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Direito Processual Civil

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Por:   •  14/4/2014  •  633 Palavras (3 Páginas)  •  242 Visualizações

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Antígona

Sófocles

Polinices e Etéocles, dois irmãos que lideravam lados opostos na guerra civil de Tebas, tinham sido mortos em combate. Creonte, o novo governante de Tebas, tinha declarado que Etéocles será honrado e Polinices desgraçado. O corpo do irmão rebelde não será santificado pelos ritos sagrados e será deixado insepulto para ser devorado pelos animais. Antígona e Ismena são as irmãs dos mortos e agora também são as últimas filhas do infeliz Édipo.

Ao começar a história, Antígona e Ismena se encontram secretamente à noite do lado de fora dos portões de Tebas. Antígona deseja enterrar o corpo de Polinices, apesar do edito de Creonte. Ismena recusa-se a ajudá-la, temendo a pena de morte, e não consegue dissuadir Antígona de prosseguir sozinha com seu plano.

Creonte chega, juntamente com o Coro dos anciãos de Tebas. Ele busca o apoio deles nos dias vindouros; ele está particularmente interessado em conseguir apoio para seu edito sobre o corpo de Polinices. O Coro garante seu apoio. Um Sentinela entra, temeroso, e informa que o corpo tinha sido sepultado. Furioso, Creonte ordena ao Sentinela que ache o culpado, ou ele mesmo será executado no seu lugar. O Sentinela sai e retorna pouco tempo depois, trazendo Antígona presa. Creonte a interroga e ela não nega o que tinha feito. Ela argumenta destemidamente com Creonte sobre a moralidade do edito e sobre a moralidade do seu ato. Creonte se enfurece e, pensando que Ismena a tinha ajudado, convoca a jovem. Ismena tenta confessar falsamente o crime, buscando morrer com a sua irmã, mas Antígona não aceita isso. Creonte ordena que as duas mulheres sejam presas temporariamente.

Herão, filho de Creonte e noivo de Antígona, entra para prestar fidelidade ao seu pai. Ele inicialmente parece inclinado a obedecer Creonte. Mas quando Herão tenta gentilmente persuadir seu pai a poupar Antígona, a discussão se deteriora e logo os dois homens estão insultando-se mutuamente. Herão sai, jurando nunca mais ver Creonte.

Creonte decide poupar Ismena e aprisionar Antígona numa caverna. Ela é retirada da casa. Antígona lamenta seu destino e defende suas ações uma última vez. Ela é levada embora, com o Coro exprimindo grande tristeza pelo que irá acontecer a ela.

Entra Tirésias, o profeta cego. Ele adverte Creonte que os deuses estão do lado de Antígona. Creonte acusa Tirésias de ser corrupto. Tirésias responde que, devido aos erros de Creonte, ele perderá um filho pelos crimes de deixar Polinices desenterrado e colocar Antígona dentro da terra. Toda a Grécia o desprezará e as oferendas e sacrifícios de Tebas não serão aceitas pelos deuses.

O Coro, aterrorizado, pede a Creonte que ouça o seu conselho. Creonte aceita e eles dizem que ele deve sepultar Polinices e libertar Antígona. Abalado, Creonte concorda. Ele parte com um grupo de homens para ajudá-lo a reparar seus erros anteriores.

O Coro canta uma ode para o deus Dionísio. Chega um Mensageiro, que conta a eles que Herão tinha se matado. Entra Eurídice, mãe de Herão e esposa de Creonte, e pede ao Mensageiro que conte tudo para ela. O Mensageiro informa que tanto Herão quanto Antígona tinham tirado suas próprias vidas. Eurídice desaparece dentro do palácio.

Chega Creonte, carregando o corpo de Herão. Ele compreende que suas próprias

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