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Educação

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Por:   •  29/5/2014  •  Resenha  •  526 Palavras (3 Páginas)  •  224 Visualizações

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Educação: veja como a classe empresarial pode contribuir para a qualificação dos profissionais

Cresce o número de empresários comprometidos com a educação e que estão pondo a mão na massa para ajudar o Estado a desenvolver e colocar de pé planos e projetos voltados para a melhoria do ensino

Uma questão preocupa governos e empresários: como melhorar o nível da educação brasileira e, portanto, a qualidade dos profissionais para sustentar um crescimento maior da economia?

Os gargalos são muitos. Em primeiro lugar, ainda estamos longe de alcançar as metas de universalização da educação conquistadas por economias mais avançadas e algumas emergentes. Só para citar um exemplo, de cada 20 estudantes que ingressam na primeira série do ensino básico, apenas 10 concluem o ensino médio, conforme informou em recente entrevista a presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna. E não basta colocar as crianças e jovens na sala de aula. O drama maior é a qualidade de ensino, como enfatiza Viviane: "E desses dez alunos, apenas dois sabem o básico da língua portuguesa e somente um tem o conhecimento mínimo de matemática".

Obviamente, esses estudantes que tiveram uma má formação no ensino fundamental e médio levam suas deficiências para a universidade – e não será lá que eles vão corrigir suas carências. Os resultados dessa cadeia de ineficiência educacional são amplamente conhecidos, como os baixos índices de aprovação no exame da OAB (obrigatória para que o advogado formado possa exercer a profissão) ou os prejuízos que a economia sofre por causa da má qualidade de projetos de engenharia, conforme admitem as próprias entidades de classe.

Empresários e executivos enfrentam no dia a dia as consequências da má formação dos profissionais. Algumas empresas simplesmente não conseguem suprir as vagas disponíveis, como ocorre com frequência em Tecnologia da Informação e áreas que necessitam de engenheiros, principalmente. Outras organizações são obrigadas a fazer grandes investimentos para treinar ou melhorar a formação dos profissionais. Há até aquelas que são obrigadas a importar profissionais.

O Brasil carece de um planejamento eficaz para melhorar a educação, em todos os níveis. É óbvio que isso requer recursos, melhor formação dos professores, salários mais dignos para os mestres, mas há outros fatores importantes que dependem mais de planejamento, cooperação da sociedade e vontade política do que de verbas adicionais. Um desses fatores, por exemplo, é a necessidade de uma reforma curricular capaz de aproximar o ensino da nova realidade do mercado.

Quando se fala em cooperação da iniciativa privada, logo se pensa em recursos financeiros que ela possa alocar na educação, principalmente nas escolas públicas. Mas existe outra contribuição muito mais importante que a classe empresarial pode dar à causa da educação, que são suas competências essenciais, como a capacidade de gerenciar recursos com eficiência para atingir objetivos claros e concretos.

Uma boa notícia é que cresce o número de empresários comprometidos com a educação e que estão pondo a mão na massa para ajudar o Estado a desenvolver e colocar de pé planos e projetos voltados para a melhoria do ensino. Afinal, são eles que arcam no dia a dia com o problema da má formação dos profissionais.

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