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Direito á Liberdade E Igualdade

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Por:   •  16/4/2014  •  653 Palavras (3 Páginas)  •  274 Visualizações

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É preciso que compreenda que não existe Liberdade sem Igualdade e que a realização da maior liberdade na mais perfeita igualdade de direito e de fato, política, econômica e social ao mesmo tempo, é a justiça.

Liberdade e Igualdade nos Dias Atuais

É maravilhoso presenciar, no presente, a eclosão e desenvolvimento da consciência dos direitos humanos. Mas qual a causa desse desenvolvimento? Creio que é a percepção intuitiva de que há algo por "detrás" de cada ser humano, ligado intimamente a ele, que chamarei de seu Eu Superior, a essência de cada um, que não é físico (portanto não tem gênero), e não tem religião, etnia e nacionalidade. Esse Eu Superior é distinto do que denomino de Eu Inferior, que engloba o corpo físico e mais os gostos, instintos, memória, temperamento etc. O Eu Superior, como o Inferior, é absolutamente individual – por isso gêmeos univitelinos acabam tendo em geral interesses e vidas completamente diferentes, apesar de terem o mesmo DNA e eventualmente educações infantis e juvenis muito parecidas. É por causa desse Eu Superior que podemos entrar em contato com conceitos não físicos universais e eternos, como os matemáticos.

Todos os Eu Superiores, apesar de serem diferentes, são da mesma natureza, e constituem a verdadeira essência de cada ser humano. Talvez seja a percepção intuitiva deles que levou ao universalismo que está se manifestando fortemente nos últimos tempos. Por exemplo, pessoas da União Européia (UE) têm o direito de morar em qualquer país; não há controle da movimentação das pessoas de um país para outro na UE (conseqüência do Tratado de Schengen, de 1995); lá, universidades dão aos seus alunos o direito de fazerem parte de seus cursos em outras universidades em qualquer país da UE.

Da mesma maneira que o livre arbítrio, uma pessoa com uma concepção materialista ou fisicalista do mundo e do ser humano não pode admitir a existência de um Eu Superior. Para ele, o ser humano resume-se exclusivamente ao seu corpo físico, como foi herdado e depois modificado pelo meio ambiente. Mas aí não pode haver igualdade – note-se que um transplante é rejeitado justamente por não sermos fisicamente iguais. Pelo contrário, para alguém que admite a existência de processos e membros não físicos no ser humano, não deve haver nenhum impedimento em supor, idealmente por hipótese de trabalho e não por crença, a existência desse Eu Superior, aquilo que cada ser humano tem de divino dentro de si. O reconhecimento desse Eu Superior é que deveria ser o motivo consciente do respeito pelos outros, isto é, a origem do impulso pela igualdade.

Como vimos, o movimento pela liberdade já é relativamente antigo, isto é, começou no séc. XVIII. Por outro lado, o movimento pela igualdade, especialmente a igualdade de direitos, está ocorrendo e se desenvolvendo no presente. Note-se que, como em tudo o que é humano e social (pois a sociedade e as relações sociais dependem dos indivíduos), não há nessas áreas rigidez e contornos precisamente delimitados. Cada ser humano é imprevisível. O maior assassino pode regenerar-se e se tornar importante socialmente. Assim, apesar de os movimentos pela liberdade e pela igualdade de direitos terem aparecido e se desenvolvido respectivamente no passado e no presente, é possível encontrar suas manifestações, ainda

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