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Dislexia E TDAH Visão médica E Visão Crítica

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Por:   •  1/9/2014  •  1.355 Palavras (6 Páginas)  •  429 Visualizações

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA (UNIR)

CAMPUS DE ARIQUEMES

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO (DECED)

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

DISLEXIA E TDAH

VISÃO MÉDICA E VISÃO CRÍTICA

Discente JOCICLEI PANTOJA FERREIRA

Docente LILIAN URNAU

Disciplina - Diagnóstico Psicológico e Problemas de Aprendizagem

Ariquemes

2014

FERREIRA, Jociclei Pantoja - acadêmico de Pedagogia – UNIR/ Ariquemes

DISLEXIA E TDAH

Visão médica e visão crítica

Trabalho como requisito obrigatório para obtenção de nota parcial da disciplina Diagnóstico Psicológico e Problemas de Aprendizagem do 3º Período do curso de licenciatura em pedagogia da UNIR/ Ariquemes.

Orientadora específica: Prof.ª Drª. Lilian Urnau

Ariquemes

2014

1. Introdução

Este trabalho é resultado de uma pesquisa bibliográfica que têm como objeto de estudo os transtornos de aprendizagem, em especial a Dislexia e o TDAH, temáticas que merecem uma abordagem urgente de cunho informativo e esclarecedor, pois o elevado índice com que têm surgido no meio Educacional suscita preocupação e desconfiança e ainda têm como objetivo revelar as duas faces que envolvem as discussões em torno dessa temática, visão médica e visão crítica, proporcionando uma reflexão ampla bem como o posicionamento frente a essa temática.

2.1 Visão médica

2.1.1 Dislexia

A Dislexia é um transtorno de aprendizagem especifico da linguagem (leitura e escrita), caracterizado pela dificuldade em decodificar palavras isoladas e em geral está associado ao processamento fonológico deficiente (Capovilla, 2008).

A incidência de distúrbios da linguagem na forma severa atinge cerca de 10% das crianças em idade escolar, e nos distúrbios leves este percentual chega a 25% (Pierart, 2007), os resultados revelam alta incidência na população escolar e consequentemente uma intervenção quanto ao diagnostico e tratamento.

Segundo Capovilla (2008) a Dislexia pode ser compreendida como sendo resultado da interação entre aspectos biológicos, cognitivos e ambientais. É importante ressaltar que o objeto de estudo em questão refere-se a “Dislexia do desenvolvimento” que em geral é percebido quando a criança inicia sua vida escolar, período esse marcado pela exposição sistemática da criança aos códigos simbólicos (letras e números) para posterior início do processo de alfabetização.

A criança disléxica encontra extrema dificuldade em decodificar os símbolos (letras) e a formar palavras, havendo frequentemente supressão de letras e ainda a ocorrência da leitura em espelho (lê da direita para esquerda) Moysés e Collares (1992).

As explicações para a ocorrência desses eventos estariam possivelmente condicionada ao desenvolvimento encefálico anormal Capovilla (2008).

A outra Dislexia conhecida da literatura recebe o nome de “Dislexia adquirida” sendo caracterizada como sequela de algum episódio de trauma no sistema nervoso central (SNC) podendo ter sido provocado por infecções, acidentes, AVC e etc, que produziu uma lesão neurológica gerando dentre outros problemas dificuldades na linguagem, Moysés e Collares (1992).

Podemos então, concluir quanto a Dislexia adquirida que, o portador dessa patologia em período anterior à sua aquisição era um leitor competente e não tinha dificuldades quanto a escrita, Moysés e Collares (1992).

A Dislexia do desenvolvimento pode ser dividida em duas categorias; Dislexia fonológica na qual há dificuldade está na leitura pela estratégia alfabética, que faz uso do processamento fonológico. E a Dislexia semântica na qual a dificuldade de leitura ocorre pela estratégia ortográfica, em ambas as categorias citadas prevalece a utilização de algum recurso que permite a leitura, mesmo que deficiente sendo que, a Dislexia fonológica utiliza a leitura visual-direta pela estratégia ortográfica que se mantem preservada, enquanto que na Dislexia semântica o recurso utilizado é a leitura alfabética Capovilla (2008).

O tratamento envolve uma equipe multidisciplinar de profissionais especializados (psicopedagogos, pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos) com experiência em distúrbios de aprendizagem e ênfase em Dislexia.

2.1.2 TDAH

O transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neuropsiquiátrico, de causas genéticas, que surgem na infância e em geral acompanha o indivíduo por toda sua vida (Alfano, Coutinho e Vianna, 2008)

A incidência em crianças em idade escolar é de 5,2% podendo variar de acordo com a metodologia aplicada na realização das pesquisas. Quanto ao diagnóstico do TDAH, em geral, ele ocorre durante a idade escolar especificamente nas séries iniciais, sendo identificadas pelo professor algumas características que podem revelar um possível quadro de TDAH, tais como; desatenção, hiperatividade, impulsividade dentre outros, sendo o diagnostico confirmado pelo profissional de saúde que se utiliza durante o diagnóstico de entrevistas semiestruturadas e questionários semiestruturados (Alfano, Coutinho e Vianna, 2008).

O Tratamento do TDAH tem como primeira escolha a psicoterapia e consequentemente a medicalização, sendo esta terapia a única que demonstrou eficácia no combate aos sintomas secundários do transtorno (Alfano, Coutinho e Vianna, 2008).

A terapia cognitivo-comportamental

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