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Economia E Mercado Port. 1

Artigo: Economia E Mercado Port. 1. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/2/2014  •  1.367 Palavras (6 Páginas)  •  444 Visualizações

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1-Concorrência perfeita

É um tipo ou estrutura de mercado onde existe um grande número de produtores e consumidores, descreve um mercado no qual nenhum agente tem capacidade para influenciar os preços (poder de mercado nulo). Assim, cada empresa age individualmente, sem precisar ter em conta as decisões das outras.

Observando o preço de mercado, O conjunto das empresas é quem determina a oferta de mercado, a qual interagindo com a demanda, determina o preço de equilíbrio. Independentemente da quantidade que uma empresa produz, essa empresa terá obrigatoriamente que vender a sua produção ao preço determinado pelo mercado.

Suas características: grandes números de empresas ofertando produtos substituíveis; inexistência de economia de escala (produção em larga escala); nenhuma empresa ou consumidor é suficientemente grande para impor preço, qualidade, tipo e outras condições - quem dita a regra é a lei da oferta e da procura - o senhor da situação é o mercado; vendedores e compradores ficam subordinado ao mercado.

• Homogeneidade do produto. - Supõe que não existe diferença entre os produtos.

• Transparência do mercado. - Todos os participantes têm pleno conhecimento das condições gerais em que opera o mercado.

• Liberdade de entrada e saída de empresas. - Facilidade da empresa em entrada e saída da atividade

A oferta e a demanda de um produto num mercado em concorrência perfeita, bem como o preço é determinado pelo mercado, cada empresa aceitará o preço como um dado fixo sobre o qual não pode influir.

A partir do preço de equilíbrio, cada empresa individual produzirá a quantidade que indica a sua curva de oferta, que será condicionada pelos custos de produção.

2- Porque não consegue influenciar o preço e pode vender a quantidade que quiser ao preço de mercado esse valor é fixado pelo equilíbrio entre a procura de mercado e a oferta de mercado, assim é produzida uma proporção muito pequena da produção total de determinados bens e os compradores conhece os preços praticados pela empresa.

3- não existem lucros extras ou extraordinários (onde as receitas superam os custos), mas apenas os chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário (seu custo de oportunidade, ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outra atividade, que pode ser associado a uma espécie de rentabilidade média de mercado). Assim, no longo prazo, quando a receita total iguala o custo total, o lucro extraordinário é zero, embora existam lucros normais, pois nos custos totais, como vimos no capítulo anterior, estão incluídos os custos implícitos (que não envolvem desembolso), o que inclui os lucros normais. Em concorrência perfeita, como o mercado é transparente, se existirem lucros extraordinários, isso atrairá novas firmas para o mercado, pois que também não há barreiras ao acesso. Com o aumento da oferta de mercado (devido ao aumento no número de empresas), os preços de mercado tenderão a cair, e consequentemente os lucros extras, até chegar-se a uma situação onde só existirão lucros normais, cessando o ingresso de novas empresas nesse mercado.

4- Na concorrência perfeita a demanda pela produção é uma pequena parcela da demanda do mercado, é por isso que não tem influencia sobre o preço de equilíbrio, sendo determinado pela oferta e demanda do mercado.

5- Estudo de case (empresa de concorrência perfeita)

Os segredos da Cacau Show

A Cacau Show nasceu quando o fundador, Alexandre Tadeu da Costa, um rapaz de família humilde, filho de pai tecelão e mãe vendedora de produtos de beleza em domicílio, começou a revender chocolates de uma indústria. Na primeira Páscoa, em 1988, ele vendeu, além de outros produtos, dois mil ovos de 50g. Porém, quando chegou à fábrica, ele descobriu que cometera um enorme engano, por não conhecer o suficiente a linha de produtos da empresa que, na verdade, não fabricava ovos de 50g e não teria condições de fabricá-los antes do domingo de Páscoa para honrar as vendas efetuadas. Frente a isso, preocupado em honrar a encomenda e em não perder o pedido, o estudante, então com 17 anos, comprou a matéria prima necessária e procurou alguém que estivesse acostumado a fabricar chocolates em casa. Em uma loja especializada no ramo, conheceu uma senhora que fazia chocolates caseiros e que veio a ser a primeira funcionária da CACAU SHOW.

Comprou formas, embalagens e quantidades suficientes do produto em barras para derreter e em seguida transformá-lo em ovos de Páscoa.

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Durante três dias, com uma jornada diária de 18 horas de trabalho e com um prazo de entrega apertado, foi possível a entrega da encomenda. Essa operação gerou um lucro líquido de aproximadamente US$ 500. Depois da experiência, Alexandre percebeu que havia um mercado muito pouco explorado de chocolates artesanais e resolveu investir nisso. Com esse capital inicial, a empresa iniciou suas atividades em 1989 no bairro da

Casa Verde, em São Paulo. O empreendimento se estabeleceu numa sala de 12 m² da empresa de seus pais, que inicialmente foi cedido sem custo por seis meses.

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