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Economia Brasileira

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Por:   •  9/9/2014  •  1.322 Palavras (6 Páginas)  •  870 Visualizações

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QUESTÃO 1: Aqui o aluno deve ser estimulado a estudar as principais atividades de aprendizagem sugeridas pelo livro-texto da disciplina. Essas atividades constam nas páginas 39 a 41 do referido livro. As questões sugeridas seguem abaixo:

1. (8 pontos): Podemos afirmar que a formação econômica brasileira ajuda a pensar o Brasil? Explique de acordo com a realidade do seu município.

Sim, a economia está muito ligada à identidade de um país. O Brasil teve uma origem extrativista agrária, visto que predominou durante muito tempo a economia baseada em monoculturas de café, cana-de-açúcar, borracha e mais recentemente a soja, além da extração de minerais como ouro, diamante e minério de ferro. A polarização destes seguimentos se enraizou na cultura da sociedade, bem como foi definitivo para a formação das grandes cidades e a concentração da renda em certas regiões, além de polarizar níveis de conhecimento na criação de escolas técnicas e faculdades. No município de Bambuí, onde moro, com a vinda de uma Usina há grande influência do setor de álcool na economia e subsistência da população. A época da entre safra é o período em que o comércio mais vende, além é claro, da maior circulação monetária em áreas de lazer e saúde, como as academias e clubes. A escola IFMG é também um instrumento de aceleração econômica na cidade, pois além de ter um quadro extenso de servidores, estimula a vinda de estudantes para a cidade, o que ajuda na economia interna da cidade.

2. (8 pontos): Podemos afirmar que a desigualdade regional foi criada devido a quais fatores? É possível superá-la diante do processo de concentração e centralização do capital? Para responder a esta questão, procure conversar, se possível, com alguns secretários municipais.

Respondendo a primeira pergunta a desigualdade regional pode ser explicada por diversos fatores que podem ser históricos, econômicos, sociais, etc. Já a segunda na prática segundo Carlos Gomes da Universidad Técnica de Lisboa não, a medida em que se desenvolve a produção e a acumulação capitalista, desenvolve-se também a concorrência e o crédito, que constituem as duas alavancas mais poderosas da centralização. A luta concorrencial é conduzida pelo embaratecimento das mercadorias ou pela alteração da qualidade, e depende da produtividade do trabalho e da intensidade da produção. Nesta luta os capitais maiores batem os menores. Estes se vêm forçados a ocorrer apenas às esferas de produção das quais a grande indústria não se interessou ou apenas se apoderou esporadicamente. A concentração do capital e a conseqüente centralização dão lugar a que o trabalho assalariado e os meios de produção se juntem em grandes empresas, e se intensifiquem os contrastes sociais e acentuem os antagonismos entre classes sociais.

3. (8 pontos): Podemos afirmar que a questão política interfere no processo econômico brasileiro? Então, por que tantos desempregados?

Sim. Segundo Lesbaupin (2004) na verdade, o desemprego não está sendo produzido principalmente pela modernização: ele está sendo produzido pela política econômica neoliberal adotada. Esta política tem por objetivo controlar a inflação e, para isto, seu principal instrumento é o desemprego massivo. Segundo Cláudio Salm, no Brasil, “a utilização de elevadas taxas de juros como instrumento singular para coibir a ameaça de recrudescimento da inflação, acabou fazendo do desemprego a verdadeira âncora da estabilização dos preços”.

4. (8 pontos): Industrialização é sinônimo de desenvolvimento?

Segundo Oliveira (2012) apud Sliwiany (1987) a industrialização não gera unicamente aumento do produto e da renda nacional, ela amplia a distância entre crescimento econômico e desenvolvimento (qualidade de vida), pois provoca, dentre outros fatores, a destruição e poluição do meio ambiente, distorções de urbanização e alienação do ser humano. A necessidade de promover a industrialização e o crescimento econômico ofusca a visão dos planejadores e dificulta a visualização daquilo que realmente importa no processo de desenvolvimento: a qualidade de vida da população. Ainda segundo Oliveira (2002) por muito tempo foi esquecido que as pessoas são tanto os meios quanto o fim do desenvolvimento econômico. O que importa, na verdade, mais do que o simples nível de crescimento ou de industrialização é o modo como os frutos do progresso, da industrialização, do crescimento econômico são distribuídos para a população, de modo a melhorar a vida de todos.

QUESTÃO 2 (14 pontos): Faça uma pesquisa na internet, em artigos científicos e textos acadêmicos (dica: essa pesquisa pode ser feita no Google Scholar) e explique os motivos que levaram Celso Furtado a identificar, no processo de industrialização brasileiro pós-1929, o que ele chamou de "deslocamento do centro dinâmico".

Para Furtado (apud Oliveira), o deslocamento que se produz é do antigo centro – o Nordeste açucareiro – para o Sudeste – que se industrializará. Mas a economia brasileira não constituía um “sistema”, nem sequer uma economia “nacional” propriamente dita, pois o Nordeste mantinha poucas relações mercantis com o restante do país e sua principal produção não se destinava ao Sudeste, mas ao exterior.

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