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Ecomarketing TRABALHO

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Por:   •  23/10/2013  •  Tese  •  6.641 Palavras (27 Páginas)  •  287 Visualizações

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TRABALHO SOBRE ECOMARKETING

Introdução

Segundo Philip Kotler, um dos grandes nomes do Marketing da atualidade e mundialmente reconhecido, define o Composto Mercadológico como “o conjunto de ferramentas que a empresa usa para atingir seus objetivos de marketing no mercado alvo”.

O mundo passa por inúmeras mudanças nos hábitos de consumo dos mercados alvo, onde a preocupação com a natureza é uma realidade.

A busca por produtos ecologicamente corretos fornecidos por companhias que respeitam o meio ambiente está se tornando uma prática comum da sociedade, preocupadas com sua imagem no mercado, muitas organizações passaram a refletir sobre a sua postura, revendo processos e tentando associar suas marcas às questões ambientais, visando alcançar (no mínimo) a simpatia dos consumidores, neste cenário têm surgido as ações de marketing conhecidas como Marketing Ambiental.

Contudo o Marketing Ambiental tem se mostrado muito mais uma série de ações planejadas de Propaganda e Publicidade para convencer o público-alvo de que as empresas estão preocupadas com as questões ambientais, quando na realidade elas estão focando diretamente o aumento dos índices de vendas ou das margens de lucro.

Por outro lado, outras organizações chegam ao absurdo de divulgarem que cumprem as legislações ambientais vigentes como se isso fosse um diferencial, sendo que cumprir as leis é obrigatório para que elas possam permanecer em operação.

Ecomarketing uma nova demanda

Segundo Cleyton Carlos Torres é jornalista e blogueiro. consultor de mídias digitais, pós-graduado em Assessoria de Imprensa, Gestão da Comunicação e Marketing.

As organizações empresariais se defrontam, atualmente, com uma nova demanda de necessidades corporativas, relacionadas não só aos seus produtos e serviços, mas também às suas interações com a sociedade e o meio ambiente ao seu redor.

Um dos grandes desafios das empresas em um contexto caracterizado por uma “nova economia” (a economia do politicamente correto e do socialmente responsável) diz respeito à colocação da sua imagem no mundo globalizado em plena era da informação.

São cada vez menores as diferenças entre os produtos das grandes e pequenas empresas, nacionais e internacionais, pois a globalização, apagando limites geográficos e mesclando centenas de culturas diferentes, tornou-os tão próximos em estrutura física e de qualidade, que já não se leva mais em conta apenas o preço, o design ou os demais fatores comuns. É nessa hora que se vêem os benefícios da “era da informação”.

Cada vez é mais comum um número maior de pessoas que questionam o fato de que se ao consumirem determinado produto de uma marca específica, estarão ajudando na construção de uma sociedade mais justa, sendo esta marca pertencente à uma empresa reconhecidamente sócio-responsável.

Cada vez mais, preço e qualidade são posições secundárias, sendo substituídos pela ética, princípios e valores.

A era da informação está criando uma enorme geração de consumidores socialmente responsáveis, os chamados “consumidores verdes”, que deixam de adquirir um produto ou, de fato, o adquirem, se a empresa estiver relacionada com alguma ação ou projeto social.

Com isso, as empresas privadas e as instituições sem fins lucrativos - e, por extensão, os produtos e/ou serviços que representam – ganham novas e importantes dimensões, constituídas pelos valores de uma nova cultura organizacional, baseada no ser politicamente correto, cristalizando, desse modo, uma imagem institucional positiva junto aos públicos externo e interno com os quais a organização interage, não dando satisfações somente aos acionistas, mas também colocando na agenda os consumidores e funcionários.

Entretanto, as práticas de responsabilidade social empresarial são, de fato, um modismo das corporações desde o final do século XX, período em que nasce o chamado “green marketing”, ou “marketing verde”.

Nunca se falou tanto em sustentabilidade social, produtos produzidos de maneira politicamente correta e, principalmente, nunca os passos da iniciativa privada e das organizações sem fins lucrativos andaram tão próximos e ao mesmo tempo nunca foram tão importantes.

Logo, o desafio desse ecomarketing nesse contexto pós-moderno é aliar, em um mesmo processo estratégico empresarial, a imagem da empresa, a responsabilidade social empresarial e, devido às eras tecnológica e de informação em que vivemos, explorar ao máximo os canais das novas mídias digitais, criando uma interface entre empresa e sociedade que caracterize o século tecnológico no qual estamos inseridos, usando a mídia digital não para uma empresa parecer socialmente responsável, mas para ajudá-la a efetivamente ser.

ECOMARKETING

Quando se trata de busca dos responsáveis pelo processo produtivo nocivo ao meio ambiente apontamos as empresas, especificamente o departamento de marketing que tem como finalidade vender uma maior quantidade de produto e gerar mais consumo através de propagandas e distribuição que não se preocupam em replanejar suas ações a fim de contribuir para a preservação ambiental.

Sendo assim, o marketing verde surgiu para melhorar a imagem institucional e garantir uma lucratividade no processo produtivo das organizações, ou seja, vender produtos e proteger o meio ambiente.

Criando assim um novo conceito de marketing que trabalha a necessidade de rever a questão do processo produtivo desenvolvido através da tecnologia moderna no que se refere ao provisionamento de estruturas e tecnologias orientadas pelo marketing, que serão compatíveis com o equilíbrio ecológico, permitindo ampla conveniência, uso de recursos não poluentes, reciclagem de materiais, replanejamento de produtos, expansão da tecnologia de recuperação e reciclagem de detritos de consumo e de indústria.

O marketing neste caso deverá operar como poderoso redutor da tendência à extinção de espécies e do meio Ambiente, denominado ecomarketing.

Muitas empresas atraem consumidores com sua participação em produtos das linhas verdes, entendidos como desenvolvidos para serem menos prejudiciais e mais amigos do meio ambiente.

Esta tendência social também é um fenômeno do marketing, que está dando espaço a aparição de um novo segmento de consumidores verdes.

Esses consumidores agora

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