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Direito Civil

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Por:   •  24/9/2013  •  743 Palavras (3 Páginas)  •  218 Visualizações

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A Técnica e a Ciência, em suas modernas aplicações à exploração das forças biológicas dos organismos vegetais e animais,elevaram quase ilimitadamente as possibilidades de produção capitalista da agricultura. Essa revolução agrária não só reduziu a quantidade necessárias de forças de trabalhos humanos, como, ainda, criou a possibilidade de se subministrarem produtos e serviços a todas as outras formas de atividade econômica e ofereceu à Sociedade as horas disponíveis de que se não prescinde na obra de reabilitação intelectual e física da gente do campo.

A economia rural tem, no domínio de suas múltiplas-aplicações, a importantíssima missão de orientar essa mais elevada capacidade de rendimento, conduzindo-a para os setores que estadeiam maior relevo para o bem estar social da humanidade. Seu papel é, por isso, tão importante quanto possa sê-lo o da ciência e a Técnica, pois procura utilizar-se do tempo poupado para o aperfeiçoamento das populações agrárias e a melhoria das suas condições de vida, mediante tentativas sempre renovadas de prover a uma distribuição mais equitativa dos produtos e do rendimento do trabalho.

A história da economia brasileira é, por isso mesmo, a periodicidade de “records” sensacionais, caracterizadas A Técnica e a Ciência,em suas modernas aplicações a exploração das forças por uma sequência de flutuações, que nos impressiona desfavoravelmente. É que ela tem constituído, na realidade, a história do aparecimento e desaparecimento, por assim dizer, de sistemas econômicos inteiros, em que uma nação possa assentar as fundações de suas existências. E a característica principal de nossa evolução econômica tem sido a permanente mudança das condições desses produtos que, encarados como fatores decisivos da prosperidade brasileira, poderíamos chamá-los, com muita propriedade, nossos produtos reis. O açúcar, o cacau, o ouro, o fumo, o algodão, a borracha e o café, cada qual deles tem seu lugar na história econômica do Brasil.

Por isso, e fundamentalmente, foi o Brasil, durante largo período de sua vida, simples membro não oficial do império econômico da Grã-Bretanha. E o ouro extraído de nossas minas, que, naquele ciclo de nossa economia, representava mais de 45% de todo metal precioso produzido em terras de Colombo, nos últimos 300 anos, e, ainda, mais do que a totalidade produzida pelos demais continentes nesse período, contribui tão somente para o enriquecimento da Inglaterra e de outras nações em que havia industrias, e concorreu, inquestionavelmente, pelo, fecundo incentivo que trouxe as manufaturas, para intensificação do capitalismo que se vinha emulando com a revolução industrial inglesa.

Terminando o ciclo de ouro, sofreu o Brasil uma das mais severas crises que jamais atravessou e o velho Portugal viu-se de um instante para o outro, sem equipamento técnico e econômica, e pior do que tudo isso, sem fonte de renda.

Ainda não foi estudada em toda sua profundidade a crise brasileira de reajustamento, que se estende de 1780 a 1845. Fechando praticamente o ciclo da mineração, tivemos que regressar ao ciclo puramente agro- pastoril dos primeiros tempos. Pode assim mesmo, o Brasil superar aas tormentosas atribulações da época, que era a de plena crise do nosso fatal desenvolvimento econômico, até que a cultura de café permitiu lobrigar novas e alentadas esperanças,

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