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EMBRAER: A LÍDER MUNDIAL EM JATOS REGIONAIS

Por:   •  26/1/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.374 Palavras (6 Páginas)  •  886 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DE PROJETOS

Fichamento de estudo de caso: Embraer – A líder mundial em jatos Regionais.

DISCIPLINA: ESTRATÉGIA EMPRESARIAL

TURMA: Terça-feira – Noite

PROFESSOR: AUDEMIR LEUZINGER

Estudo de Caso : Embraer: A Líder Mundial em Jatos Regionais

REFERÊNCIA: GHEMAWHAT. Pankaj, HERRERO. Gustavo A. e MONTEIRO. Luiz Felipe. Embraer: A Líder Mundial em Jatos Regionais. Harward/Business/school, 2000.

Para incentivar a indústria nacional brasileira, o governo criou a Embraer, que já nasceu como a quarta maior empresa de fabricação de aeronaves, após sua criação, o governo criou também o ministério da aeronáutica, órgão fiscalizador para a empresa.  

Existe uma particularidade nesta empresa, pois ela era uma empresa Estatal e se tornou uma empresa privada e a participação do estado até hoje é efetiva, pois, detém a maior parte das ações da empresa (80%/20% Embraer / Consórcio francês)

São José dos Campos tornou-se o maior centro da indústria aeronáutica brasileira, após a criação dos três maiores centros, o CTA, ITA e IPD.

Com a extinção dos impostos, a empresa subiu consideravelmente seu capital entre as décadas de 70 e 80.

Com isso a empresa focou em alguns segmentos, como por exemplo o bandeirante, que vendeu mais de 500 unidades, desta forma a Embraer passou a incomodar a empresa que dominava o mercado brasileiro.

A empresa apresentou considerável aumento de produção com aviões comerciais e produção acima da média, no início da década de 90 a Embraer sentiu os impactos do final da guerra fria gerando cancelamentos de pedidos e consequentemente queda na produção.

O tratado assinado entre Argentina e Brasil, que posteriormente veio a se tornar o Mercosul, possibilitou a produção do CBA123, porém os custos eram muito altos o que levou a empresa a registrar altos prejuízos.

Neste período o Brasil registrou altos níveis de inflação e para frear a inflação o governo criou o real, moeda brasileira que acompanhou o dólar americano. Independente disso o Brasil não conseguiu permanecer no mercado com a competitividade de antes e as vendas caíram a níveis assustadores.

Ozires         Silva retornou a presidência da empresa e convenceu o governo que a privatização era a única saída, projeto que levou quase dois anos para sair do papel. Após vários acordos assumidos e o governo ter assumido boa parte do prejuízo da companhia, um consórcio adquiriu 45% da Embraer.

Nossa empresa genuinamente brasileira não era mais só nossa e isso não resolveu o problema. A Embraer pagava taxas elevadíssimas de juros.

Marcílio Botelho foi trazido para a empresa, o que em minha opinião foi muito bom, pois ele deu uma boa “mexida” nos cargos da companhia, diminuindo cargos promovendo recursos internos e transformou uma empresa técnica em uma empresa focada em serviços. E em paralelo a motivação dada ele para os funcionários foi essencial.

A reorganização da empresa foi de extrema importância, pois só assim foi possível diminuir custos e aumentar a flexibilidade, interação e autonomia da companhia.

Após seis meses de privatização, Botelho resolveu ajustar também a enorme folha de pagamento, folha que tinham salários altíssimos para o padrão Brasil. Demissões ocorreram e ajustes salariais também. Com isso, a empresa que tinha um salário médio de U$ 2.100, antes da privatização, caiu para U$500.

A partir de 98, a grande sacada da empresa, em minha opinião, foi a criação da “participação nos lucros”, a partir de metas anuais corporativas. E mais importante que isso foi a abordagem interativa, que possibilitou uma coerência no pagamento das premiações.

Mediante a todos os ajustes, diminuição no prazo de entrega entre outros, a empresa não conseguiu elevar seu lucro liquido.

Foi então que se pensou na produção do ERJ 145, jato regional com capacidade para até 50 passageiros.

A empresa canadense possuía o similar CRJ-200, porém com custos bem mais altos que o ERJ 145. Independente dos custos, a empresa canadense ágil agressivamente na divulgação dos diferenciais entre os dois aviões, depreciando o avião produzido no Brasil. Além também de convocar engenheiros da Embraer com anúncios em jornais locais. Diante de todos os fatos aqui descritos, a empresa canadense também usou de privilégios diante da intimidade com o primeiro ministro do Canadá, para investigar o banco brasileiro diante do financiamento dos pedidos de compras.

A venda do ERJ 145 foi um sucesso e na mesma linha a Embraer lanço também o ERJ 135 E 140, foi quando registrou-se a saída da empresa do vermelho e 98.E em 99 estes três aviões foram responsáveis por 83% da receita e crescimento absoluto de quase 75% da companhia.

Com a saída da empresa do vermelho e o grande sucesso de vendas, Botelho apresentou ao conselho um novo projeto, o da “Família de jatos regionais” que foi aprovada de pronto, mas com algumas restrições quanto a velocidade de criação do mesmo.

Após o lançamento, em junho de 99, a maior companhia europeia realizou um pedido de 160 unidades, demonstrando com isso como a Embraer já estava sólida no mercado e possuía a confiança de todo o mercado.

Com toda a rapidez do processo chegou-se a uma constatação obvia, a rapidez do processo não seria possível se ainda fôssemos uma estatal.

Após pesquisa realizada por uma empresa americana, constatou-se que o ERJ170 era comercialmente o melhor avião em todos os sentidos, inclusive apresentando maior possibilidade de lucro liquido.

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