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Estudo de Caso: EMBRAER - A Líder Mundial em Jatos Regionais

Por:   •  3/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.292 Palavras (6 Páginas)  •  971 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS

Nome do Aluno:

Estudo de Caso:

EMBRAER: A Líder Mundial em Jatos Regionais

 

Trabalho da Disciplina: Estratégia Empresarial

Tutor:

Macaé

2017


A Empresa Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A). Foi fundada em 1969 pelo governo Brasileiro, a história da Embraer e ligada diretamente ao governo em relação ao grande incentivo e esforços para a Industria aeronáutica, o país possuía uma enorme extensão territorial com grandes rios e sua restrita infraestrutura de transportes terrestres e fluviais.

O governo estava trabalhando para melhorar essa questão, em 1941 o governo criou Ministério da Aeronáutica para fiscalizar o setor aeronáutico Civil e da defesa, entre 1940 e 1950 o governo criou o Centro Técnico de Aeronáutica  com intuito de desenvolver projetos para a indústria desse seguimento , o Instituto de Tecnologia Aeronáutica para  preparar engenheiros aeronáuticos e alocando especialistas alemães, além de  um Instituto de  pesquisa e Desenvolvimento, as três instituições mencionados foram estaladas em São Jose dos Campos/SP, a mesma tornou-se um centro da Industria Aeronáutica Brasileira . Foi com essa forte influência, para melhorar o poder nessa área que o Ministério da Aeronáutica do Brasil criou a Embraer para fabricar aeronaves militares e comerciais, cujo governo detinha mínimo de 51% do capital, feito através de um decreto presidencial, O decreto firmava junto ao órgãos federais, vantagens para comprar aviões da Embraer com preferencias em relação aos concorrentes, bem como isenção  de Impostos  sobre as matérias primas, peças e equipamentos não disponíveis no país que pudessem ser importados. Essas ações impulsionaram o capital da empresa entre 1970 e 1985.

Na década de 1970 inseriu no mercado em três mercados do setor aeronáutico de aeronaves regionais de passageiros, de defesa, e para fins específicos, muitos projetos foram favorecidos devido ao privilegio de acesso ao enorme mercado Brasileiro, a Embraer também conseguiu uma licença da Piper para a produção de aeronaves em geral, os primeiras exportações foram feitas para Uruguai e Chile, logo a empresa começou a ampliar seus horizontes convencendo uma empresa da Flórida a comprar 3 unidades de seus projetos e pedir uma certificação federal (FAA)  para  liberar a venda nos EUA, com essa aprovação aumentou seu crescimento e possibilitou a criação de uma subsidiária,  as vendas cresceram nos EUA tonando a Embraer dominante dos 46%  do mercado de turboélices, ultrapassando a líder, Fairchild.

No final de 1984 muitas companhias aéreas americanas operavam suas pontes aéreas com mais de cem Bandeirantes. Logo em seguida, foi lançada a aeronave Brasília que fez bastante sucesso também nos EUA.  No Fim da década de 1980 e início da década de 1990 o desempenho da Embraer começou a cair acentuadamente na área internacional foi devido ao fim da guerra fria, levando a um cancelamento de bilhões de dólares em programas Militares. Na área civil a recessão mundial que afetou aos pedidos de aeronaves de passageiros e na parte regional ao fracasso do desenvolvimento da aeronave CBA123. Em 1985 os presidentes que assumiram o poder assinaram um tratado, uma tentativa de parceria com a Argentina no Tratado de Mercosul, os dois países decidiram ser juntar para desenvolver um projeto, uma versão mais curta de um projeto já existente, as restrições começaram a surgi devido ser uma empresa estatal, impedindo as modificações gerando prejuízos altíssimos comprometendo fortemente a indústria aeronáutica brasileira neste período.

Após o crescimento acelerado, o Brasil passou a ter sérios problemas macroeconômicos. O orçamento limitado do governo desacelerou o poder de compra, como os seus programas de apoio as exportações, com o aumento da inflação, a Embraer retomou a estabilidade apenas em 1994 com a implantação do plano real, onde foi criado uma nova unidade monetária, com essa implementação a inflação ficou sob controle, O Brasil continuou apresentando pouca competividade internacional.

O resultado dessas mudanças sobre a Embraer no início da década de 1990, gerou demissões e perda de produção. Inicia-se a partir daí a proposta de privatização pela presidência da Embraer junto ao governo brasileiro que demorou em quase dois anos devido a protestos.

Depois da privatização a empresa começou os esforços para recuperação, em meados de 1995 os novos acionistas escolheram   Maurício Botelho, dessa forma foi possível uma restruturação da cúpula administrativa, reduzindo pessoal e ajustando salários, o que resultou em uma organização matricial estruturada em função de projetos, focados em aumentar a flexibilidade, interação e autonomia, em paralelo com a redução de custos e prazos.

No final de 1997 a Embraer começou a contratar novos funcionários; melhoria no relacionamento com seus funcionários; programas de incentivos que distribuía as seus funcionários uma porcentagem dos dividendos pagos aos acionistas com base no desempenho diante das metas estipuladas, passou a ter mais importância após a privatização a terceirização de atividades que não fossem parte essencial da sua estratégia de longo prazo; foco na melhoria do relacionamento com o fornecedores para melhorar a velocidade e qualidade, os resultados de todas essas ações foram a diminuição dos prejuízos operacionais, porém ainda sem o lucro líquido devido ao grande endividamento. A Embraer obteve mais dinheiros dos acionistas controladores, elevando a contribuição acionaria. Nesse momento a empresa precisava de um novo produto de sucesso. Surgiu a ideia da criação de um jato regional que viria do sucesso do turboélice Brasília, sendo mais longo que otimizasse o projeto do CBA123. Logo, fora criado o ERJ145, lançado em 95 e certificado em 96 pelo atual CEO Botelho, tendo como principal concorrente a aeronave CRJ-200 da Bombardier, que possuía maior custo de produção, um diferencial de custo alto entre eles, o ERJ145 era significativo mais econômico.

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