização dos processos de polícia judiciária. Nesse contexto, em outubro de 2.001, a sigla DEIC retorna, mas dentro de uma nova denominação: Departamento de Investigações sobre Crime Organizado.

Sabendo da responsabilidade do DEIC no combate as principais atividades criminosas, seus policiais demonstram alto grau de profissionalismo e oferecem respostas eficientes à sociedade de São Paulo. O DEIC é responsável por esclarecer crimes complexos como, por exemplo: os ataques aos acervos do MASP (Museu de Arte de São Paulo) e da Estação Pinacoteca, com as efetivas recuperações das obras de arte e prisão dos envolvidos em breve tempo.

O DEIC possui ainda em sua estrutura organizacional o SAT (Serviço Aerotático), unidade que tem como atribuição o emprego operacional das aeronaves da Polícia Civil e constantemente presta relevantes serviços para a população tanto no combate ao crime, como no resgate de pessoas em situação de risco de morte (eventos da natureza), ou mesmo, no transporte de órgãos a serem transplantados.

Detém a Unidade de Inteligência Policial - UIP que é responsável pelo Setor de Informações Criminais (SIC) que organiza fichários com informações gerais - fotos, gravação da voz - sobre indivíduos detidos e o setor de retrato-falado.

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