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Desenvolvimento Economico

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Por:   •  15/4/2014  •  1.433 Palavras (6 Páginas)  •  287 Visualizações

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Conceitos e Diferenças:

As medidas de crescimento e desenvolvimento de uma economia são freqüentemente confundidas, porém possuem várias diferenças entre elas.

O crescimento econômico é relacionado ao aumento sustentado de uma unidade econômica durante um período, ou seja, é uma elevação da produção da região estudada. É indicado também pelo crescimento da força de trabalho, pela receita nacional poupada e investida e pelo grau de aperfeiçoamento tecnológico. Um aumento sustentável na renda de um país só é possível a partir do aumento da sua capacidade produtiva, sendo assim, mais fábricas, mais geração de energia e mais empregos.

O desenvolvimento econômico refere-se à produção e riqueza material. Pode ser definido com relação a setores do bem estar econômico e social da população, como pobreza, desemprego, saúde, educação, desigualdade, etc. A forma a qual o desenvolvimento deve ser visto, vem do ponto mínimo de atendimento às necessidades da população, uma vez que um país somente será considerado desenvolvido, quando estiver em desenvolvimento humano, social e sustentável, pois este, deve estar sempre tentando obter melhorias para a vida das pessoas, e em geral, da sociedade.

Ambos os setores possuem métodos de avaliação. São indicadores, e através desses, é possível definir mudanças, e fazer comparações entre diferentes economias

Para o desenvolvimento econômico, o IDH (índice de desenvolvimento humano) é o índice mais utilizado atualmente. Já no fator crescimento, as avaliações são feitas a partir do PIB (produto interno bruto) ou PNB (produto nacional bruto).

PIB

O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer seja, países, estados, cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região. Na contagem do PIB, consideram-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo de intermediário (insumos). Isso é feito com o intuito de evitar o problema da dupla contagem.

O sistema econômico, ao colocar em funcionamento seu aparelho produtivo, combina os recursos disponíveis às empresas, gerando a produção de bens e serviços com a finalidade de satisfazer às necessidades humanas. Esse aparelho produtivo gera um diagrama de fluxo circular, com quatro fluxos: um fluxo físico (também chamado de real) de bens e serviços; um fluxo físico de fatores de produção; um fluxo monetário que representa, de um lado, custo para as empresas e de outra renda das famílias; e um quarto fluxo que é o dispêndio (ou despesas, ou, ainda, custo de vida) para as famílias, de um lado, mas corresponde à receita para as empresas.

Nesse diagrama, é possível visualizar a interação entre as empresas e as famílias ou os consumidores, e é a partir dessa interação que se chega ao produto interno bruto (PIB). A avaliação do PIB pode ser feita por três dos quatro fluxos acima: fluxo da produção, da renda e do dispêndio. Cada um desses três fluxos permite uma ótica ou um ângulo diferente.

PIB per capita

Um dos objetivos de um país é ter crescimento econômico, o qual pode ser medido pelo PIB per capita, ou seja, o valor monetário do produto interno bruto divido pela população do país. Na realidade, o PIB per capita permite avaliar a quantidade (média) de bens e serviços disponíveis para cada brasileiro. Com os dados do PIB per capita de cada país, pode-se comparar o grau de desenvolvimento econômico dos países (desconsiderando o problema da distribuição da riqueza e portando da renda).

PIB nominal e PIB real

Quando se procura comparar ou analisar o comportamento do PIB de um país ao longo do tempo, é preciso diferenciar o PIB nominal do PIB real. O primeiro diz respeito ao valor do PIB calculado a preços correntes, ou seja, no ano em que o produto foi produzido e comercializado, já o segundo é calculado a preços constantes, onde é escolhido um ano-base onde é feito o cálculo do PIB eliminando assim o efeito da inflação. Para avaliações mais consistentes, o mais indicado é o uso de seu valor real, que leva em conta apenas as variações nas quantidades produzidas dos bens, e não nas alterações de seus preços de mercado. Para isso, faz-se uso de um deflator (normalmente um índice de preços) que isola o crescimento real do produto daquele que se deu artificialmente devido ao aumento dos preços da economia.

Índice de Desenvolvimento Humano – IDH

Como o PIB é uma medida imprecisa, é necessário usar também outros indicadores para avaliar a situação econômica de um país. Entre esses indicadores, podem-se incluir: expectativa de vida, mortalidade infantil, proporção de moradias com água corrente, com eletricidade, com televisão, e a taxa de alfabetização. É por isso que, mais recentemente, têm sido criados índices que aferem com maior abrangência os padrões comparativos de desenvolvimento.

O IDH (índice de desenvolvimento humano) é um índice bastante conhecido, ele leva em conta a renda das pessoas, a longevidade e a educação. O índice foi desenvolvido em 1990 pelos economistas Amartya Sen e Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no seu relatório anual.

O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) até 1 (desenvolvimento humano total), sendo os países classificados deste modo:

- 25% de menor IDH - desenvolvimento humano baixo (geralmente países pobres).

- 25% acima dos de menor IDH - desenvolvimento humano médio (geralmente países em processo de desenvolvimento).

- 25% abaixo dos países

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