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Desenvolvimento Economico

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Por:   •  28/10/2014  •  2.175 Palavras (9 Páginas)  •  233 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO 10

REFERÊNCIAS 11

ANEXOS 12

1 INTRODUÇÃO

A análise dos impactos das transformações do capitalismo contemporâneo sobre a base produtiva local, tem objetivo de compreender as mudanças ou continuidades do processo produtivo, faz-se necessária para a adoção dos novos preceitos da economia flexível de capital atualmente.

Tal análise recai sobre a necessidade de confirmação da hipótese relacionada à exigência de maior escolaridade para a contratação e a permanência no emprego, articulada as transformações na empregabilidade dos trabalhadores inseridos formalmente no mercado de trabalho e dos trabalhadores desempregados, associada mais à desestruturação do mercado de trabalho local.

O desenvolvimento econômico real – inclusivo participativo e democrático – não é promovido só de cima, ou só de baixo, mas resulta da articulação inteligente de diversos tipos de aportes. O “circuito superior” da economia, para utilizar a categoria de Milton Santos, tende a ter os apoios necessários.

Analisando o desenvolvimento econômico em itabirito pode-se compreender algumas transformações no padrão técnico-produtivo nos últimos anos, e confirmar a hipótese de que houve mudança significativa no mercado de trabalho e essas mudanças exigem cada vez maior de escolaridade e qualificação para a contratação ou permanência no emprego por parte dos trabalhadores atualmente.

2 DESENVOLVIMENTO

Os paises capitalistas utilizavam o fordismo como o modelo de desenvolvimento no pós-guerra, pois possibilitava um crescimento econômico sem precedentes na história do capitalismo e a constituição de sociedades de bem-estar-social. Todavia, esse modelo de desenvolvimento entrou em crise no início da década de 1970.

A partir da crise que estremeceu todo o sistema capitalista mundial, iniciou-se uma profunda reestruturação capitalista com significativas mudanças no setor produtivo, com a introdução de novas tecnologias e novas formas de organização da produção; no setor financeiro, com a desregulamentação financeira e; em nível do Estado, assentado na globalização econômica e financeira, na liderança das políticas neoliberais e no advento da Terceira Revolução Industrial e Tecnológica.

Houve uma mudança do Estado do bem-estar social que passou a ter um déficit muito elevado. É justamente neste momento, e diante desta situação, que se instaurou a política neoliberal como forma de resolver a crise no que se refere às políticas do Estado. Apesar do discurso do Estado mínimo, percebe-se que, na prática, para resolver ou minimizar as desordens financeiras globais exige-se, sempre mais, a coordenação dos Estados ou de órgãos supranacionais para evitar os cataclismos de dimensões que poderiam abalar a acumulação do capital e todo o sistema, haja vista as atitudes intervencionistas dos estados adotadas a partir de setembro de 2008 e, novamente, em 2011, sem contudo tocar na raiz dos problemas e, portanto, deixando-os não resolvidos, mas apenas maquiados.

Fator de grande relevância passa a ser o papel assumido pelo capital financeiro, sobretudo após o processo de desregulamentação do setor e que Kurz (1993; 2004) define como o predomínio do capital fictício, do crédito governamental e da especulação, que deu origem à época do capitalismo-cassino de dimensões globais. As conseqüências de tais políticas, para países como o Brasil e tantos outros da América Latina, em que tal Estado de bem-estar nunca chegou a ser uma realidade, são ainda mais devastadoras.

Do ponto de vista econômico, uma política de desenvolvimento local deve ter um olhar voltado para o reconhecimento das potencialidades locais, ter mecanismos de incentivo à diversificação da atividade econômica, a novos negócios no território, a novas indústrias e a um setor de serviços mais complexo. Isso permite que você mantenha a renda circulando dentro do próprio território.

A necessária recuperação de equilíbrio situa-se, hoje, na área do “circuito inferior”, que apresenta um imenso potencial não só em termos produtivos, mas também de redução das desigualdades herdadas, através da inclusão sócio-produtiva com sustentabilidade.

Em função desta necessidade em 2005 e 2006, o Instituto Cidadania convocou e coordenou um amplo programa de discussões, seminários, entrevistas, estudos, pesquisas e produção de textos com vistas a propor ao Brasil uma Política Nacional de Apoio ao Desenvolvimento.

O programa de estudos realizado concluiu que os entraves ao desenvolvimento local e as propostas correspondentes para superá-los podem ser agrupados em oito eixos distintos, ainda que freqüentemente sinérgicos ou superpostos:

1 – Financiamento e comercialização;

2 – Tecnologia;

3 – Desenvolvimento institucional;

4 – Informação;

5 – Comunicação;

6 – Educação e capacitação;

7 – Trabalho, emprego e renda;

8 – Sustentabilidade ambiental.

Estudando o desenvolvimento local em Itabirito identifica em seu estado, Minas Gerais, que convivem em um mesmo espaço político-geográfico a riqueza e a carência. A falta de oportunidade para a inserção no mercado de trabalho e continuidade dos estudos nas cidades do interior induz a migração das pessoas, para os grandes centros.

Itabirito apresenta um cenário diferente, município com 45.449Hab. (fonte www.ibge.gov.br), foi o 38º em arrecadação no ano passado. (no anexo 01 – Arrecadação dos municípios mineiros em 2011 pode-se analisar que a arrecadação somando ICMS e outras receitas, foi de R$ 80.029.594,17), um ótimo resultado, considerando um estado com 853 municípios.

Com a arrecadação de imposto municipal são desenvolvidos programas de educação infantil e ensino fundamental, e prestação de serviços para atendimento à saúde da a população, além da responsabilidade do ordenamento territorial e do planejamento do uso do solo urbano (políticas urbanas).

O setor industrial responde, atualmente, por 75% da arrecadação de ICMS local. Os royalties da exploração de minério de ferro pagos pela Vale S/A, gira em torno

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