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Economia Brasileira

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Por:   •  27/3/2015  •  731 Palavras (3 Páginas)  •  194 Visualizações

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O artigo a seguir é uma adaptação da apresentação feita pelo autor na ocasião da Conferência de Escola Austríaca, ocorrida nos dias 6 e 7 de setembro, em São Paulo. Daí seu tom mais coloquial.

dilma21.jpgO que aconteceu? Por que a coisa desandou? Por que aquela economia que parecia tão pujante em 2010, cujo PIB havia crescido 7,5%, entrou em recessão? Qual foi a lambança?

Mais ainda: quem é realmente o responsável por tudo?

Panorama

Como o IBGE divulgou no final de agosto, a economia brasileira está oficialmente em recessão. Já são dois trimestres seguidos de encolhimento da economia, e é isso o que configura aquilo que os tecnocratas chamam eufemisticamente de "recessão técnica".

Só que a real situação é ainda pior do que esses números sugerem.

Comparando o segundo trimestre de 2014 com o segundo trimestre de 2013 — ou seja, comparando dois períodos iguais de anos consecutivos —, o encolhimento da economia foi de quase 1%.

Para uma economia do tamanho da brasileira, um encolhimento de 1% não é pouca coisa; são quase R$50 bilhões a menos sendo produzidos em termos de bens e serviços.

Só que, ao se esmiuçar as variáveis contidas no PIB, as coisas pioram.

Analisando o que houve com os investimentos em máquinas, equipamentos, instalações e infraestrutura — e os investimentos são a variável mais importante do PIB porque são eles que indicam a saúde da economia e são eles que permitem que a situação futura seja melhor —, o quadro é desolador.

Comparando o segundo trimestre de 2014 com o segundo trimestre de 2013, os investimentos encolheram incríveis 11,2%.

Vale enfatizar: onze por cento!

Isso não é um fenômeno corriqueiro; isso não é um mero soluço.

Mas tudo ainda piora.

Em termos trimestrais — ou seja, comparando um trimestre com o trimestre imediatamente anterior —, os investimentos vêm caindo por quatro trimestres seguidos.

Veja o gráfico e observe como a queda está se intensificando. No terceiro trimestre de 2013, os investimentos caíram 1,7%. No quarto trimestre de 2013, caíram 1,9%. No primeiro trimestre de 2014, caíram 2,8%. E no segundo trimestre de 2014, caíram 5,3%.

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Ou seja, os investimentos embicaram para baixo e estão caindo de forma acelerada.

De novo, isso não é uma coisa passageira; isso não é algo circunstancial. Investimentos se contraírem, e de forma cada vez mais acentuada, significa que — parodiando o Marcellus de Hamlet — há algo de podre nos fundamentos da economia.

E esse algo de podre pode ser confirmado pelo ambiente geral do empreendedorismo: o número de empresas sendo abertas está diminuindo drasticamente.

A abertura de novas empresas no Brasil fechou o primeiro semestre de

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