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EMPREENDEDORISMO E MPE's

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Por:   •  18/2/2015  •  1.699 Palavras (7 Páginas)  •  249 Visualizações

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1. EMPREENDEDORISMO

Entrepreneur, empreendedorismo em francês, surgiu em meados dos séculos XVII e XVIII com a função de caracterizar indivíduos considerados ousados e que de alguma maneira contribuíam para o progresso, através de inovações ou melhorias.

O escritor e economista francês Richard Cantillon (1689), considerado o criador da palavra empreendedorismo visto que foi o primeiro a diferenciar capitalista de empreendedor. Naquela época, pessoas que compravam matérias primas, as processavam e as vendiam com valoração eram consideradas por ele como empreendedor, visto sua capacidade em de certa maneira se arriscar em uma nova oportunidade de negócio.

No início do século XIX o economista francês Jean Baptiste Say (1964), definiu o empreendedor como uma pessoa que tem habilidade de racionalizar os recursos econômicos de uma área baixa para outra de maior produtividade e retorno. Posteriormente segundo Dolabela (1999) Joseph Schumpeter, economista austríaco, introduziu mais um conceito visto agora como um agente de mudanças da economia. O empreendedor é uma pessoa que reforma ou revoluciona o processo “criativo-destrutivo” do capitalismo, por meio do desenvolvimento de nova tecnologia ou do aprimoramento de uma antiga – o real papel da inovação.

Peter Drucker (1974) ampliou ainda mais a teoria somando o fator de risco, onde um indivíduo com característica empreendedora, por definição, precisa se arriscar em algum negócio sendo esse um dos traços mais fortes inclusive nos dias atuais. Eles descrevem o empreendedor como aquele que aproveita as oportunidades para criar as mudanças.

Gifford Pinchot (1989) anunciou pela primeira vez o conceito de intra-empreendedor, uma pessoa é empreendedora não apenas no seu próprio negócio, mas também a desempenhar seu papel dentro de uma organização.

Atualmente, visto todo desenvolvimento do termo somado a inúmeras características e significados a mais aceita e utilizada em estudos e pesquisas é a que foi citada no livro “Empreendedorismo” de Robert Hirsch (2009), que diz, empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal.

1.2. Evolução histórica

Muito antes de famosos economistas definirem o significado de empreendedorismo, práticas correlatas já poderiam ser identificadas. Na Idade Média, por exemplo, pessoas que gerenciavam grandes projetos de produção, apesar de não assumirem riscos (obtinham financiamento dos imperadores), já sugeriam traços em seus perfis, podendo portanto serem considerados empreendedores (DORNELAS, 2005).

Mais tarde no século XII, Marco Polo na sua tentativa de traçar uma rota comercial entre o Ocidente e Oriente para fornecimento de iguarias, demonstrava sua relação entre assumir riscos com a proposta de novos negócios. O que por definição já podia ser identificado como traços comum entre empreendedores, mais tarde definido por economistas e estudiosos do assunto.

Com o passar do tempo práticas de empreender foram identificadas através das relações de acordos contratuais com o governo para realização de serviços ou fornecimento de produto no século de XVII.

Na Revolução Industrial ficou finalmente diferenciado os tipos de indivíduos no contexto de negócios e processos devido à inserção e compreensão das distinções do significado de capitalista (fornece capital) com empreendedor (assume riscos) século XVIII. Um dos exemplos mais importantes para ilustrar essa fase, foi Thomas Edison (1847) que melhorou diversas invenções tais como a lâmpada elétrica e telefone, que através de suas transformações gerava empregos e melhorava a qualidade de vida das pessoas

Entre XIX e XX, os empreendedores erroneamente foram e são chamados até hoje de administradores, pois são analisados através da esfera econômica, somente. Drucker (2003) diz que o administrador é aquele que executa processo de tomada de decisão e o controle sobre as ações dos indivíduos, para o expresso propósito de alcançar de metas predeterminadas.

1.3. Emprededorismo no Brasil

Segundo Dornelas (2005) anterior a década de noventa a abertura de empresas no Brasil era bastante limitada e o motivo disso era o ambiente político que se instalava no país. Posteriormente com a abertura da economia, muitas coisas mudaram. Diferentes empresas de tamanho e setor precisaram se modernizar visando competitividade e crescimento. Os empreendedores nessa fase também passaram a ter um papel mais representativo no mercado, levando o país a lista do ranking internacional de empreendedorismo.

Entre 1999 e 2000, houve uma forte motivação dos indivíduos a se arriscarem na internet, promovendo o que se chama de ápice de criação de negócios pontocom.

Dornelas (2005) diz que esse movimento de empreendedorismo brasileiro passou a ter força quando entidades como SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e SOFTEX (Sociedade Brasileira para Exportação de Software) foram criadas. Outro programa também bastante significativo é o chamado Programa Empreendedor do Governo Federal (1999).

O SEBRAE é uma organização privada, sem fins lucrativos, constituído para apoiar o desenvolvimento dos pequenos negócios no país. Surgiu em 1967 na Paraíba e foi à primeira instituição voltada para micro e pequenas empresas do Brasil. Essa entidade dá todo suporte para um individuo iniciar sua empresa, como consultorias para resolver pequenos problemas pontuais de seu negócio.

A Sociedade Brasileira para Exportação de Software (SOFTEX) foi criada com o objetivo de exportar os serviços de empresas nacionais de software do país ao mercado externo, através de ações que proporcionavam ao empresário de informática a capacitação em gestão e tecnologia.

2. Micro e pequena empresa - Definição

Observa-se uma variedade de fatores utilizados para definição das micro e pequenas empresas, tanto por parte da legislação específica, como por parte de instituições financeiras oficiais e órgãos representativos do setor. Baseiam-se no valor do faturamento ou número de pessoas ocupadas, mas para fins específicos utilizam os dois critérios. Essa diferenciação de definição é importante dado o objetivo das instituições que promovem seu enquadramento como, por exemplo, regulamentação, crédito, tributação,

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