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Desenvolvimento Econômico Da China

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Por:   •  14/4/2013  •  1.672 Palavras (7 Páginas)  •  498 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE

Curso de Direito

3º Semestre - Matutino

CÍCERO JOSÉ RIBEIRO, RA 4215779300.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DA CHINA

Professor Tutor: Márcio Flávio Lima

Desenvolvimento Econômico

CAMPO GRANDE, MS.

Abril 2013

CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS DA CHINA, FACILIDADE DE ABRIR EMPRESAS, BUROCRACIA, RELAÇÕES DE TRABALHO, CORRUPÇÃO.

O surgimento da China como potência econômica mundial está entre os acontecimentos econômicos mais importantes das últimas décadas. O impacto disso na economia mundial, e principalmente dos Estados Unidos e de sua região sudeste, tanto em termos de importações quanto de exportações, causou transformações na política econômica e nas práticas comerciais regionais e nacionais. As medidas adotadas por legisladores, empresas e consumidores serão, provavelmente, influenciadas pelo emergente poder econômico desta superpotência.

Em meados da década de 1980, o setor industrial passou por reformas que permitiram a entrada de empresas privadas para complementar as empresas estatais lá existentes, o que trouxe algumas liberalizações de preços e salários a essas últimas. Além disso, algumas dessas empresas estatais foram autorizadas a reter uma parcela dos lucros como incentivo pelo bom desempenho, e 14 (quatorze) grandes cidades localizadas ao longo da costa foram abertas ao comércio exterior e ao investimento estrangeiro. Essas reformas atraíram investimento externo direto sob a forma de novas empresas (principalmente joint ventures) e de capital estrangeiro, o que proporcionou o desenvolvimento das indústrias de tecnologia e de infraestrutura, tais como produção de energia e transportes, além de criar novos postos de trabalho.

A admissão da China na Organização Mundial de Comércio (OMC), em 11 de dezembro de 2001, colaborou para o processo de integração desse país à economia mundial, e demonstrou sua perseverança em converter-se em um país de economia de mercado. As autoridades chinesas continuam reduzindo as tarifas e as barreiras comerciais, de acordo com compromissos assumidos pela China junto a (OMC). Os preços passaram, cada vez mais, a ser determinados pelo mercado, e os preços dos produtos comercializados internacionalmente convergiram de forma substancial com os preços internacionais.

A China é competitiva em suas exportações por que lá existe mão-de-obra barata. Problema nesse campo é inegável. Contudo, o ambiente de negócios é muito favorável. Abrir uma empresa na China é algo simples. Há muito incentivo para os empreendedores em termos de empréstimos para iniciar os negócios e subsídios em geral para o ‘take-off’ de empresas que gerarão empregos e divisas para o país. Além disso, a plataforma tributária sobre a qual caminham as empresas chinesas não é tão escorregadia quanto à brasileira.

Existem três tipos de empresas e organizações estrangeiras que podem abrir na China: entidade de controle total estrangeiro; joint venture e escritório de representação. Quanto à natureza do empreendimento, há diversos tipos de categorias, entre as quais empresas de serviço, empresas industriais, sedes regionais, centros de compra, centros de pesquisa e desenvolvimento, empresas de investimento/holding e empreendimento comercial de investimento estrangeiro (FICE). Em qualquer dos casos, tudo tem de funcionar segundo a legislação da China. A legislação chinesa é considerada tão boa quanto às de outros países, mas há complexidades que exigem uma coordenação entre os advogados instalados na China e os do país de origem dos investidores.

Com relação às diferenças culturais que impactam muito na agressividade comercial dos chineses para os negócios, no sentido do ‘eu coletivo’ sobretudo, há uma apreciável boa acessibilidade a órgãos públicos, como o Ministério do Comércio, que se empenha muito em apoiar os exportadores que a eles recorrem para atingir novos mercados. O próprio Ministério do Comércio chinês disponibiliza serviços eficientes e gratuitos para empresários estrangeiros que buscam fornecedores naquele país. Além disso, as empresas chinesas tem um tempo de resposta comercial muito bom, o que motiva o cliente por que eles sabem que a competição interna lá é forte.

Embora apresente todos estes dados de crescimento econômico, a China enfrenta algumas dificuldades. Grande parte da população ainda vive em situação de pobreza, principalmente no campo. A utilização em larga escala de combustíveis fósseis (carvão mineral e petróleo) tem gerado um grande nível de poluição do ar. Os rios também têm sido vítimas deste crescimento econômico, apresentando altos índices de poluição. Os salários, controlados pelo governo, coloca os operários chineses entre os que recebem uma das menores remunerações do mundo. Mesmo assim, o crescimento chinês apresenta um ritmo alucinante, podendo transformar este país, nas próximas décadas, na maior economia do mundo.

A integração completa da economia chinesa ao comércio mundial ainda está nos primeiros estágios, e os desequilíbrios persistentes prenunciam uma estrada cheia de obstáculos daqui para frente. Para administrar esse processo são necessários tratados e debates bilaterais e multilaterais, e as empresas estrangeiras e regionais terão de continuar se ajustando à realidade da importância crescente da China na economia

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