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EDUCAÇÃO ESPECIAL

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Por:   •  13/9/2014  •  1.192 Palavras (5 Páginas)  •  183 Visualizações

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PEDAGOGIA

EDUCAÇÃO ESPECIAL

DANIELA CORREA DA SILVA 331345

KARINA LENISE DA SILVA 301130

NOVO HAMBURGO, 04 DE JUNHO DE 2014

Etapa 1

O que é inclusão? Quais as principais características de uma escola inclusiva?

Em meados dos anos 90 autores defendiam que o processo de integração estava sendo vista com um modelo médico, sendo assim a deficiência era vista como um problema próprio do individuo, e por isso ele mesmo deveria se adaptar à sociedade ou ele teria que ser mudado por profissionais através da reabilitação ou cura.

Em parte este modelo era o responsável pela resistência da sociedade em aceitar a necessidade de mudar suas estruturas e atitudes para incluir em seu meio as pessoas portadoras de deficiência e ou outras condições atípicas para que estas pudessem buscar o seu desenvolvimento pessoal, social, educacional e profissional.

Estes autores defendiam que: "a integração tinha o mérito de inserir o portador de deficiência na sociedade, sim, mas desde que ele estivesse de alguma forma capacitado a superar as barreiras físicas, programáticas e atitudinais nela existentes."

Na mesma época ocorreu um congresso promovendo a Educação para todos, analisando o processo de mudanças políticas a fim de favorecer o enfoque da educação integrada, capacitando as escolas a atender todos as crianças, sobretudo as com necessidades especiais.

Esta transformação no sistema educacional veio para alcançar níveis que não estavam sendo contemplados, como:

• Presença, o que significa estar na escola, mas não participar.

• Participação, o aluno pode estar presente e não participar.

• Aquisição de conhecimentos, o aluno pode estar presente, participando, mas não estar aprendendo.

A inclusão significa o aluno estar presente, participando, aprendendo e desenvolvendo suas potencialidades.

Outro aspecto é identificar e superar as barreiras que impede o aluno de adquirir o conhecimento acadêmico, que são elas: a organização da escola, o prédio, o currículo, a forma de ensinar e muitas vezes as barreiras que estão na mente das pessoas.

A inclusão é a capacidade que cada um de nós deveria ter para entender e reconhecer o outro e assim ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós.

Etapa 2

O que temos por trás do processo da inclusão educacional?

Ao falarmos de inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais, podemos concluir que é um trabalho a ser realizado em equipe, felizmente isto já está acontecendo em alguns lugares.

Ainda podemos apontar como principal desafio as questões sobre a falta de oferta de conteúdos nos cursos de formação tanto de novos educadores, como nos cursos de formação continuada. O que ainda sentimos é que a inclusão esta sendo mais uma exclusão, que gera sofrimento, frustração, medo e desconforto tanto para quem possui uma (NEE) como para os profissionais que irão atendê-la.

Precisamos pensar como se sente um profissional sem nenhuma formação/orientação específica quando precisa organizar seu planejamento, rotina ou o espaço físico da sala. Ao elaborar as atividades como é possível tentar respeitar o tempo individual que cada um possui isto se torna por vezes um desafio cansativo tanto no aspecto físico, quanto pedagogicamente, mentalmente e emocionalmente.

Mesmo encontrando apoio por parte da direção, coordenação pedagógica e da família o educador é tocado no mais profundo sentimento que dá sentido á escolha da sua profissão, o amor e a realização de ver seu educando ao apreendendo e se desenvolvendo diante da proposta feita em sua metodologia de planejamento.

Muitas são as tentativas de conseguir encontrar um equilíbrio ao educar uma turma, porém nunca se tem a certeza de que todos estão conseguindo aprender por meio da mesma proposta, então na busca por uma igualdade muitas vezes se peca, mas o que temos que levar em conta é a responsabilidade e a intencionalidade colocada nesse ensinar. Nada é desperdício quando feito com esperança, confiança e flexibilidade.

Para as famílias falta ainda aquele apoio mais efetivo por parte das instancias superiores, que possuem condições financeiras de elaborar projetos com programas especializados e bem equipados para acolher e melhor desenvolverem crianças com necessidades educacionais especiais.

Por fim a verdade é que a Educação Especial encontra-se como um navio que está á deriva, necessitando de todos os esforços para que possa retornar ao cais com segurança e desembarcar seus tripulantes com conforto, sabedoria e o sentimento de missão cumprida, sabendo que todos são únicos no espaço que ocupam em seu lar e no convívio social.

Etapa

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