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ELIANA DE MOURA

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Por:   •  30/10/2013  •  8.192 Palavras (33 Páginas)  •  462 Visualizações

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1. Introdução

A organização e a gestão constituem o conjunto de categorias e de forma que asseguram o melhor funcionamento da empresa, buscando o alcance dos objetivos. A realização da racionalização e do seguimento das tarefas agiliza-se quando há planejamento, organização, direção, avaliação e autonomia administrativa.

O gerenciamento poderia por em ação um sistema organizacional que por seu caráter, são conexos ao desenvolvimento humano, ganhando robustecimento no que se refere às relações sociais, culturais e afetuosas que podem ser conduzidas de forma democrática, abarcando os integrantes de forma geral, a fim de que se dê o esforço em atingir os objetivos educacionais. Os modelos organizacionais adotados nas empresas têm sido concebidos, considerando que são de valor para qualquer avanço na sociedade e na qualidade de vida.

A trajetória do ensino sistematizado, no decorrer dos anos mostrou um desenvolvimento qualitativo no que se refere à liderança e à motivação, e essa característica, procede das necessidades e expectativas dos grupos.

É importante frisar que o gestor-líder deve ter responsabilidade, e que não deve centralizar o poder de liderar, mas sim que os diversos sujeitos envolvidos no processo possam admitir a liderança e desenvolver suas qualidades, em conformidade com o que lhes é delegado.

Acredita-se que a liderança se faz presente em toda a dinâmica que envolve a gestão, porém opõem-se às correntes de significação ativa na sociedade, que por vezes estão ligadas à liderança como sendo sinônimo de poder. Neste sentido o grande desafio das pessoas que estão envolvidas na administração de empresas é a ação de incluir o outro na tomada de decisões invertendo a variável da centralidade admitindo que toda a equipe compartilhe do processo.

Esclarece-se que a motivação e a liderança são o sucesso e a capacidade de liderar de um administrador e estão essencialmente ligados com pessoas. A motivação é uma força que move pessoas e organizações, são os impulsos que podem criar um mundo novo, melhor e mais produtivo.

A motivação é essencial à liderança, é o que leva o bom líder a motivar, fazer com que várias pessoas sigam-no e cheguem ao objetivo concreto e a realizar as metas almejadas.

Acredita-se que a motivação serve para que as pessoas sintam-se livres de detalhes e da execução de tarefas definidas, para poder se mover livremente em direção ao verdadeiro desafio da liderança – administrar e motivar as pessoas, tanto individualmente quanto em grupos.

É preciso entender que o profissional da administração deve estar apto à liderar, mas que essa liderança não esteja vinculada à tirania e sim à democracia, com abertura para que o grupo indague a respeito de rotinas e situações a serem estabelecidas.

2. Revisão de Literatura

2.1 A LIDERANÇA

2.1.1 Conceito de Liderança

O presente trabalho inicia-se com a conceituação de motivos, motivação e liderança; seguindo com as características de liderança; e, em seguida, aplicações destes conhecimentos.

Destaca-se as interações entre as diversas formas de liderança em grupos, suas implicações na relação empresa-colaboradores e no processo empresarial. Buscou-se enfocar também as formas de detecção e interferências para a tarefa com as lideranças e suas probabilidades para a conservação do grupo e conexão do mesmo passando a usar metodologias e técnicas que ajudam na abordagem e afinidade com as lideranças existentes, além de estímulos e oportunidades de liderança e sucesso individuais.

De acordo com Chiavenato (2000, p. 254): “Liderança é o processo de conduzir as relações ou influenciar o comportamento e a mentalidade de outras pessoas”.

A liderança procede da afinidade regular de poder ou, de maneira mais real, da autoridade que certo sujeito tem sobre outros, no tempo em que estes aceitam segui-lo, legitimando-o naquela situação específica. É por isso que pessoas que são tidas como líderes, sentem-se, por vezes frustradas por terem que se submeter a outras autoridades, quando em ambientes distintos, ou até mesmo em casa. (ROSA; FONSECA; MATOS, 2007)

O aprendizado de novas ações, confianças e capacidades de liderança precisam ocorrer na situação concreta, com o gestor, no desempenho de sua função de coordenador, interagindo com seus parceiros e colaboradores. Deste modo, quem recebe a aprendizagem de liderança não é um indivíduo em particular, mas a equipe de trabalho e a empresa como um todo, que possui uma história construída nas relações e alternativas de poder que interpõe o processo produtivo diário.

De acordo com Drucker (1998), a liderança é relacional. O aspecto mais óbvio e mais esquecido da liderança é a ocorrência de não haver líder, enquanto sujeito isolado de suas relações interpessoais. Mantém-se uma percepção distorcida da liderança quando se tenta explicá-la como produto de um carisma, pois tal mito divide a humanidade numa pequena parte formada por pessoas que nasceram para serem líderes e numa outra (bem maior) de pessoas que nasceram para ser conduzidas. Este é um modelo que está enraizado no pensamento da maioria das pessoas e, de tão frequente, muitas vezes é tido como verdade.

Porém, há que se esclarecer que a liderança é uma função de grupo, e não de pessoas em particular. Não podendo ser confundida com capacidade, que se manifesta individualmente. A liderança, por ser uma função coletiva, só ocorre nas relações entre as pessoas, sendo que se dá como maior relevância nas relações expressivas que são estabelecidas com outras pessoas. Desse modo, a liderança constitui-se quando alguma pessoa influencia outra, alcançando dessa forma o que almeja ao intervir na conduta, estilo, necessidade ou importância daquele a quem está influenciando. (TORQUATO, 2004)

Muitas pesquisas têm verificado que a influência interpessoal depende de situações específicas, podendo ser recíproca e variar quanto à sua intensidade e à sua duração. (MINICUCCI, 2001). Ressalta-se que o tema central da liderança é o poder diferencial que um exerce sobre o outro e, este diferencial cria um desequilíbrio no processo de influência e é este desequilíbrio que é chamado de liderança.

Com base neste modelo relacional, cita-se o conceito de Woolfolk:

A liderança pode ser entendida como a arte que se

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